Ocorre no Brasil, principalmente nos biomas da Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa. Muito cultivada como ornamental. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, cicatrizante, antiespasmódica, anti-hemorrágica, eupéptica e estomáquica[1,2].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Arnica nacional, arnica brasileira e cravo-de-urubu | Brasil | Planta toda | No tratamento de pico-de-papagaio e esporão. | Pomada: incorporar 10 mL da tintura de arnica-brasileira em 100 g de vaselina sólida. | Aplicar até 6 vezes ao dia. | Utilizar por até 30 dias, em problemas de baixa gravidade. Contraindicada na gestação e lactação. | [
  
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| Arnica-brasileira | Vale do Juruena/MT (Brasil) | - | Cicatrizante (feridas, lesões e fraturas), analgésica e anti-inflamatória (contusões e reumatismo), no tratatamento de infecções da próstata e útero, anemia, bronquite, gripe e pneumonia. | - | - | - | [
  
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| Arnica-brasileira | Distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (Poconé-MT, Brasil) | Planta toda | Cicatrizante (feridas e fraturas), analgésica, depurativa, anti-hipertensiva, relaxante muscular, estomáquica, vermífuga, no tratamento de inflamação uterina, renal, constipação intestinal e pneumonia. | Infusão, decocção, maceração e tintura. | - | - | [
  
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Referências bibliográficas
Antimicrobiana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial (folha). Rendimento: 0,5%. | In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Klebiella pneumoniae, Escherichia coli, Salmonella setubal, Bacillus subtilis, Pseudomas aureginosa, Saccharomyces cerevisae e Candida albicans submetidas aos testes de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração letal mínima (CLM), e disco-difusão para determinar o halo de inibição (mm). 
 | Observou-se que o óleo essencial de S. microglossa apresenta atividade antimicrobiana, dose-dependente. | [
  
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Hemolítica e Anti-hemolítica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água. Outras plantas em estudo: Artemisia absinthium, Lippia sp., Bryophyllum sp., Cymbopogon citratus e Mentha x vilosa. | In vitro: Em eritrócitos isolados de humanos saudáveis, incubados com os extratos vegetais e cloreto de sódio (NaCl), com posterior análise de parâmetros de estabilidade osmótica dos eritrócitos. 
 | Observou-se que os extratos protegeram contra a hemólise, contudo S. microglossa e Bryphyllum sp., também demonstram ação hemolítica. | [
  
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Tintura | Alcoolatura | ||
| Componente | Quantidade | Componente | Quantidade* | 
| Álcool etílico/água 70% | 1000 mL | Álcool etílico/água 80% | 1000 mL | 
| Folha e flor seca | 100 g | Folha e for fresca | 200 g | 
Tintura: pesar 100 g de folha e flor seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha e flor fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Contusões, artralgias e mialgias.
Uso oral: em diluições decimais, tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: incorporar em pomadas ou cremes.
Referências bibliográficas
Aminas
α-amirina.
Carotenoides
Diterpenos
solidaginona.
Esteroides
α-espinasterol.
Fenóis
Flavonoides
quercetrina.
Hidrocarbonetos
β-farneseno.
Lactonas sesquiterpênicas
helenalina e dihidrohelenalina.
Óleos essenciais
α e -β-pineno, mirceno, α-felandereno, δ-3-careno, limoneno, β-ocimeno, acetofenona, α-camfolenal, sesamol, isolongifoleno, α-1,7-di-epi-cedreno, cariofileno, α-humuleno, β-cubebeno, biciclogermacreno, α-farneseno, δ-cadineno, spatulenol, 1,10-di-epi-cubenol, α-epi-cadinol, cubenol, α-eudesmol, dihidroeudesmol e zizanal.
Poliacetilenos
Polissacarídeos
Saponinas
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias[2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2].
cautela ao administrar internamente, pois apresenta discreta toxicidade[1].
substitui ou potencializa a ação da Arnica montana (arnica)[1].
Referências bibliográficas
 
                









