Originária da América do Sul e cultivada, em sua maioria, para exploração dos frutos como alimento. Suas principais indicações são: antisséptica, anti-inflamatória, antiasmática, antiparasitária, espasmolítica, laxativa, digestiva, vermífuga, expectorante e calmante[1,2,3,4].
Arbusto lactescente, de caule oco, ereto e fistuloso, não ramificado na base e centro, de 3 a 4 m de altura, sempre guardando as “cicatrizes” de onde caíram as folhas; folhas palmatilobadas com cerca de 7 lóbulos, pecíolos ocos e longos, alternas e ásperas; flores unissexuais e hermafroditas, de cor creme; fruto do tipo baga, com polpa carnosa e saborosa; flores de cor creme, dispostas em amplas panículas. Existem as plantas “fêmeas” (com flores agrupadas no caule) e as plantas “machos” (com flores em cachos pendentes), com algumas flores hermafroditas que darão o mamão-macho ou mamão de corda[1,2].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Mamoeiro | Ceará (Brasil) | Folha ou raiz | Purgativa (em doses fortes), antidiarreica, tônica, Diurética. | Infusão. | Uso oral. | - | [
  
          1  
] | 
| Omupapali | Budondo (Uganda) | Caule jovem | Repelente. | Macerar o caule para obter a seiva. | Uso externo: aplicar na pele. | - | [
  
          2  
] | 
| Pata pata | Nsukka (Nigéria) | Folha | No tratamento da malária. | Decocção. Pode-se associar a outras plantas: Azadirachta indica, Mangifera indica, Psidium guajava, Moringa oleifera ou Cymbopogon citratus. | - | - | [
  
          3  
] | 
| Mamão papaia ou loflê (baoulé) | Costa do Marfim (África Ocidental) | Raiz e folha | No tratamento da úlcera de Buruli. | Infusão. | Uso externo: aplicar na ferida 2 vezes ao dia. | - | [
  
          4  
] | 
| Pappali | Vale de Kerala (Índia) | Látex | Laxante. | - | Uso oral. | - | [
  
          5  
] | 
| Pappali | Vale de Kerala (Índia) | - | No tratamento de febre viral. | - | Associar com Acranthus aspera e sal. | - | [
  
          5  
] | 
| Pappali | Vale de Kerala (Índia) | - | No tratamento de problemas de ouvido, nariz, garganta e olhos. | - | - | - | [
  
          5  
] | 
| Kapaya | Ilha de Batan (Filipinas) | - | Doenças do sistema digestivo, constipação intestinal, diarreia, inflamação do reto, úlcera e dor de dente. | - | No caso de constipação intestinal ingerir o fruto maduro. | - | [
  
          6  
] | 
| Papawe | Venda (África do Sul) | Folha | Imunoestimulante, antifertilidade, anti-hemíntica, antidisentérica amebiana, Antiasmática, Antitérmica, útil no tratamento de feridas, queimaduras e problemas gástricos. | - | - | - | [
  
          7  
] | 
| - | Senegal (África Ocidental) | Folha | Antidisentérica, antifúngica (pele), antitussígena, útil no tratamento de feridas, gonorreia e outras doenças venéreas. | - | - | - | [
  
          8  
] | 
| Kophol e pepe | Assam do Sul (África) | Raiz | No tratamento de desordens do sistema digestivo. | Infusão. | - | - | [
  
          9  
] | 
| Borɔferε | Ashanti (Gana) | Semente (principalmente) e folha (raramente) | Anti-helmíntica (nematoides, filariose linfática, verme da Guiné e ancilostomídeos). | - | Sementes: ingerir moídas ou inteiras. Folhas: como cataplasma. | - | [
  
          10  
] | 
| Mophopho | Província do Limpopo (África do Sul) | Raiz | No tratamento do diabetes, hipertensão e aborto. | - | - | - | [
  
          11  
] | 
| Papita | Udhampur (Índia) | Semente ou fruto verdes | - | - | A ingestão tem ação abortiva no homem e nos animais. | [
  
          12  
] | |
| Papaye | Indígenas Wayãpi da Bacia de Oiapoque (Guiana Francesa) | Látex | No tratamento da leishmaniose. | - | Uso externo: aplicar no local. | - | [
  
          13  
] | 
| UHa’é | Aldeia Ngadas | Fruto verde | No tratamento de feridas (fruto verde), febre e diarreia (folha) e vermes (semente). | Fatiar o fruto verde. | Uso externo: aplicar na ferida. | - | [
  
