Hibiscus sabdariffa L.

Vinagreira, rosela, azedinha e quiabo-azedo.

Família 
Informações gerais 

Originária da África. No Brasil encontra-se cultivada como ornamental, em alguns estados é muito utilizada na culinária. Suas principais indicações são: remineralizante, laxante, diurética, anti-inflamatória, antioxidante, antipirética, antianêmica, analgésica, hipotensora, hepatoprotetora, estomáquica e uricosúrica[1,2,3,4,5,6].

Referências informações gerais
1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 119-122.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 91-93.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 359.
4 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 257.
5 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 178.
6 - DICKEL, M. L. et al. Plants popularly used for loosing weight purposes in Porto Alegre, south Brazil. J Ethnopharmacol, v. 109, n. 1, p.60-71, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.07.003
Descrição da espécie 

Subarbustiva anual ou bienal, ereta, ramificada, caule arroxeado, podendo atingir até 2 m de altura; as folhas são simples, inteiras, com o crescimento, as novas folhas são recortadas formando de 3 a 5 lóbulos no ápice, alternas, verde-arroxeadas, longo-pecioladas, serreadas, medindo cerca de 5 a 12 cm de comprimento; as flores são hermafroditas, axilares, solitárias, cálice carnoso, vermelho, medindo cerca de 2 cm de comprimento, e recobrem os frutos, corola amarelada com centro vermelho; os frutos são cápsulas ovais vermelha, revestidas por pelos, e divididas em 5 lojas, onde estão as sementes escuras[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 224.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 119-122.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 359.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Hibiscos de Jamaica, gaveche, kola e rosella Colômbia (Zona Tropical) Folha e raiz

Tônica, antioxidante, orexígena, laxante, diurético, anti-hipertensiva, hipocolesterolemiante e útil no tratamento de problemas respiratórios em geral.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Hibiscos de Jamaica, gaveche, kola e rosella Colômbia (Zona Tropical) Fruto

Cicatrização de feridas.

Emplasto. 

Uso externo.

-

[ 1 ]
Hibiscos de Jamaica, gaveche, kola e rosella Colômbia (Zona Tropical) Flor (seca)

Antitérmica e vermífuga (tênia).

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
Hibiscos de Jamaica, gaveche, kola e rosella Colômbia (Zona Tropical) Pétala

Hipocolesterolemiante.

-

-

-

[ 1 ]
Hibiscos de Jamaica, gaveche, kola e rosella Colômbia (Zona Tropical) Planta toda

Diurética, antiescorbútica, útil no tratamento de problemas estomacais.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Vinagreira Ceará (Brasil) Folha

Calmante e útil no tratamento de problemas respiratórios (tosse, bronquite e coqueluche).

Infusão e xarope.

Usos interno.

-

[ 2 ]
Vingreira, rosela, cururu-azedo e azeda-da-guiné Brasil Folha e raiz

Emoliente, estomáquica, antiescorbútica, diurética e febrífuga.

Chá (infusão).

-

-

[ 3 ]
ingreira, rosela, cururu-azedo e azeda-da-guiné Brasil Brácteas e sépalas florais

Febrífuga, diurética, refrescante intestinal, útil para o tratamento de problemas digestivo-estomacais e protetora das mucosas (bucal, bronquial e pulmonar).

Chá (infusão): verter 1 xícara (chá) de água sobre 1 colher (sopa) de cálices e brácteas.

Tomar 1 xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia.

-

[ 3 ]
Vingreira, rosela, cururu-azedo e azeda-da-guiné Brasil Semente

Tônica e diurética.

-

-

-

[ 3 ]
Sorrel Trinidad e Tobago Flor e semente

Hipocolesterolemiante, depurativa, limpa o fígado e útil no tratamento de problemas urinários.

-

-

-

[ 4 ]
Sorrel Trinidad e Tobago Folha

Hipoglicemiante, anti-hipertensiva e no tratamento da icterícia.

-

-

-

[ 4 ]
- Jordânia (Oriente Médio) -

Anti-hipertensiva.

Decocção. 

-

-

[ 5 ]
Karkareeh Beni Suefe (Egito) Flor

Anti-hipertensiva e antimicrobiana.

Decocção ou infusão. 

-

-

[ 6 ]
Mdamu damu Mkuranga (região de Pwani, Tanzânia) Folha e cálice

Antianêmica.

-

-

-

[ 7 ]
Ekyeshagama Uganda Ocidental (África) Folha

Orexígena, imunoestimulante e antianêmica.

Decocção.

Tomar 50 mL 3 vezes ao dia ou 500 mL ao dia.

-

[ 8 , 9 ]
Karkadeeh Jordânia -

Anti-hipertensiva.

-

-

-

[ 10 ]
Hibiscus Porto Alegre-RS (Brasil) Flor

Antiobesidade.

-

-

-

[ 11 ]
Quiabo-de-angola Distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (Poconé-MT, Brasil) -

Antigripal, antidiarreica, anti-inflamatória uterina, antiofídica, no tratamento da ansiedade, taquicardia, labirintite, problemas renais e pneumonia.

Infusão. 

-

-

[ 12 ]

Referências bibliográficas

1 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 257.
2 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 224.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 359.
4 - LANS, C. A. Ethnomedicines used in Trinidad and Tobago for urinary problems and diabetes mellitus. J Ethnobiol Ethnomed, v. 2, p.1-11, 2006. doi: 10.1186/1746-4269-2-45
5 - DARWISH, R. M.; ABURJAI, T. A. Effect of ethnomedicinal plants used in folklore medicine in Jordan as antibiotic resistant inhibitors on Escherichia coli. BMC Complement Altern Med, v. 10, p.1-8, 2010. doi: 10.1186/1472-6882-10-9
6 - ABOUZID, S. F.; MOHAMED, A. A. Survey on medicinal plants and spices used in Beni-Sueif, Upper Egypt. J Ethnobiol Ethnomed, v. 7, p.1-6, 2011. doi: 10.1186/1746-4269-7-18
7 - PETER, E. L. et al. Ethno-medicinal knowledge and plants traditionally used to treat anemia in Tanzania: a cross sectional survey. J Ethnopharmacol, v. 154, n. 3, p.767-773, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.002
8 - ASIIMWE, S. et al. Ethnobotanical study of nutri-medicinal plants used for the management of HIV/AIDS opportunistic ailments among the local communities of Western Uganda. J Ethnopharmacol, v. 150, n. 2, p.639-648, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.09.017
9 - MUGISHA, M. K. et al. Ethnobotanical study of indigenous knowledge on medicinal and nutritious plants used to manage opportunistic infections associated with HIV/AIDS in Western Uganda. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 1, p.194-202. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.012
10 - WAZAIFY, M. et al. Complementary and Alternative Medicine (CAM) use among Jordanian patients with chronic diseases. Complement Ther Clin Pract, v. 19, n. 3, p.153-157, 2013. doi: 10.1016/j.ctcp.2013.03.001
11 - CERCATO, L. M. et al. A Systematic review of medicinal plants used for weight loss in Brazil: is there potential for obesity treatment? J Ethnopharmacol, v. 176, p.286-296, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.10.038
12 - BIESK, I. G. C. et al. Ethnopharmacology of medicinal plants of the Pantanal Region (Mato Grosso, Brazil). Evid Based Complement Alternat Med, p.1-36, 2012. doi: 10.1155/2012/272749

Anti-hipertensiva

Anti-hipertensiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (seco) em 1 L de água. Dose para ensaio: 6 mg/mL.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hipertensão induzida por dieta rica em sal, associado a ingestão do extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, frequência cardíaca e efeitos clínicos após administração de noradrenalina e acetilcolina.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa atenua o aumento da pressão arterial associada a ingestão de potássio.

[ 76 ]
Pétala

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hipertensão renovascular induzida por pinçamento (2K-1C) da artéria renal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, frequência cardíaca, fluxo urinário, níveis de eletrólitos plasmáticos e determinação dos pesos do coração e rim.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade anti-hipertensiva, além da ação cardioprotetora.

[ 78 ]
Cálice

Associação: 226 mg do extrato hidroalcoólico de Hibiscus sabdariffa e 113 mg do extrato hidroalcoólico de Olea europaea. Doses para ensaio: 125, 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hipertensão induzida por L-NAME, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, parâmetros bioquímicos (CT, TG, HDL, LDL, AST, ALT, GGT, MDA, GSH, ureia e creatinina, nitrato, nitrito e aatividade de ECA), histopatológicos (rim e coração), imuno-histoquímicos (eNOS), expressão gênica (eNOS, iNOS e GADPH) e fragmentação do DNA.

Neste estudo a associação de H. sabdariffa e O. europaea demonstra sinergismo para a ação anti-hipertensiva, dose-dependente.

[ 43 ]
Cálice

Extrato: 5, 10, 20 g do material vegetal em 995, 990 e 980 ml de água (respectivamente). Doses para ensaio: 10, 15 e 20%.

In vivo:

Em ratos hipertensos tratados com o extrato vegetal, submetidos a perfusão cardíaca, com posterior análise do peso corporal, pressão arterial, frequência cardíaca e esterológica.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade anti-hipertensiva e reduz a hipertrofia muscular, dose-dependente, sem alterar a frequência cardíaca.

[ 87 ]
Cálice

Extrato: 50 g do material vegetal em 50 mL de água. Rendimento: 5,5%. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos hipertensos tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, volume urinário e ingestão de água e parâmetros bioquímicos (creatinina, glicose, colesterol, ácido úrico, albumina e proteína total) e teste de toxicidade aguda.

