Originária da América Central, principalmente no México. Cultivada em toda parte do mundo, com finalidades alimentícias e comerciais. No Brasil é encontrada em todos os estados. Suas principais indicações são: antioxidante, diurética, hipoglicemiante, hipolipemiante, hipocolesterolemiante, hipotensora, litolítica, antidepressiva, anti-inflamatória, analgésica, cicatrizante, antifadiga, antibacteriana e orexígena[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10].
Planta herbácea de grande porte, anual, monoica, ereta, de 1,5 a 3,0 m de altura, de caule simples e colmo nodoso; possui raízes fibrosas, fasciculadas, adventícias; folhas lanceoladas, medindo de 0,3 a 1,0 m de comprimento x 4 cm de largura (ou mais), paralelinérveas, alternas, sésseis, cartáceas, pubescentes; possui inflorescências masculinas dispostas em panículas terminais e produzem pólen de coloração amarela, enquanto que as flores femininas estão nas axilas das folhas formando o cabelo do milho (estigma alongados), a princípio de cor verde clara, posteriormente, vermelho, amarelo ou marrom, com aproximadamente 30 cm de comprimento e sabor levemente adocicado. Os estigmas tem a função de capturar o pólen para polinização, produzindo assim, um grão de milho[1,2,3,4,5].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| - | Trindade e Tabago (Caribe) | Estigma | Diurética. | - | - | - | [
  
          1  
] | 
| Milho | Ceará (Nordeste, Brasil) | Estigma | Diurética. | Infusão. | Uso oral. | - | [
  
          2  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Estigma | Anti-inflamatória, antimalárica, no tratamento de cistite, cálculos na bexiga e nos rins. | Infusão: 15 g do material vegetal em 1 L de água. | Uso oral. | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Grão | Antiasmática, anti-hipertensiva, litolítica, no tratamento de problemas cardíacos, ardor e incontinência urinária, cistite, lepra e gonorreia. | Decocção. | Uso oral. | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Grão | Antidiarreica, antigripal, antidisentérica, anti-inflamatória, diurética e no tratamento de problemas renais. | Infusão: do grão de milho tostado. | Uso oral. | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Espiga | No tratamento da impotência e fertilidade. | Torrada e pulverizada. | Uso oral. | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Grão | Antidiarreica, antigripal, antidisentérica, anti-inflamatória, diurética e no tratamento de problemas renais. | Infusão: do grão de milho tostado. | Uso oral. | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Grão | Antimicótica. | Decocção: da farinha. | - | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Colômbia (Zona Tropical) | Grão | No tratamento da angina. | Decocção. | - | - | [
  
          3  
] | 
| Milho | Brasil | Estigma | Diurética, desinfetante das vias urinárias, antitérmica, no tratamento de problemas cardíacos, gota e inflamação da bexiga. | Chá: 2 colheres (de sopa) do material vegetal (fragmentado) em ½ L de água. | Uso oral: beber à vontade até as 17 horas. | Contraindicado em pacientes com inflamação da próstata. | [
  
          4  
] | 
| Milho | Brasil | Estigma | No tratamento de litíase renal (coadjuvante). | Decocção: 1 colher (de sopa) da droga vegetal (rasurada) em 1 L de água. Ferver por 2 minutos e coar. | Tomar 250 mL 4 vezes ao dia/60 dias. Manter em geladeira por até 24 horas. | Usar com cautela em pacientes com insuficiência renal e cardiopatias, bem como nas associações com diuréticos, hipotensores e cardiotônicos. Não deve ser utilizado em grávidas e lactantes. | [
  
          5  
] | 
| Milho | Amazônia (Brasil) | Estigma | Diurética, no tratamento da nefrite, cistite e edemas (pernas). | Decocção. | - | - | [
  
          6  
] | 
| Milho | Rio Grande do Norte (Brasil) | Estigma | No tratamento de cálculos renais e ácido úrico. | - | - | - | [
  
          6  
] | 
| Milho | Paranaguá (Paraná, Brasil) | Estigma | No tratamento de problemas urinários. | - | - | - | [
  
          6  
] | 
| Milho | Farias Brito (Semiárido do Cariri, Ceará) | Estigma | No tratamento da catapora, sarampo, infecção e dor urinária. | - | - | - | [
  
          6  
] | 
| Milho | Ibiúna (São Paulo, Brasil) | Estigm | No tratamento do sarampo. | Infusão. | - | - | [
  
          6  
] | 
| Milho | São Paulo (Brasil) | Estigma | No tratamento de afecções renais. | Decocção. | - | - | [
  
          6  
] | 
| Milho | Espirito Santo (Brasil) | Estigma | No tratamento de problemas renais, sarampo e catapora (misturado com sene). | Chá. | - | - | [
  
          6  
] | 
| Mayi | Haiti (Caribe) | Semente | No tratamento de fraturas. | - | Uso tópico. | - | [
  