          14  
] | 
| Papaya e papaypan | Yanesha (Peru) | Folha (amarela | No tratamento da malária e leishmaniose cutânea. | Infusão. | Tomar 150 mL (meia xícara) 3 vezes ao dia. | - | [
  
          15  
] | 
| Papaya e papaypan | Yanesha (Peru) | Látex | No tratamento da malária e leishmaniose cutânea. | - | Uso externo: aplicar diariamente na pele. | - | [
  
          15  
] | 
Referências bibliográficas
Ansiolítica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto maduro | Extrato etanólico: maceração de 200 g do material vegetal (fresco) em 50 mL de etanol à 80%. Rendimento: 16% (p/p). Doses para ensaio: 50, 100, 200 e 400 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss submetidos aos testes: labirinto em “T” elevado, de escadas, de campo aberto e tempo de sono induzido por cetamina. | O extrato etanólico do fruto maduro de C. papaya apresenta atividade ansiolítica. | [
  
          35  
] | 
Anti-helmíntica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato aquoso: material vegetal (seco) em água. Dose para ensaio: 1,2 g/kg. | In vivo: Em ratos albinos infectados por Hymenolepis nana. | Observou-se que o extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade anti-helmíntica, sendo promissor no tratamento de infecções por H. nana. | [
  
          33  
] | 
Anti-hipertensiva
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 20 mL de hexano ou diclorometano. | In vitro: Ensaio de inibição enzimática: α-amilase, α-glucosidase e enzima conversora da angiotensina I (ECA). 
 | Observou-se que o extrato de diclorometano inibiu potentemente a enzima ECA. |  | 
| Fruto imaturo | Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (fresco) em 500 mL de etanol. Rendimento: 0,35 ± 0,06 g. | In vitro: Em artérias (aorta, renal e vertebral) de coelhos submetidas a avaliação da contratilidade. In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão renal e hipertensão induzida por acetato de desoxicorticosterona (DOCA). | Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta atividade anti-hipertensiva. | [
  
          57  
] | 
| Folha | Extrato metanólico: 160 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol. Rendimento: 25,5 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. | In vivo: Em ratos WKY e SHR submetidos a avaliação da atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) e do barorreflexo. | Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta atividade anti-hipertensiva, através da inibição de ECA e sensibilização do barorreflexo. | [
  
          32  
] | 
Anti-inflamatória
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato etanólico: maceração de 400 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol. Rendimento: 27,2 g. Doses: 25, 50, 100 e 200 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao teste de edema de pata induzido por carragenina, teste de granuloma induzido por “pellets” de algodão (inflamação subaguda) e artrite induzida por formaldeído. | Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta atividade anti-inflamatória. | [
  
          47  
] | 
| Folha | Extrato etanólico: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol absoluto. Rendimento: 5%. Dose para ensaio: 100 mg/kg. | In vivo: Em camundongos BALB/c com inflamação alérgica das vias aéreas induzida por ovalbumina. | Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta ação anti-inflamatória, reduzindo os níveis de expressão de IL-4, IL-5, eotaxina, TNF-α, NF-ĸB e iNOS. | [
  
          24  
] | 
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 100 a 1200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Carica papaya (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). | In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de hiperpirexia induzida por D-anfetamina e levedura Brewer, edema de pata induzido por carragenina, da placa quente, pressão mecânica e calor radiante na cauda. | Os extratos vegetais apresentaram atividades antipirética, anti-inflamatória e antinociceptiva. Esta associação de ervas compõe o fitoterápico Nefang, indicado para o tratamento sintomático da malária. | [
  
          29  
] | 
Anti-inflamatória e Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato etanólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol. | In vitro: Determinação da atividade antioxidante por medição de quimioluminescência, indução de danos oxidativos no DNA de Escherichia coli e teste do cometa, e atividade anti-inflamatória por citometria de fluxo em células δγT e dendríticas imaturas (imDC). 
 | Observou-se que C. papaya apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória. | [
  
          7  
] | 
Antifertilidade
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Fração: de benzeno. Subfração: metanol. Doses para ensaio: 50, 100, 250 e 500 mg/kg. | In vivo: Em ratos albinos Wistar submetidos a avaliação de segurança e ação contraceptiva da subfração metanólica por via oral. | Observou-se que a subfração de C. papaya apresenta atividade contraceptiva masculina, e ausência de efeitos colaterais significativos. | [
  