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade anti-hipertensiva, contudo, demonstra-se tóxico quando em uso contínuo, na dose de 1000 mg/kg.

[ 88 ]
Cálice

Extrato: 30 g do material vegetal em 200 mL de água. Rendimento: 55%. Dose para ensaio: 1 à 125 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por dieta rica em cloreto de sódio e L-NAME, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial e frequência cardíaca.

O extrato aquoso de H. sabdariffa apresenta atividade anti-hipertensiva e cronotrópica negativa.

[ 105 ]

Anti-hipertensiva e Anti-inflamatória

Anti-hipertensiva e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 60 e 125 mg/kg.

In vivo:

Em ratos hipertensos submetidos ao tratamento agudo e crônico com o extrato vegetal, com posterior análise de marcadores oxidativos (radical peroxil e xantina oxidase), inflamatórios (15-lipoxigenase) e atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA).

Observou-se que o H. sabdariffa apresenta atividade anti-inflamatória, antioxidante e anti-hipertensiva.

[ 7 ]

Anti-hipertensiva e Antioxidante

Anti-hipertensiva e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 30 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água. Rendimento: 55%. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de Doença Renal Crônica (DRC) induzida por nefroctomia submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, parâmetros bioquímicos plasmáticos e urinários (ureia, creatinina, proteína e MDA), níveis de TNF-α e IL-6, e histologia renal.

O extrato aquoso de H. sabdariffa reduz a progressão da DRC devido as atividades anti-hipertensiva e antioxidante.

[ 95 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Rendimento: 47,25%. Doses para ensaio: 20, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de inflamação urinária induzida por lipopolissacarídeo (LPS), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de IL-1β (ELISA), expressão de CD11b e p65 no tecido renal (IHC), expressão de genes na pelve renal (microarray), níveis de expressão de IL-6, IL-2, quimiocinas (CXC, Ccl2 e Ccl12), COX-2 e iNOS-2 (qPCR).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade anti-inflamatória no sistema urinário, pois inibe a expressão de fatores inflamatórios e a infiltração celular.

[ 40 ]
-

Extrato metanólico. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar (Rattus norvegicus) submetidos à treinamento físico, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-1β e IL-1ra (plasmático e hipocampo) e da memória espacial (teste comportamental de labirinto em cruz elevado).

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade anti-inflamatória, pois mantém os níveis de IL-1β e IL-1ra no plasma e hipocampo, após treinamento físico, além de melhorar a memória espacial.

[ 44 ]
Cálice

Óleo essencial: por destilação à vapor. Concentrações para ensaio: 25 à 300 µg/mL.

In vitro:

Em linhagens de macrófagos (RAW 264.7) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), e estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) para avaliar a produção de óxido nítrico (NO) e expressão de IL-1, IL-6, TNF-α, iNOS, COX-2, JNK, ERK1/2 e GAPDH (ELIS, RT-PCR e Western blotting).

 

O óleo essencial de H. sabdariffa apresenta atividade anti-inflamatória, além da ausência de citotoxicidade.

[ 67 ]

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 12,5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Acacia nilotica.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss submetidos a aponeurose plantar induzida por carragenina, teste da placa quente e pirexia induzida por levedura (retal), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do volume do edema plantar, tempo de contato com a placa quente e valor da temperatura corporal.

Os extratos em estudo demonstram atividades anti-inflamatória, analgésica e antipirética, contudo, H. sabdariffa apresenta atividade antipirética mais potente.

[ 86 ]

Anti-inflamatória e Antimicrobiana

Anti-inflamatória e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 1 g do material vegetal (seco) em 30 mL de etanol/água (80:20, v/v) ou 100 mL de água, por maceração ou infusão, respectivamente.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através de ensaios colorimétricos (radical DPPH, poder de redução, inibição do branqueamento do β-caroteno e formação de TBARS).

Em macrófagos murinos RAW 264.7 estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico (NO).

Em células de carcinomas cervical (HeLa), hepatocelular (HepG2), mamário (MCF-7), pulmonar (NCI-H460) e células hepáticas suína (PLP2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular através do ensaio de sulforodamina B.

Em cepas de Bacillus cereus, Micrococcus flavus, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Escherichia coli, Enterobacter cloacae, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella typhimurium, Aspergillus fumigatus, A. versicolor, A. ochraceus, A. niger, Trichoderma viride, Penicillium funiculosum, P. ochrochloron e P. verrucosum var. cyclopium submetidas ao método de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), bactericida mínima (CBM) e fungicida mínima (CFM).

 

Observou-se que ambos os extratos de H. sabdariffa apresentam atividades antioxidante, anti-inflamatória, citotóxica e antimicrobiana.

[ 5 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 50 e 100 g do material vegetal (seco) em 950 e 900 mL de água, respectivamente. Doses para ensaio: 5 e 10%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de Doença Renal Crônica (DRC) induzida por adenina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e urinários (NGAL, NAG, GST, TAC, CAT, SOD, IL-6, IL-10, TNF-α, osmolaridade, adiponectina, cistatina-C, clusterina, esclerostina, endotelina e proteínas totais) e histopatológicos.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa reduz a progressão da DRC, dose-dependente.

[ 46 ]
Folha

Extrato: metanol ou diclorometano. Outras espécies em estudo: Hibiscus acetosella e H. cannabius. Concentrações para ensaio: 0,1 à 5,0 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (DPPH e ABTS), e em neutrófilos e células leucêmicas (HL-60) incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da produção de espécies reativas ao oxigênio (EROs) por quimioluminescência e atividade da enzima mieloperoxidase (MPO).

 

Observou-se que os extratos apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória, principalmente para a espécie H. acetosella.

[ 18 ]
Folha

Extrato metanólico e diclorometano. Outras espécies em estudo: Hibisco cannabinus e H. acetosella. Concentrações para ensaio: 0,1 à 40 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal (DPPH e ABTS), e em células HL-60 incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO) e níveis de espécies reativas ao oxigênio extracelular (EROs).

 

Os extratos metanólico e diclorometano apresentam atividade antioxidante (principalmente para H. acetosella) e anti-inflamatória.

[ 59 ]
Cálice

Extrato (extração assistida por micro-ondas): 10 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol/água (80:20, v/v). Em gel de hidroxipropilcelulose (HPC): contendo 0,2% do extrato vegetal (p/p).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH.

Em fibroblastos dérmicos normais de humanos incubados com o gel contendo o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade, proliferação celular, atividade antioxidante na presença de peróxido de hidrogênio (H2O2) e níveis IL-8.

 

Neste estudo após testes específicos para desenvolvimento do gel (reologia e muco-adesão) de uso oral, observou-se que a formulação apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória.

[ 23 ]

Anti-inflamatória e Redutora da hipertrofia cardíaca

Anti-inflamatória e Redutora da hipertrofia cardíaca
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso (1:10). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de infarto do miocárdio induzido por isoprenalina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de troponin-T, IL-6, IL-10, atividade da enzima lactato desidrogenase (LDH), expressão gênica (IL-6, IL-10, Col-1, Col-3, FN, ANP e BNP) e histológica cardíaca.

O extrato de H. sabdariffa apresenta eficácia no tratamento da insuficiência cardíaca, pois demonstra ação anti-inflamatória, além de reduzir a fibrose e hipertrofia cardíaca.

[ 81 ]

Antiadipogênica

Antiadipogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 300 mL de água. Concentrações para ensaio: 0 à 100 µg/mL.

In vitro:

Em pré-adipócitos 3T3-L1 incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), diferenciação celular (coloração Oil Red) e expressão de marcadores adipogênicos C/EBPα e PPARγ (Western blotting).

 

O extrato de H. sabdariffa inibe a adipogênese, dose-dependente.

[ 84 ]

Antiaterosclerótica e Antioxidante

Antiaterosclerótica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice In vivo:

Em coelhos da Nova Zelândia portadores de aterosclerose induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (lipoproteínas, colesterol, triglicerídeos, creatinina, nitrogênio ureico, ácido úrico, AST, ALT e ALP) e histopatológicos (células do músculo liso, presença de estrias gordurosas e calcificações na aorta).

O extrato aquoso de H. sabdariffa apresenta atividade antiaterosclerótica e antioxidante.

[ 94 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato metanólico. Rendimento: 6%.

In vitro:

Em cepas de Escherichia coli (retistentes ou não à antibióticos) incubadas com os extratos vegetais em associação com antibióticos (amoxicilina, clorafenicol, neomicina, cefalexina, claritromicina, doxiciclina e ácido nalidíxico), submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Neste estudo dentre as 19 espécies vegetais, observou-se que H. sabdariffa não apresenta sinergismo significativo, com exceção as espécies Gundelia tournefortii, Pimpinella anisum, Eruca sativa e Origanum syriacum que são promissoras para o tratamento de cepas resistes de E. coli.

[ 31 ]

Antidiarreica e Anti-inflamatória

Antidiarreica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 100 do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 95%. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes de contorções abdominais, edema de orelha e diarreia induzido por ácido acético, xileno e óleo de mamona, respectivamente, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos efeitos terapêuticos.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e antidiarreica.

[ 73 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso. Volume para ensaio (in vitro): 100 µL, e concentrações para ensaio (in vivo): 1,25 a 62,5%. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis, Thymus vulgaris, Rosmarinus officinalis, Cymbopogun citratus, Camellia sinensis e Cinnamomum cassia.

In vitro:

Em cepas de Candida albicans incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao método do cristal violeta em microplaca.

 

In vivo:

Em camundongos ICR submetidos a infecção oral por C. albicans tratados com os extratos vegetais, com posterior quantificação da unidade de formação de colônias (UFC) e exame histológico.

