Nativa da cordilheira dos Andes na Bacia Amazônica, encontra-se cultivada em vários países, incluindo o Brasil. Suas principais indicações são: febrífuga, antimalárica, tônica nas convalescenças, adstringente, antisséptica, analgésica e estomáquica[1,2].
Árvore semidecídua, de até 35 m de altura, ou arbusto de 4 m de altura, possui copa pequena e irregular, tronco pardo-claro ou escuro, com casca irregular, cortiçada, grossa, sulcada; folhas simples, de até 15 cm de comprimento x 3,5 a 4,0 cm de largura, cartáceas, opostas, lanceoladas-elíptico ou ovadas, nervuras salientes na face ventral, com pecíolo avermelhado, base arredondada a atenuada, ápice agudo, acuminado ou obtuso, face adaxial glabra e brilhante, face abaxial glabra ou purulenta; flores discretamente rosadas ou brancas, numerosas e pequenas, dispostas em panículas axilares terminais, levemente aromáticas[1,2,3].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cascarilla, corteza crespilla, calisaya del mondel bajo e quina-quina. | Peru | Córtex fresco ou seco (picado) | cardiotônica, Antitérmica, digestiva e no tratamento de câimbras musculares. | Decocção: 1 colher (chá) de córtex. Deixar em repouso por 5 a 10 minutos. | Tomar (ainda quente) 1 xícara 3 vezes ao dia. | - | [
  
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| Cascarilla, corteza crespilla, calisaya del mondel bajo e quina-quina. | Peru | Córtex fresco ou seco (picado) | No tratamento de resfriando comum. | Infusão: 1 colher (chá) de córtex. | Tomar (ainda quente) 1 xícara 3 vezes ao dia. | - | [
  
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| Cascarilla, corteza crespilla, calisaya del mondel bajo e quina-quina. | Peru | Córtex fresco ou seco (picado) | Febrífuga e antimalárica. | Pó, tintura e extrato fluido. | Dose indicada: 1 g. | - | [
  
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| Cascarilla e quina. | Equador (indígenas) | Córtex (triturado ou não) | Antitérmica. | - | Uso interno. | - | [
  
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| Cascarilla. | - | Córtex | Antimalárica. | Maceração. | Uso interno. | - | [
  
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| Quineira, quina-amarela, quina-quina e quina-verdadeira. | Brasil | - | Tônica geral, aperiente, estomáquica, febrífuga, antidispéptica, antimalárica e antianêmica. | - | - | - | [
  
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| Quina. | Brasil | Casca | No tratamento de febre aguda e crônica. | Decocção: colocar 1 a 1,5 colheres da droga vegetal em 1 e 1/2 xícaras de água. Deixar ferver por 2 minutos. Coar em filtro de papel ou algodão. | Tomar 3 xícaras ao dia. Ingerir a preparação ainda de morno para quente. | Uso excessivo pode causar "cinchonismo", caracterizado por sintomas como: dor de cabeça, náuseas, zumbidos nos ouvidos, distúrbios visuais, podendo levar à morte. Não utilizar na gravidez e lactação. | [
  
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Referências bibliográficas
Inibidora da enzima acetilcolinesterase
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Casca | Extrato: maceração de 1 g do material vegetal em 20 mL de água/metanol (1:1 v/v). Concentração: 100 µg/mL. | In vitro: Método Ellman para avaliar a atividade inibitória da acetilcolinesterase (AChE). 
 | O extrato de C. officinalis não apresentou atividade inibitória significativa de AChE. | [
  
          1  
] | 
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
cafeico e quínico.
Alcaloides
quinina, quinidina, cinchonina, cinchonidina, homocinchonidina, cinchotina, cinchonamina, quinotoxina, quinamina, cupreina, cinchofilamina, epiquinamina, cinchonaína IA, cinhonaína IB, cinhonaína IC, cinchonaína ID, cinchonaína IIA e cinhonaína IIB.
Fitosteróis
β-sitosterol.
Óleos essenciais
terpineno, humuleno, p-cimeno, cânfora, limoneno, naftaleno e β-cariofileno.
Outras substâncias
polissacarídeos, lipídeos, oxalato de cálcio, epicatequina, avicularina, 3-α, 17β-cincofilina e 3β-17β-cinofilina.
Resinas
Saponinas
Taninos
Triterpenos pentacíclicos
ácido quinóvico.
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Os níveis de quinina no sangue não devem ultrapassar de 6 mg/mL[1].
em gestantes e lactantes[1].
em doses altas pode provocar vômitos, distúrbios visuais e auditivos, alucinações, hipotensão arterial, coma, arritmia e parada cardíaca. A tintura em altas doses pode ser hepatotóxica. O contato durante o processamento do córtex pode provocar dermatite e asma[1,2].
pode potencializar o efeito de anticoagulantes como a varfarina, causando quadros hemorrágicos[1].
Referências bibliográficas
é realizada por sementes, e é de crescimento lento [ 1 ] .
as partes aéreas das plantas devem ser coletadas, preferencialmente pele manhã, na lua cheia ou nova (segundo a sabedoria popular) [ 1 ] .
Referências bibliográficas
 
                