          43  ,   
          44  
] | 
| Semente | Extrato clorofórmico. Fração de benzeno. Dose para ensaio: 50 mg/kg. | In vivo: Em macacos Presbytis entellus entellus submetidos a análise seminal e testes funcionais do esperma. | A fração de benzeno de C. papaya apresentou ação contraceptiva, sem efeitos tóxicos significativos. | [
  
          48  
] | 
| Semente | Suspensão aquosa: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 0,5 mg/kg. | In vivo: Em ratos albinos submetidos à avaliação da contratilidade dos túbulos epididimários. | Observou-se que a semente de C. papaya reduz a resposta contrátil dos túbulos epididimários, de forma reversível. | [
  
          54  
] | 
| Semente | Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Fração: de benzeno. Doses para ensaio: 5 e 10 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar submetidos a análises morfológica, histológica, hormonal, seminal e funcionais do esperma. | Observou-se que a fração de benzeno apresenta ação antifertilidade, sem efeitos adversos significativos. | [
  
          56  
] | 
| Semente | Extrato aquoso: material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 20, 50, 75 e 100 mg/kg. | In vivo: Em coelhos submetidos a avaliação antifertilidade e efeitos toxicológicos do extrato vegetal. | Neste estudo não houve atividade antifertilidade. | [
  
          58  
] | 
| Semente madura | Solução coloidal: material vegetal (pó) em óleo de palma. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. | In vitro: Em gônadas de ratos Wistar para avaliar o efeito antifertilidade. 
 | Observou-se que em altas doses C. papaya reduz o número de espermatozoides nos túbulos seminíferos, e aumenta a quantidade de espermatozoides degenerados. | [
  
          59  
] | 
| Semente | Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Doses para ensaio: 20 e 50 mg/kg. | In vivo: Em coelhos tratados com extrato vegetal e submetidos a avaliação contraceptiva e reversibilidade do efeito. | O extrato de C. papaya apresenta ação antifertilidade, reversível, contudo não observou efeitos tóxicos e alteração da libido. | [
  
          60  
] | 
| Semente | Extrato aquoso: material vegetal (pó) em água. Rendimento: 4,5%. Doses para ensaio: 10 e 50 mg/kg. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a testes de fertilidade e toxicológico. | Observou-se que o extrato aquoso de C. papaya apresenta ação contraceptiva, reversível, além da ausência de efeitos adversos e alteração da libido. | [
  
          61  
] | 
| Semente | Extrato aquoso: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 5 e 20 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos a avaliação do efeito antifertilidade. | Observou-se que o extrato da semente de C. papaya apresenta ação contraceptiva, reversível, e sem toxicidade significativa. | [
  
          62  
] | 
Antimalárica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato aquoso ou etanólico: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). | In vitro: Em cepas de Plasmodium falciparum sensível à CQ (3D7) e multiresisnte (Dd2). Em linhagens humanas de hepatocarcinoma (Hep G2) e osteosarcoma epitelial (U2OS). 
 | Observou-se que a associação das espécies vegetais neste estudo, apresentou atividade antimalárica, através do sinergismo, e sem relatos de toxicidade. | [
  
          8  
] | 
| Fruto imaturo (casca ou polpa) | Extrato: 5 a 7 g do material vegetal (pó) em 50 a 75 mL de éter de petróleo, metanol e água. | In vitro: Em cepas de Plasmodium falciparum (FCK 2). 
 | Observou-se que C. papaya apresenta atividade antimalárica potente, principalmente o extrato a partir da casca do fruto imaturo. | [
  
          18  
] | 
| Folha | Extrato aquoso ou etanólico: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). Doses para ensaio: 75, 150, 300 e 600 mg/kg. | In vivo: Em camundongos BALB/c e ratos Wistar infectados com Plasmodium chabaudi e Plasmodium berghei, respectivamente. | Observou-se que a associação das plantas medinais citadas, apresenta potente atividade antimalárica, sem relatos de toxicidade. | [
  
          30  
] | 
Antimicobacteriana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato hidroalcoólico: material vegetal (pó) em água/etanol (70:30). Concentração: 25 mg/mL. | In vitro: Em cepas de Mycobacterium ulcerans e M. smegmati para o ensaio antimicobacteriano, e em células hepáticas humana para o ensaio de citotoxicidade. 
 | Observou-se que C. papaya apresenta atividade antimicobacteriana, porém com citotoxicidade. | [
  