O extrato de H. sabdariffa não apresenta atividade antifúngica significativa, contudo o extrato de C. cassia demonstra resultados promissores.

[ 115 ]

Antileucêmica

Antileucêmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 2 L de metanol e 1% de ácido clorídrico. Rendimento: 2 g. Doses para ensaio: 0,1 e 0,2%.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de leucemia induzida por nitrosometilureia, suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise parâmetros hematológicos, bioquímicos, morfológicos e histopatológicos.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade antileucêmica.

[ 21 ]

Antilítica

Antilítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso. Dose para ensaio: comprimido de 3,5 mg. Outras espécies em estudo: Orthosiphon grandiflorus e Phyllanthus amarus.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hiperoxalúria e pedras renais induzidos por ácido glicólico à 3%, tratados com o extrato vegetal, com posterior análsie dos níveis de Ca, Mg, P, Ka, Na, Ox, CaOx, SRL, citrato, oxalato, glicolato e creatinina (plasma e urina), Ca e Ox no tecido renal.

Observou-se que os extratos de H. sabdariffa e P. amarus reduzem a deposição de cálcio no tecido renal.

[ 45 ]
Cálice

Extrato: 10 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 250, 500 e 750 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos (Rattus norvegicus albus.) portadores de urolitíase induzida por etilenoglicol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos e hepáticos de cálcio, fósforo, ureia e creatinina, histológica renal e genotoxicidade em medula óssea femoral.

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade anti-urolitíaca, além da ausência de efeitos genotóxicos.

[ 91 ]

Antimutagênica

Antimutagênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 80%. Rendimento: 38%. Doses para ensaio (in vivo): 0,1, 0,5 e 1,0 g/kg.

In vitro:

Determinar a mutagenicidade e antimutagenicidade do extrato vegetal em cepas de Salmonella typhimurium.

 

In vivo:

Em ratos F344 submetidos a administração de azoximetano e 2-amino-1-metil-6-fenilimidazo[4,5-b]piridina (PhIP), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das células do cólon quanto a presença de foco de criptas aberrantes (FCA), aduto de DNA e metilação do DNA.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antimutagênica, principalmente na dose de 1,0 g/kg.

[ 90 ]

Antimutagênica e Antiproliferativa

Antimutagênica e Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 1 L de água (temperatura ambiente ou quente) ou 2 L de etanol absoluto. Fração: acetato de etila e clorofórmio. Concentrações para ensaio: 2,5 à 60,0 mg/mL.

In vitro:

Em cepas de Salmonella typhimurium incubadas com os extratos vegetais para análise da mutagenicidade induzida por 1-nitropireno.

Em células cervicais (HeLa) incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da proliferação celular (MTT) e fragmentação do DNA.

 

Observou-se que os extratos de H. sabdariffa apresentam atividades antimutagênica e antiproliferativa.

[ 17 ]

Antiobesidade

Antiobesidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato (MetabolAid®): associação de Lippia citriodora e Hibiscus sabdariffa (65:35, p/p).

In vitro:

Em camundongos C57BL/6J submetidos a dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmentros bioquímicos (leptina, adiponectina, insulina, glicose, creatinina, TG, CT, HDL-c, LDL-c, ALT, AST, NEFA e IGF-1) e histológicos, peso e temperatura corporal, expressão gênica (tecido adiposo branco e epididimal) e proteica (tecido hepático). 

 

Observou-se que o fitoterápico apresenta atividade antiobesidade, pois modula marcadores genéticos específicos.

[ 38 ]
-

Extrato: maceração de 150 g do material vegetal em 6000 mL de água. Dose para ensaio (in vivo): 0,5, 1,0 e 2,0%.

In vitro:

Em pré-adipócitos e adipócitos maduros (3T3-L1) de camundongos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e coloração com anexina) e expressão de marcadores SREBP1 e ALK7 (Western blotting).

 

In vivo:

Em hamsters suplementados com dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (TG, CT, HDL-c, LDL-c, ALT, AST e ácidos graxos livres).

O extrato aquoso de H. sabdariffa apresenta atividade antiobesidade, dose-dependente, além da ausência de citotoxicidade.

[ 15 ]
Flor

Extrato:  maceração de 150 g do material vegetal (seco) em água.

In vitro:

Em pré-adipócitos 3T3-L1 incubados com o extrato vegetal com posterior análise da viabilidade e diferenciação celular, expressão proteica (C/EBP e PPAR) e gênica (C/EBP, PPAR, GAPDH e leptina).

 

Observou-se que o H. sabdariffa inibe a adipogênese por modulação da via PI3-K/Akt e ERK.

[ 52 ]
Cálice

Extrato: 135 g do material vegetal (seco) em 500 mL de etanol à 96%. Rendimento: 7,5% (p/v). Doses para ensaio: 5, 10 e 15 g/100 g da dieta alimentar.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a dieta hipercalórica associado a ingestão do vegetal, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos e níveis de gorduras nas fezes (absorção/excreção).

Observou-se o H. sabdariffa apresenta atividade antiobesidade, devido ao aumento da excreção fecal de lipídeos.

[ 62 ]

Antiobesidade e Hipoglicemiante

Antiobesidade e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 0,5 L de água. Rendimento: 30%. Dose para ensaio: 120 mg/kg (padronizado com 33,64 mg de antocianinas totais).

In vivo:

Em ratos CFW portadores de obesidade induzida por glutamato monossódico, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, AST, ALT, CT e TG), peso corporal, ingestão de alimentos e água.

Observou-se que o extrato aquoso de H. sabdariffa apresenta atividade antiobesidade e hipoglicêmica, além da ausência de efeitos colaterais.

[ 61 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso (1:2). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da membrana das hemácias quanto aos níveis de malondialdeído e proteína carbonil, morfologia, fragilidade osmótica e atividade da enzima superóxido dismutase (SOD).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, protegendo as membranas das hemácias contra o estresse oxidativo.

[ 74 ]
Cálice

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 45,0%.

In vitro:

Em lipoproteína de baixa densidade (LDL) de ratos estimuladas por sulfato de cobre (CuSO4), pré-incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da formação de conjugados dienos e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS).

 

O extrato aquoso de H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, pois reduz a oxidação de LDL induzida por CuSO4.

[ 116 ]
Cálice

Extrato aquoso. Outras espécies em estudo: Kigelia africana, Calotropis procera e Alchornea cordifolia. Volume para ensaio: 20 mL.

In vitro:

Em homogenato hepático de ratos Wistar incubados com substâncias pró-oxidantes e extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de substâncias reativas ao ácido (TBARS) e malondialdeído (MDA).

 

Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade antioxidante, exceto a espécie C. procera.

[ 117 ]
Folha

Extrato: 2,5 g do material vegetal (seco: à sombra, sol, forno, micro-ondas, fluxo cruzado, infravermelho e liofilização) em 50 mL de metanol, etanol à 80% ou água (fria ou quente).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais (teor fenólico e flavonoides totais, método fosfomolibdênio, radical DPPH e FRAP).

 

Observou-se que extratos polares das folhas liofilizadas de H. sabdariffa apresentam atividade antioxidante mais potente.

[ 19 ]
Cálice

Extrato aquoso.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (radical DPPH, ação quelante de íons ferrosos e redutora de ferro), determinar a atividade das enzimas tirosinase e colagenase após incubação com o extrato vegetal.

Em células de melanoma de camundongos (B16-F10) e fibroblastos de humanos (HS68) submetidos à radiação UVB (50 mJ/cm2), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de espécies reativas ao oxigênio (EROs) e colágeno, e expressão proteica (tirosinase, β-actina, MITF, TRP-1, TRP-2, MMP-1 e TIMP-1).

 

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, reduzindo assim o envelhecimento cutâneo.

[ 20 ]
Cálice

Extrato: extração assistida por micro-ondas. Outra espécie em estudo: Zingiber officinale. Dose para ensaio: 1 g/kg.

In vivo:

Em ratos machos Wistar submetidos a administração de cisplatina, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, SOD, GSH e CAT), histologia e peso dos testículos, contagem, motilidade e anormalidade de espermatozoides epididimários.

Os extratos de H. sabdariffa e Z. officinale apresenta atividade antioxidante, reduzindo a toxicidade no sistema reprodutor masculino induzida por cisplatina.

[ 103 ]
Cálice

Extrato etanólico à 70%. Doses para ensaio: 10, 50 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração de dimetilbenzantraceno (DMBA) e extrato vegetal, com posterior análise da atividade e expressão da enzima catalase (CAT) em homogenato hepático e parâmetros histopatológicos.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, pois aumenta a expressão e atividade da enzima CAT.

[ 68 ]
Cálice

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol. Rendimento: 136,7 (g/kg). Outras espécies em estudo: Artemisia herba-alba, Ferula hermonis, Nigella sativa, Teucrium polium, Trigonella foenum-graecum e Allium sativum.

In vitro:

Em eritrócitos de humanos estimulados por peróxido de hidrogênio (H2O2) e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de alanina, malonildialdeído (MDA), deformidade e hemólise celular.

 

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos celulares, contudo N. sativa e A. sativum demonstram efeitos mais potentes.

[ 33 ]

Antioxidante e Antimicrobiana

Antioxidante e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: maceração de 1 g do material vegetal (seco) em 30 mL de etanol/água (80:20, v/v) ou infusão de 500 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (radical DPPH, poder de redução, inibição do branqueamento do β-caroteno e formação de TBARS).

