Senna alexandrina Mill.

Sene e sena.

Sinonímia 
Cassia angustifolia Vahl
Família 
Informações gerais 

Originária da África tropical, e é exportada para todo o mundo, devido ao seu potente efeito laxativo, comprovado cientificamente[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 207-201.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 73-74.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 261-262.
4 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014. p. 80.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 49-51.
Descrição da espécie 

Planta arbustiva, perene, com 1,2 a 1,5 m de altura, ereta e glabra; folhas pinadas, compostas de dois pares de folíolos ovado-oblíquos, obtuso-acuminados, coriáceos, com cerca de 6 a 8 cm de comprimento, glabros e vernicosos na face superior e amarelado pubescente na inferior, com uma glândula pequena entre cada par de folíolos; flores amarelo-claro, em rácimos curtos, dispostas em panículas terminais; fruto tipo folículo, elípticos, reniformes, contendo 7 a 9 sementes[1].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 207.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Sena Ceará (Brasil) Folha

Laxante e purgativa.

Laxante: 1 a 5 g (1 colher de café) do pó.

Purgativa: 10 a 15 g (1 colher de sobremesa até 1 colher de sopa) do pó das folhas. Pode-se preparar por infusão.

Uso interno. Adicionar açúcar, se desejar.

Em altas doses, recomenda-se lavar rapidamente o pó ou as folhas ainda inteiras com etanol, para a remoção da resina existente nas folhas que é a responsável por causar cólicas. Apresenta ação nefrotóxica em altas doses, por isso não deve ser usada na forma de lambedor, especialmente em crianças.

[ 1 ]
Sene Brasil Folha

No tratamento de constipação intestinal eventual.

Decocção: 1 g (1 colher de café) em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Tomar 1 xícara de chá antes de dormir.

Não usar em caso de obstrução e inflamação intestinal (doença de Chron), colite, apendicite, refluxo ou dor abdominal. Não usar por mais de 4 semanas, pois pode provocar diarreia, lesão intestinal e perda de eletrólitos. Em altas doses ocorre desconforto gastrointestinal. Não utilizar em associação com glicosídeos cardiotônicos, e não usar na gravidez e lactância. 

[ 2 ]
Sana sana Cordofão do Norte (Sudão) Raiz

Antidisentérica.

Decocção.

-

-

[ 3 ]
Sanu Randa (Djibouti) Folha

No tratamento de prisão de ventre, lesões e doenças de pele.

Pasta das folhas (uso externo). Maceração: triturar as folhas e deixar por 30 minutos na água (uso interno).

Aplicar no local (pasta). Uso interno (macerado).

-

[ 4 ]
Senna Newcastlhe (Kwa-Zulu Natal/África do Sul) Folha

Hipoglicemiante.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 5 ]

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 276.
2 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 230.
3 - SULEIMAN, M. H. An ethnobotanical survey of medicinal plants used by communities of Northern Kordofan region, Sudan. J Ethnopharmacol, v. 176, p.232-242, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.10.039
4 - HASSAN-ABDALLAH, A. et al. Medicinal plants and their uses by the people in the Region of Randa, Djibouti. J Ethnopharmacol, v. 48, n. 2, p.701-713, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.05.033 
5 - BOADUO, K. K. et al. Evaluation of six plant species used traditionally in the treatment and control of diabetes mellitus in South Africa using in vitro methods. Pharm Biol, v. 52, n. 6, p.756-761, 2014. doi: 10.3109/13880209.2013.869828

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: 50 g do material vegetal (pó) em 250 mL de etanol à 50%. Rendimento: 23%. Doses para ensaio: 0,5 e 1,0 mg/orelha.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao edema de orelha induzido por 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TPA), oxazolona, ácido araquidônico e fosfolipase A2 (Naja naja).

Observou-se que o extrato etanólico de C. angustifolia apresenta atividade anti-inflamatória, exceto para fosfolipase A2.

[ 6 ]

Antioxidante e Antimicrobiana

Antioxidante e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de material vegetal em água e solventes orgânicos (metanol, etanol, acetona e acetato de etila).

In vitro:

Em cepas de Acinetobacter junii, Serratia mercescens, Enterobacter cloacae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhi e Candida albicans para análise antimicrobiana pelo método disco-difusão em ágar e antioxidante através do radical DPPH.

 

Observou-se que os extratos de C. angustifolia apresentam atividade antioxidante significativa, e antimicrobiana principalmente para E. cloacae, P. aeruginosa, S. mercencens e S. typhi.

[ 1 ]

Contraceptiva

Contraceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: Cassia agustifolia, Carum copticum (semente), Terminalia chebula (fruto), Embelia ribes (fruto) e Glycyrrhiza glabra (raiz). Dose para ensaio: 1 g/kg.

In vivo:

Em ratos e ratas Sprague-Dawley tratados com extrato vegetal e submetidos a análise de fertilidade (ciclo espermatogênico e ciclo pré e pós-implantação).