          3  
] | 
Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto imaturo | Extrato aquoso: material vegetal (fresco) em água (1:20 p/v). Foram preparados extratos de várias partes do fruto: semente, polpa, casca, polpa/casca e semente/polpa/casca. | In vitro: Em pâncreas de ratos albinos Wistar submetidos a peroxidação lipídica induzida por Fe2+. 
 | Os extratos das diferentes partes do fruto de C. papaya apresentaram atividade antioxidante, principalmente para a associação semente/polpa/casca. | [
  
          37  
] | 
| Fruto imaturo | Extrato aquoso: material vegetal (fresco) em água (1:20 p/v). Foram preparados extratos de várias partes do fruto: semente, polpa, casca, polpa/casca e semente/polpa/casca. | In vitro: Em pâncreas de ratos albinos Wistar submetidos a peroxidação lipídica induzida por nitroprussiato de sódio e avaliação da atividade das enzimas α-amilase e α-glucosidase. 
 | Os extratos das diferentes partes do fruto de C. papaya apresentaram ação antioxidante, e inibiram a atividade das enzimas α-amilase e α-glucosidase, principalmente para a associação semente/polpa/casca. | [
  
          38  
] | 
| Folha | Extrato metanólico: material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 12,6%. Concentrações para ensaio: 0,25, 0,50, 1,00 e 2,00 mg/mL. | In vitro: Investigar o potencial antioxidante através da eliminação de radicais hidroxila e íon de hidrogênio, da atividade quelante e redução de íons ferroso e férrico. Em eritóricos humanos tratados com peróxido de hidrogênio (H2O2). 
 | Observou-se que a folha de C. papaya apresenta atividade antioxidante potente, dose-dependente. | [
  
          10  
] | 
| Fruto imaturo | Extrato aquoso: 10 do epicarpo (pó) em 150 mL de água. | In vitro: Em células neuronais humanas (SH-SY5Y) submetidas a citotoxicidade induzida por alumínio. 
 | O extrato aquoso do epicarpo de C. papaya apresentou atividade antioxidante, dose-dependente, atuando com um neuroprotetor. | [
  
          12  
] | 
| Folha | Extrato aquoso: 10 do epicarpo (pó) em 150 mL de água. | In vitro: Determinação da atividade antioxidante: DPPH e ABTS. Em células neuronais humanas (SH-SY5Y) submetidas ao estresse oxidativo por peróxido de hidrogênio (H2O2). 
 | O extrato aquoso do epicarpo de C. papaya apresentou atividade antioxidante potente, atuando com um neuroprotetor. | [
  
          14  
] | 
| Fruto | Suco: peso seco 106,07 mg/mL (p/v). Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg. | In vitro: Determinação do potencial antioxidante: radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP). In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao ensaio de peroxidação lipídica. | Observou-se que o suco de C. papaya apresenta potente atividade antioxidante, dose-dependente, comparada à vitamina E. | [
  
          50  
] | 
Antiparasitária
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato metanólico: 700 g do material vegetal (pó) em 3 L de metanol à 85%. Frações: éter de petróleo, acetato de etila e butanol. | In vivo: Em camundongos Swiss (CD-1) infectados por Schistosoma mansoni. | Observou-se que C. papaya reduz a infecção por esquistossomose, principalmente a fração butanólica. | [
  
          22  
] | 
| Fruto imaturo | Látex fresco (250 mg/mL) ou liofilizado (34 mg/mL). | In vitro: Teste de incubação de ovos e motilidade larval em fezes de ratos infectados com Strongyloides venezuelensis. 
 | O látex do fruto imaturo de C. papaya possui eficácia no tratamento de estrongiloidíase. | [
  
          26  
] | 
Antiprotozoária
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato etanólico: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 95%. | In vitro: Em cultura de Leishmania amazonensis (amastigota) e de Plasmodium falciparum resistente à cloroquina. 
 | Observou-se que C. papaya apresenta atividade significativa contra L. amazonensis. | [
  
          45  
] | 
| Semente | Extrato clorofórmico: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de clorofórmio. Doses para ensaio: 50 e 75 mg/kg. | In vivo: Em camundongos BALB/c infectados por Trypanosoma cruzi. | O extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade antiprotozoária, contudo, não houve erradicação do parasita (tripomastigota) na fase ativa da infecção. | [
  