Em cepas de Enterobacter cloacae, Salmonella typhimurium, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Listeria monocytogenes, Micrococcus flavus, Bacillus cereus e Staphylococcus aureus, e linhagens virais de Aspergillus ochraceus, A. versicolor, A. niger, A. fumigatus, Trichoderma viride, Penicillum funiculosum, P. ochrochloron e P. verrucosum var. cyclopium, submetidos ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM) e concentração fungicida mínima (CFM).

Em cultura primária de células hepáticas suína (PLP2) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, antimicrobiana e ausência de citotoxicidade, principalmente o extrato hidroalcoólico.

[ 37 ]

Antioxidante e Cardioprotetora

Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: infusão de 30 g do material vegetal em 1 L de água. Dose para ensaio (in vivo): 3%.

In vitro:

Em coração isolados de ratos submetidos à isquemia/reperfusão pelo método Langendorff, com posterior análise das funções cardíacas (desempenho e resistência vascular) e parâmetros antioxidantes (SOD, Mn, Cu, GPx, CAT, GST, GR, GSH, TAC e NO3/NO2).

 

In vivo:

Em ratos suplementados com dieta hipercalórica, associado a ingestão do extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade cardioprotetora e antioxidante.

[ 47 ]

Antioxidante e Citoprotetora

Antioxidante e Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: material vegetal (pó) em água, ressuspendido em metanol à 80%. Rendimento: 0,94%. Concentrações para ensaio: 0,25 à 10 µg/mL.

In vitro:

Em células humanas U937 incubadas com cádmio e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, da transformação celular (em macrófagos derivados), ativação de macrófagos (CAT, NO, TNF-α, IL-1 e IL-6).

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante e citotoprotetora.

[ 11 ]
Cálice

Extrato etanólico. Dose para ensaio: 200 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Mus musculus submetidos a toxicidade induzida por cipermetrina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS e MDA), atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE), níveis de catalase (CAT) e peróxido de hidrogênio (H2O2), no cérebro, coração, rim e fígado.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante e citoprotetora, principalmente em células cerebrais.

[ 56 ]
Cálice

Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 31,25 à 1000 ng/mL.

In vivo:

Em células-tronco hematopoiéticas derivadas da medula óssea do fêmur e tíbia de camundongos ICR, estimuladas por peróxido de hidrogênio (H2O2), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), expressão do fator Sca-1, níveis de espécies reativas ao oxigênio (EROs) e glutationa (GSH), atividade da superóxido dismutase (SOD) e danos ao DNA (ensaio do Cometa).

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante e citoprotetora.

[ 57 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 300 mL de água. Rendimento: 50 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Kigelia africana, Calotropis procera e Alchornea cordifolia.

In vivo:

Em camundongos portadores de necrose hepática induzida por acetaminofeno, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (AST, TBARS, SOD, CAT, GPx, δ-ALA-D e níveis de proteínas).

Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade hepatoprotetora e antioxidante, exceto a espécie C. procera.

[ 112 ]
Cálice

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 500 mL de metanol à 70%. Rendimento: 5,875%. Frações: acetato de etilia e aquosa. Dose para ensaio: 1750 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal (fase aquosa), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (GSH, CAT, SOD, GPx, TBARS, AST, ALT, ALP, PT e ALB), histopatológicos e histoquímicos hepáticos.

Observou-se que a fração aquosa de H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante.

[ 79 ]
Cálice

Extrato: 50 g do material vegetal em 1 L de água. Dose para ensaio: 10 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por metotrexato, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato hepático (ALT, AST, ALP, PT, ALB, T-Bil, D-Bil, SOD, CAT, GPx e MDA), morfológicos e histopatológicos.

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante.

[ 80 ]
Cálice

Extrato metanólico. Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vitro:

Em células hepáticas normais de camundongos BALB/c (BNL) incubadas com o extrato vegetal e acetaminofeno, com posterior análise da viabilidade celular, potencial de membrana mitocondrial e expressão proteica (JNK, P-JNK, Bax, Bid, AIF e α-tubulina).

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de hepatotoxicidade induzida por acetaminofeno, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (albumina, creatinina, nitrogênio ureico, ALT, AST, ALP, MDA, CAT e GSH) e histopatológica.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante.

[ 83 ]
Cálice

Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 100 Ml de água. Rendimento: 540 mg/10mL. Dose para ensaio: 10 mL/kg. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis e Salvia officinalis.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por azatioprina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (GSH, MDA, SOD, CAT, AST, ALT e PT) e histopatológico hepático.

Os extratos das espécies vegetais em estudo demonstram atividade hepatoprotetora e antioxidante.

[ 89 ]
Flor

Extrato: maceração de 150 g do material vegetal em 6 L de água. Rendimento: 75 g. Dose para ensaio: 200, 400 e 600 mg/kg.

In vitro:

Em células hepáticas normais de ratos BALB/c incubadas com acetaminofeno, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), e tratadas com o extrato vegetal submetidas a quantificação de células mortas (citometria de fluxo) e expressão proteica (SDS-PAGE e Western blotting).

 

In vivo:

Em ratos portadores de lesões hepáticas induzidas por acetaminofeno, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (MDA, CAT, GSH, AST, ALT, ALP, BUN, albumina e creatinina).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante.

[ 92 ]
Flor

Extrato: padronizado com 2,5% de antocianinas, 1,7% de ácidos polifenólicos e 1,43% de flavonoides. Doses para ensaio: 1 à 5%.

In vitro:

Em células hepáticas estreladas incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e α-SMA).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de fibrose hepática induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), suplementados com dieta contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (AST, ALT e GSH), peroxidação lipídica (TBARS) e histologia hepática.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante.

[ 110 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 1 kg do material vegetal (seco) em etanol. Rendimento: 45%. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise a atividade da enzima fosfotidato fosfohidrolase, perfil lipídico (índice aterogênico, CT, TG, HDL, LDL, VLDL, LDL/HDL), ação antioxidante (SOD, CAT, GSH, MDA), níveis de glutationa, malondialdeído e proteína carbonil, em em homogenato hepático e renal.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hipolipemiante e antioxidante em ratos diabéticos.

[ 69 ]

Antioxidante e Hipolipidêmica

Antioxidante e Hipolipidêmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e cálice

Extrato etanólico à 80% e aquoso. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato hepático de camundongos Swiss incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de hiperlipidêmia induzida por colesterol, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (CT, LDL-c, HDL-c, VLDL-c e TAG), enzimáticos (SGOT, SGPT e ALP) e histopatológicos.

Observou-se que os extratos etanólicos dos cálices e folhas de H. sabdariffa apresentam atividade hipolipidêmica e antioxidante mais potentes.

[ 53 ]
Cálice

Extrato: 1 kg do material vegetal (seco) em 1 L de água. Rendimento: 45,0%. Doses para ensaio: 250, 500 e 1000 mg/kg.

In vitro:

Determinar a formação de dienos conjugados através da oxidação de LDL plasmático induzido por sulfato de cobre (CuSO4) na presença do extrato vegetal.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hipercolesterolemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (índice aterogênico, CT, TG, HDL e LDL) e peroxidação lipídica (TBARS e MDA).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante e hipolipidêmica.

[ 66 ]

Antioxidante e Neuroprotetora

Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 200 mL de metanol e ácido clorídrico (1:1, v/v). Concentrações para ensaio: 5 à 57,69 µg/mL.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade das enzimas acetilcolinesterase (AChE), butirilcolinesterase (BChE), monoamina oxidase (MAO) e nucleotidase ecto-5 (E-NTDase) e peroxidação lipídica (TBARS e MDA) em tecido cerebral.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade neuroprotetora e antioxidante.

[ 41 ]

Antioxidante e Redutora de colesterol tecidual

Antioxidante e Redutora de colesterol tecidual
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

In natura (10% da dieta): associado ou não com Agave tequilana var. Azul (50:50, p/p).

In vivo:

Em ratos Wistar suplementados com dieta hipercalórica, ingestão de Hibiscus sabdariffa e A. tequilana var. Azul (associado ou não), com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (TG, CT, LDL-c e HDL-c), capacidade antioxidante (ORAC), peroxidação lipídica (MDA) e expressão proteica em amostras do ceco (Western blotting).

Observou-se que associação das espécies vegetais reduz os níveis de colesterol tecidual, além da ação antioxidante.

[ 27 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 300 mL de metanol, posteriormente, extração com hexano e acetato de etila. Fração: aquosa.

In vitro:

Em fibroblastos normais de pele de humanos (WS1), células de melanoma de humanos (A375) e células de melanoma murino (B16F10) incubados com o extrato vegetal com posterior análise da viabilidade celular (ensaio Azul de Tripan), autofagia celular (coloração de DAPI), apoptose (citometria de fluxo), expressão proteica (Western blotting) e coloração de organela vascular ácida (autofluorescência).

 

Observou-se que a fração aquosa das folhas de H. sabdariffa apresenta atividade antitumoral.

[ 10 ]
-

Extrato. Concentrações para ensaio: 0,5 à 5 mg/mL.

In vitro:

Em células humanas de mieloma múltiplo (RPMI 8226), de carcinoma espinocelular de boca (SCC-25), queratinócitos imortais (HaCaT), embrionárias derivadas do rim (HEK-293), de glioblastoma (U87-MG), de carcinoma pancreático (Capan-1), câncer de ovário (Igrov-1), câncer de próstata (PC3) e câncer de pulmão (H460) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaios MTT e Azul de Tripan), motilidade celular, migração e invasão celular (Câmara de Boyden), e expressão proteica por Western blotting (ERK1/2, pan-ERK, P-p38, p38 e β-actina).  