Observou-se que o extrato vegetal não altera os paramentos de fertilidade masculina, contudo houve redução do número de implantação (embriões) nas ratas.

[ 7 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 3 g do material vegetal (pó) em 30 mL de acetona, metanol, hexano ou acetato de etila. Concentrações para ensaio: 0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1 mg/mL.

In vitro:

Avaliação da atividade estimulante da insulina, e das enzimas α-amilase e α-glucosidase.

 

Os extratos de C. angustifolia não alteraram os níveis de insulina, contudo houve ação inibitória das enzimas em estudo, principalmente para o extrato de hexano.

[ 5 ]

Laxante

Laxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: infusão de 2 g do material vegetal (pó) em 50 mL de água. Doses para ensaio: entre 1,5 e 3,0 mL.

In vivo:

Em camundongos tratados com extrato vegetal.

Observou-se que senna apresenta atividade laxativa.

[ 4 ]
-

Senna (Shaanxi Medicine Corporation). Dose para ensaio: 0,3 g.

In vivo:

Em camundongos Balb/c submetidos as avaliações da motilidade (via gástrica, intramuscular e hipodérmica) e morfologia do tecido gastrointestinal, e proteômica do cólon por eletroforese em gel de poliacrilamida bidimensional.

Observou-se que senna possui ação laxativa por via gástrica, com alterações morfológicas após administração a longo prazo, promovendo a expressão de proteínas nos tecidos do cólon.

[ 8 ]
Ensaios toxicológicos

Carcinogênica

Carcinogênica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato seco contendo: 50% de senosídeo B. Doses para ensaio: 30 e 60 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal por 110 semanas, e submetidos a avaliação da presença de foco de criptas aberrantes (FCA) no cólon.

Observou-se que o uso crônico do extrato de C. angustifolia não apresenta potencial carcinogênico.

[ 2 ]

Genotoxicidade

Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 2000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos RMNI submetidos ao Teste do Micronúcleo.

Observou-se que o extrato de C. angustifolia não apresenta genotoxicidade.

[ 12 ]

Hepatotoxicidade

Hepatotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato seco: contendo 60% de senosídeo B. Doses para ensaio (in vivo): 12 e 58 mg/kg.

In vitro:

Em células hepáticas de ratos BRL-3A submetidas ao ensaio Azul de Tripan e Teste de redução de brometo.

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a testes bioquímicos, histomorfológicos e imuno-histoquímicos após tratamento com extrato seco vegetal.

Observou-se que o extrato seco de C. angustifolia apresenta hepatotoxicidade em altas doses.

[ 11 ]

Mutagenicidade

Mutagenicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto e folha

Extrato aquoso. Concentração: 150 mg/mL.

In vitro:

Em linhagens de Salmonella typhimurium na presença ou não de microssomas hepáticos.

 

Observou-se que C. angustifolia apresenta atividade mutagênica fraca.

[ 3 ]

Reações adversas

Reações adversas
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: decocção do material vegetal.

In vitro:

Em culturas de células mononucleadas periféricas de 1 paciente tratado com extrato vegetal, submetidas a análise de transcrição reversa por PCR (Reação em cadeia da polimerase).

 

Observou-se que o extrato aquoso de C. angustifolia aumentou os níveis de mRNA de citocinas pró-inflamatórias IL-4 e IL-5, o que explica a ocorrência de erupções cutâneas no paciente em estudo.

[ 9 ]
-

Dose para ensaio: 10 mg/kg.

In vivo:

Em ratos C57BL/6j submetidos a avaliação de alterações imunológicas no cólon e na pele após a administração de senna.

Observou-se que o tratamento a longo prazo com C. angustifolia pode provocar alterações no cólon (aumento de IgA) e redução dos níveis de células Langerhans na pele.

[ 13 ]

Sistema metabólico

Sistema metabólico
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: decocção de 600 g do material vegetal em 12 L de água. Concentração: 1,0 g folha/mL. Dose para ensaio: 10 mL.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a ensaios metabólicos após administração de senna na forma de decocção.

Observou-se que C. angustifolia que as antraquinonas são rapidamente metabolizadas em glucuronídeos, contudo houve inibição do efluxo da glicoproteína-P no intestino.