          34  
] | 
Antiúlcera e Antiespasmódica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto imaturo | Extrato metanólico: 910 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 5,09%. Extrato aquoso: 500 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 4,8%. Doses para ensaio: 10, 100 e 1000 mg/kg, e 300 mg/kg. | In vivo: Em ratos e camundongos albinos submetidos ao teste de toxicidade aguda, úlcera gástrica induzida por indometacina e etanol, e análise da propulsão intestinal. | Os extratos de C. papaya apresentou ação antiúlcera, inibiu a motilidade intestinal e não houve relatos de toxicidade. | [
  
          16  
] | 
Antiviral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato aquoso: 17 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Concentração: 45 mg/mL. | In vitro: Em linhagem celular THP-1 infectada pelo vírus DENV-2, submetida as análises de atividade anti-dengue e secreção de IFN-α. Em amostra de sangue humano para análise da atividade hemolítica e anti-hemolítica. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos à trombocitopenia induzida por ciclofosfamida. | Observou-se que o extrato aquosos de C. papaya apresenta atividade antiviral e favorece o aumento dos níveis de plaquetas. | [
  
          1  
] | 
| Folha | Suco liofilizado: 50 g do material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg. | In vivo: Em camundongos AG129 infectados pelo vírus da denge DEN-2, submetidos ao ensaio da proteína não estrutural da dengue (NS1) e quantificação do nível viral por PCR (Reação em cadeia da polimerase). | Observou-se que o tratamento com o suco de C. papaya no início da viremia não alterou os níveis plasmáticos de NS1 e RNA viral, contudo houve redução da taxa de morbilidade nos animais. | [
  
          21  
] | 
Aumenta os níveis plaquetários
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Sumo. Doses para ensaio: 2 e 5 g/kg. | In vivo: Em ratos albinos submetidos à análise hematológica. | Observou-se que as folhas de C. papaya aumenta os níveis de plaquetas e hemácias. | [
  
          36  
] | 
| Folha | Sumo. | In vitro: Em amostras de sangue de 60 pacientes contaminados com o vírus da dengue. 
 | Observou-se que C. papaya promove o aumento das plaquetas, e impede a agregação plaquetária. | [
  
          4  
] | 
| Fruto imaturo | Polpa verde: produção de suco verde. | In vitro: Em culturas de células estaminais da polpa dentária humana decídua (SHED) e em leucócitos de sangue periférico. 
 | Observou-se que a polpa do fruto imaturo de C. papaya estimula a síntese de citocinas trombopoiéticas, principalmente IL-6 e SCF (fator de célula-tronco). | [
  
          5  
] | 
| Folha | Suspensão: 50 g do material vegetal em 50 mL de óleo de palma. Dose para ensaio: 15 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a avaliação da contagem de trombócitos. | Observou-se que a suspensão contendo C. papaya aumentou os níveis de trombócitos. | [
  
          42  
] | 
| Folha | Suco: 300 g do material vegetal (fresco) em água (volume final: 1000 mL). Doses para ensaio: 50 e 150 mg/kg. | In vivo: Em ratas albinas Wistar submetidas com trombocitopenia induzida por ciclofosfamida. Em camundogos Swiss submetidos a avaliação da atividade imunomoduladora. | Observou-se que o suco de C. papaya aumenta os níveis de trombócitos, principalmente na dose de 150 mg/kg, além de estimular o sistema imunológico. | [
  
          23  
] | 
| Folha | Extrato aquoso: decocção de 20% (p/v) do material vegetal (pó) em água. | In vivo: Em ratos Wistar com trombocitopenia induzida por busulfan. | Observou-se que a decocção de C. papaya aumenta os níveis de plaquetas, devido a presença, principalmente, de alcaloides. | [
  
          28  
] | 
Cicatrizante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato etanólico: 400 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol. Rendimento: 58 g. Dose para ensaio: 50 mg/kg. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos à incisão circular de 200 mm2 x 2 mm de profundidade. | Observou-se que o extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade cicatrizante, significativa. | [
  
          39  
] | 
| Látex | Gel de carbopol: material vegetal (seco) em gel. Concentrações: 1,0 e 2,5% (p/p). | In vivo: Em camundongos albinos Swiss submetidos a queimadura cutânea com haste cilíndrica metálica. | Observou-se que o látex de C. papaya apresenta atividade cicatrizante em feridas por queimadura. | [
  