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antitumoral, principalmente para as linhagens RPMI-8226 e SCC-25.

[ 12 ]
Flor

Extrato: maceração de 150 g do material vegetal (seco) em 6000 mL de água. Rendimento: 75 g. Concentrações para ensaio: 0 à 20 mg/mL.

In vitro:

Em células de adenocarcinoma gástrico (AGS) e hepáticas normal (Chang) incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da viabilidade celular (MTT), apoptose (coloração de DAPI, DAS-PAGE e imunoblotting), fragmentação do DNA (gel de eletroforese), ciclo celular (citometria de fluxo) e expressão genética em células AGS transfectadas (vetor DN-JNK).

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade antitumoral, pois induz a apoptose.

[ 24 ]
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em 4000 mL de água. Rendimento: 26,6 g. Concentrações para ensaio: 0 à 20 mg/mL.

In vitro:

Em células de câncer de próstata humano (LNCaP) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade, migração e invasão celular, atividade e expressão da matriz metaloproteinsa-9 (MMP-9) e transfecção das células LNCap com o vetor de superexpressão de Akt1.

 

Observou-se que o extrato da folha de H. sabdariffa apresenta atividade antitumoral, pois inibe a expressão da via Akt/NF-kβ/MMP-9.

[ 25 ]
-

Extrato aquoso (decocção). Rendimento: 40,6%. Concentrações para ensaio: 15,6 à 2000 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer hepático de humanos (HepG2/C3A, HA22T/VGH, SK-HEP-1, Hep3B e PLC/PRF/5) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

 

Neste estudo dentre as 15 espécies vegetais, observou-se que Hibiscus sabdariffa não apresenta citotoxidade significativa, contudo Coptis groenlandica demonstra potente atividade antitumoral.

[ 34 ]

Bacteriostática

Bacteriostática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 35 g do material vegetal (seco) em 250 mL de água.

In vitro:

Em cepas de Helicobacter pylori incubadas com extrato vegetal em associação com antibióticos (claritromicina, amoxicilina e metronidazol) submetidas aos ensaios de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e quadriculado para determinar o efeito combinatório antimicrobiano.

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade bacteriostática, além do efeito sinérgico principalmente com claritromicina e metronidazol.

[ 29 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 5 g do material vegetal (seco) em 50 mL de metanol. Frações: n-hexano e acetato de etila. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, TG, CT, HDL, LDL e TG/HDL), oxidativos e antioxidantes em homogenato cardíaco (TBARS, AOPPs, SOD-1, SOD-2, GSH e CAT), fluxo coronariano por perfusão de Langendorff, histológica e microscópica eletrônica cardíaco.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade cardioprotetora em diabéticos tipo I, devidos aos efeitos hipoglicêmico, hipolipidêmico e antioxidante.

[ 35 ]

Citoprotetora

Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: infusão de 650 g do material vegetal (pó) em 5 L de água. Rendimento: 136 g (4,8:1). Concentrações para ensaio: 10, 50 e 100 µg/mL.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMCs) estimuladas por peróxido de hidrogênio (H2O2) e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular e níveis de citocinas (IL-6, IL-8 e MCP-1).

 

O extrato de H. sabdariffa apresenta ação citoprotetora, modulando os níveis de citocinas inflamatórias.

[ 3 ]
Cálice

Pó (a partir do extrato aquoso). Outra espécie em estudo: Olea euorpaea (extrato hidroalcoólico das folhas secas). Associação (13:2, p/p): 86,67% de O. europaea e 13,33% de Hibiscus sabdariffa.

In vitro:

Em células endoteliais vasculares primárias (HUVECs) incubadas com os extratos vegetais (associados ou não) com posterior análise da viabilidade celular, e estimuladas por peróxido de hidrogênio (H2O2) para avaliar a formação de espécies reativas ao oxigênio (EROs) e ação citoprotetora.

 

Observou-se que a combinação de O. europaea e H. sabdariffa apresenta atividade antioxidante, citoprotetora, vasorelaxante e inotrópica negativa.

[ 13 ]
Fruto

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 50, 100 e 150 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a intoxicação com arsenito, associada a ingestão do extrato vegetal, com posterior análise da presença eritrócitos policromáticos micronucleados extraídos do fêmur.

Observou-se que o extrato aquoso de H. sabdariffa reduz a ação clastogênica do arsenito.

[ 100 ]

Citotóxica

Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato:  10 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol à 80%. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila e butanol. Concentrações para ensaio: 0,5 à 10 mg/mL.

In vitro:

Em células de mieloma múltiplo (RPMI-8226) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e ensaio Azul de Tripan), migração celular (câmara de Boyden) e neurotoxicidade (ensaio DRG).

 

Observou-se que a fração de acetato de etila apresenta atividade citotóxica mais potente.

[ 8 ]

Disponibilidade de alumínio

Disponibilidade de alumínio
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: infusão de 1 g do material vegetal em 50 mL de água.

In vitro:

Determinar a disponibilidade de alumínio (Al) no tratogastrointestinal e o nível de Al por Espectrometria de Emissão Óptica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-OES).

 

Observou-se que a concentração de Al é maior no chá, após o processo de digestão.

[ 14 ]

Diurética e Natriurética

Diurética e Natriurética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley adrenalectomizados, tratados com o extrato vegetal, acetato de desoxicorticosterona e espironolactona (associado ou não), com posterior análise da diurese, níveis de sódio e potássio, posteriormente submetidos a perfusão renal para determinar a taxa de filtração glomerular, análise dos níveis de proteínas em homogenato renal e expressão de receptores dos canais de sódio epitelial (αENaC).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade diurética (poupador de potássio) e natriurética.

[ 55 ]
Cálice

Extrato aquoso. Rendimento: 28,3% (1 g = 56,5 g de delfinidina-3-O-sambubiosídeo, 20,8 mg de cianidina-3-O-sambubiosídeo, 3,2 mg de quercetina, 2,1 mg de rutina e 2,7 mg de ácido clorogenico). Doses para ensaio: 500 à 2500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a ingestão de solução isotônica e extrato vegetal, com posterior análise da diurese, níveis de sódio, potássio e cloreto na urina, e a perfusão renal com tampão KRB, minerais (sódio, potássio e derivados), furosemida, amilorida e extrato vegetal, com posterior análise morfológica, filtração glomerular e teor de proteínas em homogenato renal.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade diurética e natriurética, demonstrando sinergismo com a furosemida.

[ 58 ]

Fins de diagnóstico

Fins de diagnóstico
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico. Rendimento: 23 g. Concentração para teste: 0,05 à 0,2 g/mL.

In vitro:

Em cortes de testículos de ratos submetidos a coloração com extrato vegetal, solubilizado em ácido acético à 1% e etanol à 70% de 5 à 60 minutos, com posterior análise da qualidade da coloração.

 

O extrato etanólico de H. sabdariffa apresenta eficiência na coloração histológica para fins de diagnóstico, principalmente na concentração de 0,2 g/mL/5 minutos.

[ 75 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 990 mL de água. Dose para ensaio: 10% (p/v).

In vivo:

Em ratos portadores de hepatotoxicidade induzida por paracetamol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (AST, SD e ALT), níveis de GSH e histológia hepáticos.

Neste estudo observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora.

[ 71 ]
-

Extrato metanólico. Doses para ensaio: 200 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley normais ou diabéticos tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de GLP-1 no íleo e pâncreas.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora, principalmente na dose de 500 mg/kg.

Flor

Extrato etanólico. Frações (solúvel e insolúvel): clorofórmio e acetato de etila. Concentrações para ensaio: 0,01 à 0,5 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante das frações através do radical DPPH e inibição da atividade da enzima xantina oxidase (XO).

Em hepatócitos de ratos Sprague-Dawley estimulados por t-BHP, incubados com as frações, com posterior análise da citotoxicidade (LDH), peroxidação lipídica (MDA) e síntese de reparo do DNA (3H-metil-timidina).

 

Observou-se que as frações de clorofórmio e acetato de etila apresentam atividade hepatoprotetora.

[ 109 ]

Hepatoprotetora e Hipoglicemiante

Hepatoprotetora e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso (1:2). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (glicose, insulina, AST e ALT), histopatológicos e ultraestruturais hepáticos.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hipoglicemiante, hepatoprotetora e antioxidante.

[ 85 ]

Hepatoprotetora e Hipolipidêmica

Hepatoprotetora e Hipolipidêmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 10 g do material vegetal em 100 mL de água.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do método ABTS.

 

In vivo:

Em ratos C57BL/6HNsd suplementados com dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (glicose, CT, TG, HDL, LDL e VLDL), histológicos, peroxidação lipídica (TBARS) e expressão (CAT, SOD1, GPX1, IL-1, IL-6, IL-10, TNF-α, HMG-CoA, LDL-R, SREBP-1, PPAR-γ e RNA 18S).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hepatoprotetora e hipolipidêmica.

[ 54 ]

Hipocolesterolemiante

Hipocolesterolemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato metanólico.

In vitro:

Em células Caco-2 incubadas com micelas de [1,2(n)-3H] colesterol e extratos vegetais, com posterior análise de captação de colesterol celular.

Determinar a atividade das enzimas lipase pancreática e HMG-CoA redutase na presença dos extratos vegetais.

 

Neste estudo as 12 espécies vegetais demonstram atividade hipocolesterolemiante promissora, atuando em diferentes vias do metabolismo do colesterol, sendo que o extrato de H. sabdariffa atua signficamente na inibição da enzima HMG-CoA redutase.

