Gomphrena officinalis Mart.

Paratudo, paratudinho, raiz-do-padre e perpétua-do-cerrado.

Sinonímia 
Gomphrena arboreescens L. f.
Família 
Informações gerais 

Nativa dos cerrados de Minas Gerais e São Paulo. Pode ser cultivada como ornamental. Suas principais indicações são: depurativa, anti-inflamatória, broncodilatadora, antibacteriana, emenagoga, eupéptica e tônica[1,2,3].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 71-73.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 130-131.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 51.
Descrição da espécie 

Planta herbácea, com até 40 cm de altura, pouco ramificada; folhas simples, inteira, opostas, com aproximadamente 7 cm de comprimento, revestidas de pelos longos, rígidos e amarelados, atingindo de 4 a 7 cm de comprimento; flores pequenas, alaranjadas, dispostas em inflorescências globosas terminas; possui raiz tuberosa ou lenhosa (xilopódio)[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 71.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 51.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Paratudo, paratudinho, perpétua e raiz do padre Brasil Folha

Antimalárica, antitérmica, antidiarreica, tônica, emenagoga, eupéptica e desintoxicante.

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[ 1 ]
Paratudo, paratudinho, perpétua e raiz do padre Brasil Raiz

Tônico digestivo, febrífugo, carminativo e excitante.

Chá (decocção).

Uso interno.

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[ 2 ]
Paratudo, paratudinho, perpétua e raiz do padre Brasil Inflorescência

Antidismenorreica.

Chá (infusão). 

Uso interno.

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[ 2 ]

Referências bibliográficas

1 - BOTSARIS, A. S. et al. Plants used traditionally to treat malaria in Brazil: the archives of Flora Medicinal. J Ethnobiol Ethnomed, v. 3, p.1-8, 2007. doi: 10.1186/1746-4269-3-18
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 51.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Raiz seca

100 g

Raiz fresca

200 g

                                                                 * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de raiz seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de raiz fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Quadros infecciosos em geral e inflamação intestinal.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 136-137.

Dados Químicos
[ 1 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Fitosteroides

ecdisteona.

Saponinas

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 51.

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