Espécie nativa, mas não endêmica do Brasil. Ocorre principalmente nos estados de Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Na região Centro-Oeste, principalmente, é comum a comercialização desta espécie em feiras livres na forma de “garrafadas”. Suas principais indicações são: antibacteriana cutânea, anti-inflamatória, antisséptica, cicatrizante, antitumoral, antioxidante e fotoprotetora[1,2,3].
Subarbusto ou erva de 10 a 30 cm de altura, de hábito ereto e subereto, ramos lenhosos, pilosos, de caule verde fosco a alaranjado, contendo látex hialino; folhas simples, alternas, de 5 a 15 cm de comprimento x 2 a 6 cm de largura, lanceoladas, subcoriáceas, oblongo-lanceoladas, tricomas estrelados em ambas as faces, base e ápice agudos, margem serreadas irregularmente, pecioladas; as flores são unissexuais, dispostas no ápice dos ramos em inflorescências espiciformes; os frutos são do tipo cápsula globosas, estrigosos, com cerca de 5 mm, verde-amarronzado; as sementes são elípticas, testa lisa, de cor castanha, normalmente em número de 3 por fruto[1,2,3].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|
Anti-inflamatória
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Extrato hidroalcoólico: maceração 421 g do material vegetal (seco) em água/etanol à 96% (1:8 p/v). Rendimento: 10,5%. Dose para ensaio: 25 a 200 mg/kg. Frações: hexano (11,18 g), acetato de etila (2,33 g) e água (3,39 g). Dose para ensaio: 10 a 50 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss portadores de pleurisia induzida por carragenina, com posterior análise do fluido da cavidade pleural, para determinar a concentração de leucócitos, exsudato, oxido nítrico, fator de necrose tumoral (TNF-α) e interleucina-17 (IL-17), e a atividade da mieloperoxidase (MPO) e adenosina-desaminase (ADA). | Observou-se que a fração aquosa de C. antisyphiliticus apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, dose de 25 mg/kg, enquanto que o extrato hidroalcoólico demonstra efetividade somente na dose de 100 mg/kg. | [
  
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Antibacteriana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Raiz | Extrato: 745 g do material vegetal (pó) em 2 L de clorofórmio. Rendimento: 8,93 g. | In vitro: Em cepas de Escherichia coli e Sthaphylococcus aureus submetidos análise da atividade antibacteriana por ensaio autobiográfico e concentração inibitória mínima (MIC). 
 | O extrato clorofórmico das raízes de C. antisyphiliticus apresenta atividade antibacteriana, sendo mais efetivo para cepas de E. coli. | [
  
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Tintura | Alcoolatura | ||
| Componente | Quantidade | Componente | Quantidade* | 
| Etanol/água 70% | 1000 mL | Etanol/água 80% | 1000 mL | 
| Planta seca | 100 g | Planta fresca | 200 g | 
Tintura: pesar 100 g de planta seca moída e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 20 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de planta fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 20 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Infecções bacterianas cutâneas.
Uso tópico: na forma de tintura ou de pomada.
Referências bibliográficas
Alcaloides
Diterpenos
ácido ent-kaur-16-en-18-oico.
Fitosteróis
sitosterol, estigmasterol, campesterol e estigmast-4-em-4-ona.
Flavonoides
rutina, isoquercitrina, quercitrina e vitexina.
Óleos essenciais
β-pineno, sabineno, elixeno, β-cariofileno, germacreno D, δ-cadineno e espatulenol.
Proantocianidinas
Triterpenos
lupeol, α e β-amirina.
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável.
não há dados na literatura.
as sementes são muito tóxicas e não devem ser utilizadas internamente[1].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por sementes ou micropropagação. O percentual de germinação é baixo, contudo em condições in vitro a dormência das sementes atinge apenas 0,4% [ 1 ] .
a parte aérea deve ser coletada, segundo a sabedoria popular, preferencialmente pela manhã, na lua cheia ou nova [ 2 ] .
como a forma de exploração é principalmente extrativista, alguns pesquisadores, esclarecem a necessidade de coletar as raízes (não coletar toda a raiz) após a floração e frutificação, e em períodos chuvosos, com isso facilitaria o processo de rebrota [ 1 ] .
Referências bibliográficas
 
                