[ 32 ]
Cálice

Extrato: 210 g do material vegetal (pó) em 1400 mL de água. Rendimento: 22%. Doses para ensaio: 50 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley recém-nascidos suplementados com o extrato vegetal a longo prazo, e dieta rica em frutose após desmame, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (ALT, ALP, TG e insulina), nível de lipídios e glicogênio hepáticos e densidade óssea (tíbia e fêmur).

Observou-se que a ingestão precoce e a longo prazo do extrato de H. sabdariffa apresenta atividade hipercolesterolemiante, contudo demonstra sinais de toxicidade.

[ 70 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato metanólico. Doses para ensaio: 200 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de ligação ao receptor SGLT-1 e níveis de secreção do hormônio peptídeo 1 (GLP-1) no íleo e pâncreas, por Docagem Molecular.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa mantém os níveis de GLP-1 no pâncreas, podendo atuar como análogo, principalmente na dose de 500 mg/kg.

 

[ 6 ]
Cálice

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em metanol à 70%. Fração aquosa: 5,875%. Dose para ensaio: 1,75 g/kg (p/p).

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes tipo I induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e níveis de glicose, morfológica do pâncreas, histológica e histoquímica da porção esplênica do pâncreas, estereologia e histomorfometria das ilhotas pancreáticas e parâmetros bioquímicos (CT, TG, HDL-c, LDL-c, VLDL-c, AAI e insulina) e peroxidação lipídica (CAT, SOD, GPX, GSH e TBARS).

Observou-se que a fração aquosa de H. sabdariffa apresenta atividade antidiabética, devido a capacidade de induzir a regeneração celular e ação antioxidante potente.

[ 9 ]

Hipolipemiante

Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hiperlipidemia induzida por dieta rica em lipídeos, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal associado ou não à administração de sinvastatina, com posterior análise de parâmetros do perfil lipídico (CT, TG, HDL-c e LDL-c).

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade hipolipidêmica, contudo quando em associação interefere na biodisponibidade da sinvastatina.

[ 1 ]
-

Extrato: maceração de 150 g do material vegetal em 6000 mL de água. Rendimento: 75 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 à 1 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 e 2%.

In vitro:

Em hepatócitos humanos (HepG2) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de colesterol e triglicerídeos, expressão (SREBP-1, PPARR, β-actina, HMG-CoA redutase, pAMPK, AMPK redutase, GAPDH, LDLR e ácido graxo sintetase) e captação de LDL.

 

In vivo:

Em hamsters sírios submetidos a dieta hipercalórica e tratados como o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (TG, CT, LDL-c e HDL-c).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade hipolipidêmica.

[ 16 ]
Folha

Extrato: 600 g do material vegetal (pó) em etanol à 95%. Rendimento: 14,1% (p/p). Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hiperlipidemia induzida por dieta alimentar, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (colesterol e triglicerídeos).

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa na dose de 300 mg/kg, apresenta atividade hipolipidêmica mais potente.

[ 96 ]
Flor

Extrato: maceração de 135 g do material vegetal (seco) em 500 mL de etanol à 96% (v/v). Rendimento: 7,5 g/100 mL. Doses para ensaio: 5, 10 e 15 g/100 g de dieta.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (lipídeos, colesterol, triacilglicerois, fosfolipídeos e lipoproteínas).

O extrato de H. sabdariffa apresenta atividade hipolipemiante, principalmente na dose de 5 g/100 g de dieta.

[ 99 ]

Imunoestimulante

Imunoestimulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 1 L de água, etanol/água (50:50) e etanol (100%). Rendimento: 15,18, 15,0 e 18,54%, respectivamente. Doses para ensaio: 50 à 300 mg/kg.

In vitro:

Em hemácias de coelhos da Nova Zelândia incubadas com o extrato vegetal, para realizar o teste de hemaglutinação, e em plasma de ratos portadores de inflamação induzida (carragenina), incubado com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de citocinas (TNF-α e IL-10).

 

In vivo:

Em ratos albinos submetidos a ingestão do extrato vegetal e a fração insolúvel do extrato hidroalcoólico (50:50), e administração (i.p) de glóbulos vermelhos de coelhos da Nova Zelândia, com posterior análise da atividade imunomoduladora.

Observou-se que H. sabdariffa apresentam atividade imunoestimulante, principalmente a fração insolúvel na dose de 100 mg/kg.

[ 113 ]

Inibidora enzimática (amilase e lipase)

Inibidora enzimática (amilase e lipase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água e metanol.

In vitro:

Determinar a atividade das enzimas lipase e α-amilase na presença dos extratos vegetais.

 

Neste estudo das 23 espécies vegetais, observou-se que os extratos de H. sabdariffa, Tamarindus indica e Punica granatum inibem significativamente as atividades das enzimas digestivas.

[ 30 ]

Inibidora enzimática (urease)

Inibidora enzimática (urease)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 1 g do material vegetal (seco) em 10 mL de água. Rendimento: 0,0243 g.

In vitro:

Em células Vero infectadas com vírus da herpes tipo 2 (HSV-2), incubadas com o extrato vegetal com posterior da concentração citotóxica média (CC50), concentração efetiva média (CE50) e índice de seletividade (IS = CC50/CE50).

Determinar a atividade da enzima urease através da detecção e quantificação de ureia por Espectrometria de Massa por Ionização por Electropulverização (ESI-MS).

 

O extrato aquoso de H. sabdariffa inibe a atividade da enzima urease, contudo não demonstra ação antiviral para HSV-2.

[ 36 ]

Intoxicação por cádmio

Intoxicação por cádmio
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 479 mL de água. Rendimento: 0,054 g/mL. Dose para ensaio: 0,5 mL (1226 µg)/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a exposição crônica de cádmio (Cd), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e órgãos, parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato do fígado, rim, próstata e testículo (fosfatase ácida prostática, aminotransferases, peroxidação lipídica e atividade da enzima superóxido dismutase).

Observou-se que H. sabdariffa tem ação protetora contra a intoxicação por cádmio.

[ 60 ]

Melhora função renal

Melhora função renal
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Pétala

Extrato aquoso: 25 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal com posterior análise do peso corporal, atividade enzimática (Na+/K+ ATPase e Ca2+/Mg2+ ATPase) e parâmetros bioquímicos (sódio, potássio e cálcio, creatinina, ureia, proteína total, ALP, AST e ALT).

Observou-se que H. sabdariffa melhora a função renal, contudo reduz a atividade de Ca2+/Mg2+ ATPase.

[ 51 ]

Metabolismo

Metabolismo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1,5 L de água fervente. Concentrações para ensaio: 0,001 à 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade das isoenzimas do citocromo P450 (1A2, 2A6, 2B6, 2C8, C2C9, 2C19, 2D6 e 3A4), na presença do extrato vegetal e substrato específico, com posterior análise da concentração de metabólitos por métodos cromatográficos.

 

Observou-se que H. sabdariffa inibe fracamente as isoenzimas do citocromo P450.

[ 2 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: decocção de 0,75, 1,5 e 3,0 g do material vegetal em 200 mL de água (separadamente).

In vivo:

Em ratos Wistar jovens portadores de deficit da coordenação motora induzida por etanol, tratados com o extrato vegetal, posteriormente, submetidos ao teste do tambor rotativo e quantificação de células Purkinje no cerebelo.

Observou-se que o extrato de H. sabdariffa previne a redução dos níveis de células Purkinje.

[ 77 ]

Parâmetros hematológicos

Parâmetros hematológicos
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

In natura. Doses para ensaio: 0 à 75%.

In vivo:

Em coelhos suplementados com dieta contendo o material vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos (hematócrito, hemoglobina, hemácias e leucócitos) e determinação da fragilidade osmótica eritrocitária.

Observou-se que H. sabdariffa melhora os parâmetros hematológicos, além de não alterar a integridade da membrana eritrocitária.

[ 72 ]

Redutora da motilidade intestinal

Redutora da motilidade intestinal
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em metanol, posteriormente 1,5 g do extrato metanólico foi dissolvido em água e aquecido. Rendimento: 85 g.

In vitro:

Em íleo de camundongos Swiss estimulados a contração, incubados com o extrato vegetal, drogas antagonistas e agonistas (papaverina, nifedipina e cloreto de cálcio), com posterior análise da contratilidade muscular.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a ingestão de carvão vegetal e alimento, posteriormente a administração intragástrica do extrato vegetal, e a administração de óleo de mamona para induzir diarreia, para análise do trânsito intestinal.

Observou-se que o extrato metanólico de H. sabdariffa reduz a motilidade intestinal, dose-dependente, contudo potencializa o quadro de diarreia.

[ 114 ]

Redutora do metabolismo lipídico

Redutora do metabolismo lipídico
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: infusão de 15 g do material vegetal em 1 L de água.

In vitro:

Em anéis da aorta incubados com L-NAME, norepinefrina, acetilcolina e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade vascular.

 

In vivo:

Em ratos suplementados com dieta hipercalórica e extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, pressão arterial, parâmetros bioquímicos (glicose, colesterol, triglicerídeos e insulina), níveis de tecido adiposo retroperitoneal e proteico em homogenato hepático e da aorta, e contratilidade vascular em anéis da aorta após incubação com L-NAME, norepinefrina e acetilcolina.

Observou-se que H. sabdariffa reduz o metabolismo lipídico hepático, contudo interfere na reatividade vascular.

[ 106 ]

Reguladora da síndrome metabólica

Reguladora da síndrome metabólica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos (Rattus norvegicus) portadores de Síndrome Metabólica induzida por dieta rica em frutose, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, CT, TAG, LDL-c, HDL-c e VLDL-c), marcadores oxidativos (SOD, CAT, GSH-Px, GSH, Glc 6-PD e MDA) e fragmentação de DNA.