[ 10 ]

Referências bibliográficas

1 - AHMED, S. I. et al. Pharmacologically active flavonoids from the anticancer, antioxidant and antimicrobial extracts of Cassia angustifolia Vahl. BMC Complement Altern Med, v. 16, n. 1, p.1-9, 2016. doi: 10.1189/s12906-016-1443-z
2 - BORRELLI, F. et al. Senna and the formation of aberrant crypt foci and tumors in rats treated with azoxymethane. Phytomedicine, v. 12, n. 6-7, p.501-505, 2005. doi: 10.1016/j.phymed.2003.10.008
3 - SANDNES, D. et al. Mutagenicity of crude senna and senna glycosides in Salmonella typhimurium. Pharmacol Toxicol, v. 71, n. 3 Pt 1, p.165-172, 1992. doi: 10.1111/j.1600-0773.1992.tb00539.x
4 - MILLER, L. C.; ALEXANDER, E. B. The biologic assay of senna. J Am Pharm Assoc Am Pharm Assoc, v. 38, n. 8, p.417-424, 1949. doi: 10.1002/jps.3030380802
5 - BOADUO, K. K. et al. Evaluation of six plant species used traditionally in the treatment and control of diabetes mellitus in South Africa using in vitro methods. Pharm Biol, v. 52, n. 6, p.756-761, 2014. doi: 10.3109/13880209.2013.869828 
6 - CUÉLLAR, M. J. et al. Topical anti-inflammatory activity of some Asian medicinal plants used in dermatological disorders. Fitoterapia, v. 72, n. 3, p.221-229, 2001. doi: 10.1016/S0367-326X(00)00305-1
7 - SRIVASTAVA, S. R. et al. Evaluation of contraceptive activity of a mineralo-herbal preparation in Sprague-Dawley rats. Contraception, v. 72, n. 6, p.454-458, 2005. doi: 10.1016/j.contraception.2005.05.026
8 - WANG, X. et al. Screening and identification of proteins mediating senna induced gastrointestinal motility enhancement in mouse colon. World J Gastroenterol, v. 8, n. 1, p.162-167, 2002. doi: 10.3748/wjg.v8.il.162
9 - NORISUGI, O. et al. In vitro cytokine expression by peripheral mononuclear cells in herbal drug-induced skin eruption. Acta Derm Venereol, v. 94, n. 1, p.58-62, 2014. doi: 10.2340/00015555-1631
10 - PENG, Y. H. et al. Serum concentrations of anthraquinones after intake of Folium Sennae and potential modulationon P-glycoprotein. Planta Med, v. 80, n. 15, p.1291-1297, 2014. doi: 10.1055/s-0034-1383040 
11 - VITALONE, A. et al. Cassia angustifolia extract is not hepatotoxic in an in vitro and in vivo study. Pharmacology, v. 88, n. 5-6, p.252-259, 2011. doi: 10.1159/000331858
12 - MENGS, U. et al. No clastogenic activity of a senna extract in the mouse micronucleus assay. Mutat Res, v. 444, n. 2, p.421-426, 1999. doi: 10.1016/s1383-5718(99)00115-1
13 - YAMATE, Y. et al. Immunological changes in the intestines and skin after senna administration. Pharm Biol, v. 53, n. 6, p.913-920, 2015. doi: 10.3109/13880209.2014.948636 

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha seca

100 g

Folha fresca

200 g

                                                                * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98% se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Constipação intestinal (BLUMENTHAL, 1998; WHO, 1999a; BRASIL, 2016).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira rasa*

Água q.s.p.

150 mL

                                                                                      *Essa dose, para pessoas sensíveis, pode ser reduzida para evitar desconforto abdominal.

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Preparar por maceração por 12 horas. A preparação por maceração causa menor desconforto abdominal.

Principais indicações

Constipação intestinal (BLUMENTHAL, 1998; WHO, 1999a; BRASIL, 2016).

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso ou macerado à noite e, se necessário, também pela manhã.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 263-265.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 175-177.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

ácido salicílico.

Antraquinonas

senosídeos A, B, C e D, senidinas A e B, aloe-emodina, crisofanol, reína e antranol.

Fitosteróis

Flavonoides

kempferol, quercimeritrina, escuteleaína e rutina.

Mucilagens

derivados da arabinose, ramnose, ácido galacturônico e galactose.

Óleos essenciais

Outras substâncias

glicosídeos naftalênicos, pinitol, ácido crisofânico e catártico, catartina, feoretina, senacrol, senapicrina e galactomanan.

Polissacarídeos

glicose, frutose, pinitol e sucrose.

Resinas

Sais minerais

Saponinas

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 208.
2 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 230.
3 - AHMED, S. I. et al. Pharmacologically active flavonoids from the anticancer, antioxidant and antimicrobial extracts of Cassia angustifolia Vahl. BMC Complement Altern Med, v. 16, n. 1, p.1-9, 2016. doi: 10.1186/s12906-016-1443-z

Propagação: 

é realizada por sementes ou estacas. As sementes devem ser semeadas em bandejas de isopor de células grandes, contendo substrato organomineral. As estacas devem ser enraizadas em areia ou vermiculita, umedecidas. O plantio deve ser realizado no mês de setembro, com adubação de 1 kg/planta de húmus de minhoca adicionado 200 g de fosfato natural [ 1 ] .

Tratos culturais & manejo: 

deve-se realizar a adubação anualmente [ 1 ] .

Colheita: 

o florescimento ocorre de dezembro à março, e a colheita dos folíolos deve ser realizada antes do florescimento [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 207.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2023
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Referências bibliográficas

Parceiros