          46  
] | 
| Fruto imaturo | Extrato aquoso: 200 g do epicarpo (fresco) em 50 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina e com incisão circular de 300 mm2 x 2 mm de profundidade. | Observou-se que C. papaya apresenta atividade cicatrizante, em ratos diabéticos. | [
  
          49  
] | 
Diurética
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Raiz | Extrato aquoso: material vegetal (pó) em água. Rendimento: 10,2%. Doses para ensaio: 5 e 10 g/kg. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a avaliação urinária (volume, osmolalidade e excreção de eletrólito). | Observou-se que C. papaya apresenta ação diurética. | [
  
          55  
] | 
Gastroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Látex | Suspensão: 34 g do material vegetal (fresco) em 450 mL de água. Dose para ensaio: 1 mL/100 g. | In vivo: Em ratos portadores de úlcera gástrica induzida por aspirina, prednisolona e estresse, e indução da secreção ácida por histamina. | Observou-se que o látex de C. papaya apresenta atividade gastroprotetora. | [
  
          63  
] | 
| Semente | Extrato metanólico: maceração do material vegetal (moído) em metanol (4 L/kg). Rendimento: 3,83%. Doses para ensaio: 125, 250 e 500 mg/kg. | In vivo: Em ratos da espécie Rattus norvegicus com úlcera gástrica induzida por etanol, indometacina e ácido acético. | Observou-se que o extrato de C. papaya possui ação gastroprotetora, dose-dependente, e sem sinais de toxicidade. | [
  
          31  
] | 
Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol, e Extrato aquoso: maceração do material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 250 mg/kg. | In vivo: Em ratos albinos submetidos à hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4). | Os extratos de C. papaya apresentaram atividade hepatoprotetora. | [
  
          53  
] | 
Hipocolesterolemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol à 90%. Rendimento: 7,62 %. Frações: aquosa e em éter de petróleo. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. | In vivo: Em camundongos albinos Swiss submetidos à hiperlipidemia induzida por óleo de oliva. | Observou-se que o extrato etanólico e a fração aquosa de C. papaya apresentaram ação hipocolesterolemiante, dose-dependente, além de aumentar os níveis de HDL. | [
  
          40  
] | 
Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato etanólico: material vegetal em etanol. Dose para ensaio: 100 mg/kg. | In vivo: Em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina. | O extrato etanólico de C. papaya apresentou ação hipoglicêmica significativa. | [
  
          41  
] | 
| Folha | Extrato aquoso: 3,5, 7,5 e 15 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 0,75, 1,5 e 3 g/100 mL, respectivamente. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina. | O extrato aquoso de C. papaya apresentou atividades hipoglicêmica e antioxidante, favorecendo o funcionamento do figado e pâncreas, além de melhorar o perfil lipídico. | [
  
          11  
] | 
| Folha | Extrato clorofórmico: 100 g do material vegetal (pó). Doses para ensaio: 31, 62 e 125 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina. | Observou-se o extrato de C. papaya melhora a secreção basal de insulina, e preserva a estrutura das ilhotas prancreaticas. | [
  
          27  
] | 
Imunomoduladora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Suco liofilizado. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg. | In vitro: Em camundongos AG129 infectados com o vírus da dengue DEN-2, análise das citocinas plasmáticas por imunoensaio ProcartalPlex e expressão gênica por RT2 Profiler PCR Array. 
 | Observou-se que C. papaya apresenta atividade imunomoduladora, devido ao aumento dos níveis plasmáticos de citocinas. | [
  
          20  
] | 
| Folha | Suco (concentrado): material vegetal (seco) em água. Concentração: 10 g de folha/mL de concentrado. | In vitro: Teste de proliferação celular em linhagens da medula óssea e esplenócitos, e atividade fagocitária em macrófagos peritoneais. In vivo: Em ratos Wistar submetidos a análise imunomoduladora do concentrado vegetal e efeitos toxicológicos agudos. | Observou-se que o concentrado de C. papaya apresenta atividade imunomoduladora, além de seguro. | [
  
          25  
] | 
Nefroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato aquoso: maceração de 344 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Doses para ensaio: 500 e 750 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar submetidos a nefrotoxicidade induzida por paracetamol. | Observou-se que o extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade nefroprotetora. | [
  
          6  
] | 
Nefroprotetora e Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato hidroalcoólico: maceração de 200 g do material vegetal em 1,5 L de água/etanol (70:30 v/v). Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg. | In vivo: Em ratos albinos submetidos à nefrotoxicidade induzida por gentamicina. | Observou-se que C. papaya apresenta potente atividade nefroprotetora e antioxidante. | [
  