O extrato de H. sabdariffa demonstra efetividade no tratamento da Síndrome Metabólica, pois apresenta atividades antidislipidêmica, hipoglicemiante e antioxidante.

[ 42 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato metanólico.

In vitro:

Em aorta de ratos Sprague-Dawley incubada com o extrato vegetal, fenilefrina e cloreto de potássio (KCl), com posterior análise de contratilidade muscular.

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade relaxante da musculatura lisa da aorta.

[ 48 ]
Cálice

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 250 mL de água. Rendimento: 18,2%. Doses para ensaio: 0,5 à 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de inflamação da bexiga e lesão nos nervos hipogástricos, tratados com o extrato vegetal com posterior análise de parâmetros cistométricos, e submetidos a administração de atropina, propranolol, nifedipina e oxitocina, com posterior análise da contração muscular da bexiga e útero.

O extrato aquoso de H. sabdariffa apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, principalmente da bexiga, aumentando o limiar de micção.

[ 63 ]
Cálice

Extrato: maceração de 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Volume para ensaio: 0,1 à 2,5 mL.

In vitro:

Em músculos da aorta de coelhos, traqueia de porquinhos-da-Índia útero, reto abdominal de sapos e diafragma de ratos incubados com o extrato vegetal e medicamentos que alteram o tônus muscular, com posterior análise da contratilidade muscular, e pressão arterial em gatos.

 

Observou-se que H. sabdariffa apresenta atividade relaxante muscular (aorta, útero, traqueia e diafragma) e de contração (útero e reto abdominal), além de reduzir a pressão arterial dose-dependente.

[ 111 ]

Vasodilatadora

Vasodilatadora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice In vitro:

Em órgãos isolados de porquinhos-da-Índia incubados com o fitoterápico com posterior análise dos efeitos de contratilidade no sistema cardiovascular (átrios e aorta), gastrointestinal, urinário e respiratório.

 

O fitoterápico demonstra efeito vasodilatador (CI50 = 2,38 µg/mL) e cronotrópico negativo (CI50 = 1,04 µg/mL), além de promover relaxamento leve no músculo liso dos sistemas gastrointestinal, urinário e respiratório.

[ 4 ]
Ensaios toxicológicos

Elevado nível de alumínio

Elevado nível de alumínio
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Pétala

Extrato: infusão de 1 g do material vegetal em 50 mL de água. Outras espécies em estudo: Rosa canina, Ginkgo biloba, Cymbopogon citratus, Aloe vera e Panax ginseng.

In vitro:

Determinar os níveis de Al, B, Cu, Fe, Mn, Ni, P e Zn no extrato vegetal por técnicas de Espectroscopoia.

 

Observou-se que os extratos vegetais possuem diferentes níveis de elementos químicos, como por exemplo, o extrato de H. sabdariffa que apresenta quantidade elevada de Al.

[ 26 ]

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol absolulo.

In vitro:

Em células microssômicas hepáticas de humanos (HML) incubadas com o extrato vegetal, na presença de substrato (melatonina, cumarinas, bupropiona, amodiaquina, tolbutamida, omeprazol, dextrometorfano, clorzoxazona, midazolam e testosterona), com posterior análise da atividade de isoformas do citocromo P450 (CYP) através dos níveis de metabólitos por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectroscopia de Massas (CL/MS).

 

O extrato de H. sabdariffa apresenta ação inibitória principalmente para CYP1A2, CYP2C8, CYP2D6, CYP2B6, CYP2E1, CYP2C19, CYP3A4, CYP2C9 e CYP2A6.

[ 22 ]

Interação medicamentosa (hidroclorotiazida)

Interação medicamentosa (hidroclorotiazida)
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte floral

Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em metanol. Doses para ensaio: 10 à 5000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos a teste de toxicidade aguda e mortalidade (DL50).

Em coelhos submetidos a administração concomitante de hidroclorotiazida e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros urinários (pH, volume, sódio, bicarbonato e cloreto) e farmacinéticos.

[ 50 ]

Mutagenicidade

Mutagenicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em etanol à 80%. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vitro:

Determinar a letalidade média (DL50) dos extratos vegetais em Artemia salina.

Determinar a atividade inibitória da enzima telomerase após tratamento com os extratos vegetais, através da concentração inibitória mínima (CIM) e amplificação do DNA.

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise de aberrações cromossômicas em linfócitos da medula (fêmur e úmero).

Neste estudo das 12 espécies vegetais, as espécies Ficus exasperata, Chrysophyllum albidum e Hibiscus sabdariffa não apresentam mutagenicidade.

[ 108 ]
Semente

Óleo. Outras espécies em estudo: farelo de arroz, algodão (Salmalia malabarica), manga, neen (Azadirachta indica), Cleome viscosa e castanha de caju.

In vitro:

Determinar a mutagenicidade do óleo vegetal em linhagens de Salmonella typhimurium (TA98 e TA100) em um sistema microsoma hepático (homogenato hepático de ratos tratados com Aroclor).

 

Observou-se que o óleo de H. sabdariffa e da castanha de caju apresentam mutagenicidade potente.

[ 118 ]

Proliferativa celular

Proliferativa celular
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 7 a 10 g do material vegetal (pó) em 150 mg de etanol à 70%. Outras espécies em estudo: Cyperus conglomeratus, Fagonia bruguieri, F. indica, Salvadora persica, Matricaria recutita, Vicia faba, Origanum vulgare, Pimpinella anisum e Ferula hermonis.

In vitro:

Em células de câncer de mama (MCF-7) responsivas ao estrógeno, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular.

 

As espécies C. conglomeratus, F. brugguieri, O. vulgare e M. recutita apresentam atividade proliferativa mais potente, devido a presença dos fitoestrógenos.

[ 28 ]

Sistema reprodutor masculino

Sistema reprodutor masculino
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: 15 g do material vegetal (seco) em 500 ml de água à 4°C ou quente. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss machos submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise da morfologia espermática (microscopia óptica) e da ultraestrutura de tecidos testiculares (microscopia eletrônica de transmissão).

Os extratos de H. sabdariffa, à quente ou à frio, interferem negativamente na fertilidade masculina, pois alteram a morfologia dos espermatozoides e a ultraestrutura testicular.

[ 82 ]
Cálice

Extrato aquoso (1:10, p/v). Rendimento: 22%. Doses para ensaio: 1,15, 2,30 e 4,60 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica e peso dos testículos, e contagem de espermatozoides epididimários.

Observou-se que H. sabdariffa apresenta toxicidade para o sistema reprodutor masculino.

[ 101 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Associação: 226 mg do extrato hidroalcoólico de Hibiscus sabdariffa e 113 mg do extrato hidroalcoólico de Olea europaea. Doses para ensaio: até 5000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao teste de toxicidade aguda.

A combinação de H. sabdariffa e O. europaea na dose de 5000 mg/kg apresenta ausência de mortalidade e sinais de toxicidade significativos.

[ 43 ]
Cálice

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 500 mL de metanol à 70%. Rendimento: 5,875%. Frações: acetato de etilia e aquosa. Doses para ensaio: 200 à 6400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

A fração aquosa de H. sabdariffa apresenta toxicidade após 72 horas de tratamento e DL50 = 3200 mg/kg.

[ 79 ]
Cálice

Extrato: 10 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 0 à 2,050 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos (Rattus norvegicus albus.) submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O estudo demonstra que a dose máxima tolerada (DMT) é equivalente à 2,010 mg/kg.

[ 91 ]
Folha

Extrato: 600 g do material vegetal (pó) em etanol à 95%. Rendimento: 14,1% (p/p). Doses para ensaio: 1000, 2000 e 5000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de H. sabdariffa demonstrou ausência de mortalidade, contudo apresentou efeitos adversos leves (diarreia e perda de peso).

[ 96 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso. Doses para ensaios: 5000 mg/kg (aguda) e 50, 100 e 200 mg/kg (crônica).

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos aos testes de toxicidade aguda e crônica.

O extrato de H. sabdariffa não apresentou sinais de toxicidade significativos em ambos os ensaios.

[ 64 ]
Cálice

Extrato: 350 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol/água (4:1). Rendimento: 25,1%. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal (1 à 15 doses), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ALP, LDH e albumina) e histopatológica (fígado e coração).

Observou-se que H. sabdariffa apresenta toxicidade principalmente, em dose alta e uso prolongado.

[ 102 ]

Toxicidade crônica

Toxicidade crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 1 L de água, etanol/água (50:50) e etanol (100%). Rendimento: 15,18, 15,0 e 18,54%, respectivamente. Dose para ensaio: 300 e 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Charles Foster submetidos ao teste de toxicidade crônica (90 dias), com posterior análise de morbidade, mortalidade, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histopatológicos (fígado, coração, baço, pulmão e rim).

Observou-se efeitos adversos como hepatotoxicidade e aumento dos níveis de creatinina, principalmente para os extratos hidroalcoólico e etanólico, na dose de 5000 mg/kg.

[ 107 ]

Toxicidade materna e na prole

Toxicidade materna e na prole
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato: maceração de 1 g do material vegetal (fresco) em 10 mL de água. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar prenhes submetidas a ingestão do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais, morte, ingestão de alimentos e água, e da prole masculina quanto ao desenvolvimento do sistema reprodutivo (maturação até fase adulta, morfologia, contagem e trânsito de espermatozoides) e histopatológica (rim, fígado, testículos e epidídimo).

