Nativa das regiões Sudeste e Sul do Brasil, onde é cultivada em jardins e hortas domésticas para fins medicinal e condimentar. Suas principais indicações são: antiespasmódica, analgésica, antigripal, antitussígena, antidispéptica, antitérmica, carminativa[1,2,3].
Subarbusto, perene, ereto, ramificado, com até 80 cm de altura; as folhas são simples, opostas, aromáticas (essência de anis); flores pequenas, hermafroditas, corola de coloração roxa a rosácea, agrupadas em inflorescências cimosas; frutos tipo aquênio (tetraquênios), de cor escura; as sementes são em número de 4 por fruto, de cor marrom, alongadas[1].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Elixir paregórico, alfavaca-cheiro-de-anis, alfavaca e atroveran | Brasil | Folha e inflorescência | No tratamento de problemas digestivos e estomacais. | Infusão: 1 colher (de sobremesa) do material vegetal picado em 1 xícara (de chá). Coar. | Tomar 1 xícara (de chá) 2 a 3 vezes ao dia, pela manhã e antes das principais refeições. | - | [
  
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| Elixir paregórico, alfavaca-cheiro-de-anis, alfavaca e atroveran | Brasil | Folha e inflorescência | No tratamento de problemas respiratórios. | Xarope: um pouco mais que 1 colher (de sobremesa) do material vegetal picado em 1 xícara (de chá) e coar. Adicionar 2 xícaras (de chá) de açúcar cristal e levar ao fogo brando até solubilização. | Tomar 1 colher (de sopa) 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças usar metade desta dose. | - | [
  
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| Elixir paregórico, alfavaca-cheiro-de-anis, alfavaca e atroveran | Brasil | Folha | No tratamento de problemas das vias respiratórias. | Decocção. | - | - | [
  
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Referências bibliográficas
Anti-inflamatória e Anti-hipertensiva
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Extrato hidroalcoólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol à 60%. Fração: acetato de etila. Doses para ensaios: 0,39, 0,78, 1,52, 3,12 e 6,24 mg/kg. Outra espécie em estudo: Ocimum basilicum. | In vivo: Em camundongos ICR portadores de hipertensão induzida por angiotensina II, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise comportamental (labirinto em cruz elevado, labirinto aquático de Morris e campo aberto), dos níveis de corticosterona e citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, IL-4 IL-6, IL-10 TNFα e MCP-1) por imunoabsorção enzimática. | Observou-se que a fração de acetato de etila de O. selloi apresenta atividades anti-inflamatória e anti-hipertensiva, após situações de estresse. | [
  
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Antiespasmódica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 1,2 g. | In vitro: Em seguimentos do íleo isolado de porquinhos-da-Índia incubados com o óleo vegetal e submetido a análise de contratilidade muscular após tratamento com carbacol e cloreto de bário (BaCl2). 
 | Observou-se que o óleo de O. selloi apresenta efeito antiespasmódico, atua como antagonista competitivo dos canais de cálcio e não altera o peristaltismo intestinal. | [
  
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Antiespasmódica e Analgésica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 1,2%. Doses para ensaio: 2, 20 e 200 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal, submetidos a contração abdominal induzida por ácido acético, a diarreia induzida por óleo de mamona e análise do trânsito intestinal após ingestão de carvão vegetal. | Observou-se que o óleo essencial de O. selloi apresenta atividades antiespasmódica, antidiarreica e analgésica, dose-dependente. | [
  
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Antimicrobiana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,16% (p/p) obtido no verão e 0,18% (p/p) no inverno. Outra espécie em estudo: Ocimum canum. | In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli, incubadas com óleos vegetais e submetidas ao teste de difusão em ágar com posterior análise da zona de inibição (mm). 
 | Observou-se que os óleos essenciais apresentam atividade antimicrobiana, contudo, apenas O. canum demonstra efetividade para E. coli. | [
  
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| Folha (fresca) | Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,4% a 0,5%. Outra espécie em estudo: Herperozygis myrtoides. | In vitro: Em cepas de Candida albicans, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Aspergillus niger e Lactobacillus casei, incubadas com óleos vegetais (em associação ou não), submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar a zona de inibição (cm) e a concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente. 
 | Observou-se que os óleos essenciais isolados de O. selloi e H. myrtoides apresentam atividade antimicrobiana mais potente, não demonstrando sinergismo. | [
  
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Tintura | Alcoolatura | ||
| Componente | Quantidade | Componente | Quantidade* | 
| Álcool etílico/água 70% | 1000 mL | Álcool etílico/água 80% | 1000 mL | 
| Folha seca | 100 g | Folha fresca | 200 g | 
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Cólicas menstruais.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Componente | Quantidade | 
| Folha seca rasurada | 0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia | 
| Água q.s.p. | 150 mL | 
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Cólicas menstruais.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) uma ou duas vezes para alívio da dor.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
caféico e clorogênico.
Óleos essenciais
metil-chavicol, trans-anetol, cis-anetol, cariofileno, β-biciclogermacreno, biclogermacreno, eugenol, 1,8-cineol, trans-cariofileno, linalol, (Z)-β-ocimeno, trans-aneto, α-copaeno, metileugenol, 3-octen-1-ol, β-bisaboleno e estragol.
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 3 dias[1,2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2].
não ultrapassar a dose e tempo de uso devido ao risco de neurotoxicidade, pela presença de metil chavicol[2].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por sementes ou estacas. Prefere solo bem drenado e a meia-sombra [ 1 ] .
Referências bibliográficas
 
                