          2  
] | 
Relaxante muscular
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 6,2% (p/p). | In vitro: Em jejuno de coelhos submetidos a testes de contração muscular. 
 | Observou-se que o extrato etanólico da semente de C. papaya inibe a contração da musculatura lisa, dose-dependente. | [
  
          51  
] | 
| Semente | Extrato: material vegetal (fresco e moído) em pentano. | In vitro: Em anéis de artéria carótida de cão submetidas a contração por fenilefrina e cloreto de potássio (KCl). 
 | Observou-se que C. papaya apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, contudo este extrato é altamente tóxico. | [
  
          17  
] | 
Vasorelaxante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100mL metanol. Rendimento: 30% (p/p). Concentrações para ensaio: 2,5 a 37,0 g/mL). Outras espécies em estudo: Anacardium occidentale, Capsicum frutescens, Cynandropsis gynandra, Ipomoea batata, Mentha arvensis, Morinda citrifolia e Piper betle. | In vitro: Em anéis aórticos torácicos descendentes, com ou sem endotélio, isolados de ratos Wistar, incubados com extratos vegetais, noradrenalina e NOLA, e em artéria mesentérica superior perfundida com extratos vegetais, acetilcolina, histamina, indometacina e NOLA, com posterior análise de contratilidade vascular. 
 | Os extratos de I. batatas, P. betle, A. occidentale, G. gynandra, C. papaya e C. citratus apresentam atividade vasorelaxante mais potentes. 
 | [
  
          52  
] | 
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Alcoolatura | |
| Componente | Quantidade* | 
| Álcool etílico/água 80% | 1000 mL | 
| Flor fresca | 200 g | 
Alcoolatura: pesar 200 g de flor fresca, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Processos inflamatórios, alérgicos e infecciosos do sistema respiratório.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Componente | Quantidade | 
| Fase A: (infusos/decoctos) | 
 | 
| Água destilada | 1000 mL | 
| Artemisia vulgaris (parte aérea seca) | 25 g | 
| Bromelia antiacantha (fruto fresco) | 20 g | 
| Carica papaya (flor seca) | 12,5 g | 
| Cucurbita pepo (semente sem casca seca) | 5 g | 
| Foeniculum vulgare (fruto maduro e seco) | 25 g | 
| Mentha spicata (parte aérea seca) | 50 g | 
| Stachytarpheta cayennensis (planta toda) | 10 g | 
| Fase B: (tinturas e alcoolaturas) | 
 | 
| Artemisia vulgaris (folha - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 12,5 mL | 
| Carica papaya (flor - alcoolatura 20% p/v em álcool etílico 80%) | 6,25 mL | 
| Cucurbita pepo (flor - alcoolatura 20% p/v em álcool etílico 80%) | 2,5 mL | 
| Foeniculum vulgare (folha - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 12,5 mL | 
| Mentha spicata (parte aérea - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 25 mL | 
| Stachytarpheta cayennensis (planta toda - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 5 mL | 
| Nipagin® 0,2% | 2 g | 
Fase A: colocar as plantas em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as tinturas, alcoolaturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 96°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos âmbar esterilizados e etiquetar.
Verminoses em geral.
Uso oral: crianças de 1 a 7 anos, tomar 1 colher de café, 3 vezes ao dia, por 7 dias; crianças de 7 a 12 anos, tomar 1 colher de chá, 3 vezes ao dia, por 7 dias; adolescentes com 12 anos ou mais e adultos, tomar 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia, por 7 dias.
Referências bibliográficas
Alcaloides
carpaína.
Minerais
fósforo, ferro, potássio e cálcio.
Outras substâncias
isotiocianato de benzila, papaína e quimiopapaína látex.
Vitaminas
A, B e C.
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,3,5].
as folhas contém o alcaloide carpaína, que pode provocar redução do ritmo cardíaco e hipotensão. Não se recomenda o uso do fruto verde, enquanto que o látex, se usado inadequadamente pode ser irritante.[4,5,6].
podem ocorrer interações com hipoglicemiantes orais, substratos de glicoproteína-P, antibióticos (quelantes de cálcio) e anticoagulantes (varfarina)[2,3].
Referências bibliográficas
reproduz-se por sementes, com alta taxa de germinação [ 1 ] .
Referências bibliográficas
 
                









