Originaria da América do Norte, nas montanhas rochosas de Oregon, sendo cultivada na Costa do Pacífico dos Estados Unidos, Canadá e África Oriental. Suas principais indicações são: laxante, orexígena (em baixa dose), colagoga e hipocolesterolemiante[1,2,3,4,5,6,7].
Espécie arbórea, atingindo de 6 a 18 m de altura, esgalhada, com ramos cinza tomentosos quando jovens, casca aromática e de sabor amargo; folhas alternas, oblongo-ovais, dentadas, base arredondada às vezes estreitando no pecíolo, com 17 cm de comprimento x 7,5 cm de largura, pecíolos de 8 a 18 mm de comprimento; flores em racemos axilares, pequenas, esverdeadas; frutos de coloração roxo escuro; fruto em bagas duras e escuras, com 3 sementes ovais, negras, brilhantes e membranosas[1,2,3].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cáscara-sagrada | Brasil | Casca | No tratamento da constipação intestinal eventual. | Decocção: 0,5 g (1 colher de café) do material vegetal (seco) em 150 mL (1 xícara de chá). | Tomar ½ a 1 xícara (de chá) antes de dormir. | Cautela ao associar com antiarrítmicos, glicosídeos cardiotônicos, laxantes e suplementos de sais minerais. Contraindicada em casos de obstrução e inflamação intestinal aguda (Doença de Chron, colite e intestino irritável), apendicite, refluxo ou dor abdominal, gravidez e lactação. Não se deve usar por mais de 4 semanas, pois pode provocar diarreia, lesão intestinal e perda de eletrólitos. | [
  
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Referências bibliográficas
Antitumoral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato aquoso (decocção). Rendimento: 15,8%. Concentrações para ensaio: 15,6 a 2000 µg/mL. | In vitro: Em células de câncer hepático de humanos (HepG2/C3A, HA22T/VGH, SK-HEP-1, Hep3B e PLC/PRF/5) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade. 
 | Neste estudo, dentre as 15 espécies vegetais, Rhamnus purshiana não apresenta citotoxicidade significativa, contudo Coptis groenlandica demonstra potente atividade antitumoral. | [
  
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Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
ácidos linoleico e ácido mirístico.
Antraquinonas livres
crisofanol, aloe-emodina, emodina e fisciona.
Compostos fenólicos
ácido siríngico.
Glicosídeos antraquinônicos
cascarosídeos A, B (aloína), C e D (crisaloína), E e F (emodia-antrona).
Lactonas sesquiterpênicas
Óleos essenciais
Princípios amargos
Proteínas
ramnotoxina.
Resinas
Sais minerais
Taninos
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não usar por período prologando, mais que 2 semanas de uso requer supervisão médica[1].
em menores de 12 anos, gestantes, lactantes, pacientes portadores obstrução intestinal, estenose, atonia, doenças inflamatórias do cólon (doença de Chron, colite), apendicite, dor abdominal de origem desconhecida e estados de desidratação grave (água e eletrólitos)[1,2,3,4].
devido ao efeito purgante, pode ocorrer queixas espasmódicas. O uso prolongado, pode provocar diarreia, lesão intestinal e perda de eletrólitos, em especial de potássio. Também pode ocorrer hiperaldosteronismo, albuminúria, hematúria, inibição da motilidade intestinal, fraqueza muscular, problemas cardíacos, deficiência de vitaminas e minerais, esteatorreia, melanose do colón e pigmentação da urina. Em casos raros, pode causar arritmias cardíacas, nefropatias, edema e desgaste ósseo acelerado. A casca não deve ser utilizada fresca, pois pode provocar vômitos, cólicas intensas, diarreias, queda de pulsação, aumento do fluxo menstrual e irritação renal[1,2,3,4,5].
cautela ao associar com antiarrítmicos, glicosídeos cardiotônicos, laxantes e suplementos de sais minerais. O uso concomitante com outros medicamentos que induzem a hipocalemia (diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteroides, raiz de alcaçuz e outros) pode agravar o desequilíbrio eletrolítico. A administração concomitante de indometacina (AINEs) com derivados do antraceno pode ocorrer diminuição do efeito terapêutico devido a inibição da prostaglandina E2[1,2,3].
Referências bibliográficas
 
                