Observou-se que o extrato aquoso de H. sabdariffa reduz a produção de espermatozoides na prole (fase adulta).

[ 65 ]
Cálice

Extrato: decocção de 30 g do material vegetal (pó) em 400 mL de água. Rendimento: 48,87%. Doses para ensaio: 0,6 e 1,8 g/100 mL.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley lactantes submetidas a administração do extrato vegetal, com posterior análise de ingestão de água e alimentos, peso corporal, níveis plasmáticos de sódio e corticosterona maternos, e peso corporal e início da puberdade na prole.

O extrato de H. sabdariffa causa efeitos colaterais maternos (redução da ingestão de alimentos e água, aumento dos níveis plasmáticos de sódio e corticosterona) e na prole (crescimento acelerado e puberdade tardia).

[ 93 ]
Pétala

Extrato: 30 g do material vegetal (seco) em 400 mL de água. Rendimento: 48,87%. Doses para ensaio: 0,6 e 1,8 g/100 mL.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley lactantes tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da prole feminina, quanto a ingestão de alimentos e líquidos, peso corporal e início da puberdade.

O extrato de H. sabdariffa estimula o crescimento e atrasa o início da puberdade da prole (pós-natal), além de reduzir a ingestão de alimentos e líquidos materno.

[ 97 ]
Cálice

Extrato: 30 g do material vegetal (seco) em 400 mL de água. Rendimento: 48,87%. Doses para ensaio: 0,6 e 1,8 g/100 mL.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley prenhes submetidas a ingestão do extrato vegetal, com posterior análise da ingestão de alimentos e água, níveis de íon sódio e corticosterona, e em prole feminina desmamada para análise do peso corporal e idade de início da puberdade.

Observou-se que o extrato aquoso de H. sabdariffa eleva os níveis de sódio e corticosterona maternos, e eleva o índice de massa corporal e atrasa o início da puberdade na prole feminina.

[ 104 ]

Toxicidade na prole

Toxicidade na prole
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Cálice

Extrato aquoso. Rendimento: 22%. Doses para ensaio: 50 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley recém-nascidos suplementados com o extrato vegetal a longo prazo, e dieta rica em frutose após desmame, com posterior análise do quadro clínico, fragilidade osmótica eritrocitária (FOE) e marcadores bioquímicos (TBARS e MDA).

Observou-se que a ingestão do extrato de H. sabdariffa em ratos recém-nascidos não apresenta sinais de toxicidade, além de não alterar a FOE (a longo prazo).

[ 49 ]
Cálice

Extrato: 30 g do material vegetal (seco) em 400 mL de água. Rendimento: 48,87%. Doses para ensaio: 0,6 e 1,8 g/100 mL.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley desmamadas e suplementadas com o extrato vegetal até início da puberdade, com posterior análise do peso corporal e idade de início da puberdade.

Observou-se que o extrato aquoso de H. sabdariffa atrasa o início da puberdade da prole, além de aumentar o peso corporal e reduzir a ingestão de alimentos e água.

[ 98 ]

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Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Hibiscus sabdariffa (droga vegetal)

N° 0 (420 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Triturar a droga vegetal (sépala) e encapsular.

Principais indicações

Anemia e constipação intestinal.

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componentes

Quantidade

Sépala seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de café cheia

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Anemia ferropriva.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a seis vezes ao dia.

Uso oral: crianças devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, três a seis vezes ao dia.

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Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos graxos

linoleico, oleico, palmítico, caproico, caprílico, láurico, mirístico, pentadecanóico, palmitoleico, heptadecanóico, esteárico, eicosenoico, tricosanoico, lignocérico e beénico.

linoleico, oleico, palmítico, caproico, caprílico, láurico, mirístico, pentadecanóico, palmitoleico, heptadecanóico, esteárico, eicosenoico, tricosanoico, lignocérico e beénico.

Açúcares

frutose e glicose.

Compostos fenólicos

catequina, quercitrina, quercetina, rutina, galato epicatequina, ácido elágico, epigalocatequina, ácido ferúlico, ácido hidroxicítrico, ácido cafeico, ácido hibiscus, ácido gálico, ilirosídeo, ácido neoclorogênico, hisbiscetina, gossipitrina hibiscitrina, sabdaritrina, dimetoxiflavona, hibiscina, miricetina, sabdaritrins, sabdaretina, luteolina, ácido protocatecuico, ácido clorogênico, tilirosídeo, leucosídeo, ácido coumaroilquínico, éster galloil, ácido cafeoilquínico, ácido 5-O-cafeoilchiquímico, metil-epigalocatequina, N e F-feruloiltiramina, 4-metilgalocatequina, prodelfinidina B3, tetra-O-metiljeediflavanona, cafeoilglucose, 5-hidroximetilfufural, cianidina-3-glicosídeo, cianidina-3-O-sambubiosídeo, delfindina-pentosídeo glicosídeo, delfinidina-3-sambubiosídeo, miricetina-3-arabinoglactosídeo, miricetina-3-glucosídeo, caempferol-3-O-rutinosídeo, caempferol-3-glucosídeo, ácido 5-cafeoilquímico, 3-O-cafeoilquímico, 5-P-coumarilquina e ácido A-coumarilquínico.

Esteróis

colesterol, campesterol, estigmasterol, espinasterol, sitosterol e ergosterol.

Fitoestrógenos

quercetina e daidzeína.

Mucilagens

Pectinas

Taninos

Vitaminas

ácido ascórbico e tocoferol.

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4 - CHIU, C. T. et al. Hibiscus sabdariffa leaf polyphenolic extract induces human melanoma cell death, apoptosis, and autophagy. J Food Sci, v. 80, n. 3, p.H649-H658, 2015. doi: 10.1111/1750-3841.12790
5 - HERRANZ-LÓPEZ, M. et al. Synergism of plant-derived polyphenols in adipogenesis: perspectives and implications. Phytomedicine, v. 19, n. 3-4, p.253-261, 2012. doi: 10.1016/j.phymed.2011.12.001
6 - DICKEL, M. L. et al. Plants popularly used for loosing weight purposes in Porto Alegre, south Brazil. J Ethnopharmacol, v. 109, n. 1, p.60-71, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.07.003
7 - RODRÍGUES-MEDINA, I. et al. Direct characterization of aqueous extract of Hibiscus sabdariffa using HPLC with Diode Array Detection Coupled to ESI and Ion Trap MS. J Sep Sci, v. 32, n. 20, p.3441-3448, 2009.  doi: 10.1002/jssc.200900298
8 - BELTRÁN-DEBÓN, R. et al. The aqueous extract of Hibiscus sabdariffa calices modulates the production of monocyte chemoattractant protein-1 in humans. Phytomedicine, v. 17, n. 3-4, p.186-191, 2010. doi: 10.1016/j.phymed.2009.08.006
9 - ALI, B. H. et al. Phytochemical, pharmacological and toxicological aspects of Hibiscus sabdariffa L.: a review. Phytother Res, v. 19, n. 5, p.369-375, 2005. doi: 10.1002/ptr.1628
10 - GUARDIOLA, S.; MACH, N. Therapeutic potential of Hibiscus sabdariffa: a review of the scientific evidence. Endocrinol Nutr, v. 61, n. 5, p.274-295, 2014.  doi: 10.1016/j.endonu.2013.10.012

Propagação: 

é realizada por sementes. Em cada saco plástico, contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) devem ser depositadas 3 sementes, a uma profundidade de 1 cm. Também podem ser semeadas em caixilho contendo substrato industrializado. Devem ser mantidas em viveiros com sombrite de 50%. Após 2 meses de germinação, as mudas com 5 a 6 pares de folhas devem ser transferidas para o campo (a pleno sol), em covas de 15x15 cm, com 1/2 kg de esterco por cova e espaçamento de 0,5 m entre plantas e 1,0 m entre linhas. O cultivo ideal deve ser em solo bem drenado, profundo e rico em matéria orgânica. A época do plantio influencia o rendimento dos cálices por planta, sendo outubro o mês mais adequado para obtenção de maior produtividade [ 1 ] .

Propagação

Propagação

Propagação

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Tratos culturais & Manejo: 

a irrigação deve ser realizada em dias alternados. O ciclo da planta varia entre 150 e 200 dias, dependendo da época de plantio [ 1 ] .

Colheita: 

os cálices devem ser colhidos quando se apresentarem tenros, quanto mais maduros e fibrosos menor é a eficácia terapêutica. Podem ser colhidos a partir das 10 horas e até às 17 horas. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada na lua cheia. Para a colheita das sementes, deve-se colher os frutos manualmente, quando este estiver maduro, ou seja, entreaberto. As sementes devem ser retiradas dos frutos, em média 30 sementes/fruto, espalhando-as sob uma peneira com malha de 5 mm e deixar secar por 3 dias, em ambiente ventilada. Posteriormente, deve-se pesar as sementes, acondicionar em frasco de vidro etiquetado. As sementes podem ser utilizadas por período de 1 ano [ 1 ] .

Pós-colheita: 

a secagem dos cálices deve ser realizada em estufa de ar circulante à temperatura de 40°C/24 horas. A droga vegetal deve ser armazenada em ambiente sem umidade e ser utilizada no período máximo de 6 meses. O processo de moagem deve ser realizado em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh, de preferência na mesma semana em que for produzido o fitoterápico. O fitoterápico deve ser produzido a partir de cálices secos [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

esta espécie adapta-se bem ao clima quente e desenvolve-se satisfatoriamente em temperaturas superiores à 21°C [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 120-121.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2014
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Referências bibliográficas

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