          7  
] | 
| Mayi | Haiti (Caribe) | Estigma | Anti-inflamatório e no tratamento de edemas. | Decocção (com sal) ou maceração. | – Uso oral. | - | [
  
          7  
] | 
| Mayi | Martinica (Caribe) | Estigma | No tratamento do sarampo. | Decocção ou infusão. | Uso oral. | - | [
  
          7  
] | 
| - | República Dominicana (Caribe) | Estigma ou semente | No tratamento de dores renais. | Decocção: associado com Espermacoce assurgens. | Uso oral. | - | [
  
          7  
] | 
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 1 kg do material vegetal em 5 L de etanol absoluto. Rendimento: 60 g. Concentrações para ensaio: 9 a 250 µg/mL. | In vitro: Em cultura de células humanas endoteliais (EAhy 926) e macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com o TNF, LPS, PMA (mielomonocítica U93 marcadas com timidina) e extrato vegetal, com posterior análise da expressão de ICM-1 e TNF-α (ELISA), e viabilidade celular (MTT). 
 | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade anti-inflamatória, na presença dos agentes pró-inflamatórios TNF e LPS. | [
  
          5  
] | 
| Estigma | Extrato: 10 g do material vegetal em 100 mL de água. Dose para ensaio: 1 a 4 g/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de pleurisia induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-1β, IL-17A, VEGF-α, NF-kB, C3 e C4, ICAM-1, iNOS e capacidade antioxidante total no fluido da cavidade pleural. | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta efetividade para o tratamento de doenças inflamatórias que envolvam o estresse oxidativo. | [
  
          20  
] | 
Antibacteriana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 356 g do material vegetal em 1 L de hexano. Rendimento: 3,5%. | In vitro: Em cultura de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e teste de sinergismo com antibióticos aminoglicosídeos. 
 | O extrato hexânico não apresenta atividade antibacteriana significativa, contudo, demonstra sinergismo com antibióticos aminoglicosídeos, principalmente contra S. aureus e P. aeruginosa. | [
  
          14  
] | 
Antiobesidade
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extratos (1:1, 1:2, 1:4, 1:6, 1:8 ou 2:1, 4:1, 6:1 e 8:1): associação de Melissa officinalis e Zea mays. | In vivo: Em camundongos fêmeas (ICR) submetidas a dieta hipercalórica, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, índice e densidade de gordura corporal e abdominal, ingestão de alimentos, parâmetros histológicos dos tecidos adiposos abdominais e periovariano, bioquímicos plasmáticos e nas fezes (colesterol, triglicerídeos, LDL e HDL), expressão de genes (tecido adiposo periovariano), nível de MDA, GSH, CAT e SOD (homogenato hepático). | A associação dos extratos de M. officinalis e Z. mays (1:1, 1:2, 2:1 e 4:1) apresenta efetividade para o tratamento de distúrbios metabólicos relacionados a obesidade. | [
  
          6  
] | 
| Estigma | Extrato (1:1): associação com Melissa officinalis. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. | In vivo: Em camundongos fêmeas (ICR) submetidas a dieta hipercalórica, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, consumo de alimentos, densidade de massa de gordura corporal, parâmetros histopatológicos (gordura abdominal, pâncreas, fígado e rins), bioquímicos plasmáticos e nas fezes (glicose, hemoglobina, insulina, colesterol, triglicerídeos, creatinina, nitrogênio ureico, LDL, HDL, ALT e AST), expressão de genes (gordura periovariana e fígado), atividades da glicose 6-fosfatase (G6pase) e fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK) e níveis de MDA, GSH, CAT e SOD (homogenato hepático). | A associação dos extratos de Z. mays e M. officinalis apresenta efetividade para o tratamento de distúrbios metabólicos relacionados a obesidade. | [
  
          7  
] | 
Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 6 kg do material vegetal (seco) em 100 L de etanol a 95%. Frações: água, n-hexano, acetato de etila e n-butanol. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical ABTS e a aglicação de proteínas em albumina sérica bovina. Em cultura de células pancreáticas de ratos (BRIN-BD11) incubadas com as frações vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (vermelho neutro), proliferação celular (WST-1), nível de espécies reativas ao oxigênio (fluorescência), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão de genes (glucoquinase, insulina e PDX-1) e secreção de insulina (fluorescência). 
 | A fração de acetato de etila apresenta atividade antioxidante, além de prevenir a aglicação de proteínas e a glicotoxicidade. | [
  
          15  
] | 
Antioxidante e Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: infusão de 400 g do material vegetal (pó) em 4 L de etanol, água/etanol e água, respectivamente. Rendimento: 25, 34 e 40 g, respectivamente. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por acetaminofeno, pré ou pós-tratados com o extrato aquoso vegetal, com posterior análise de parâmetros da função hepática e antioxidante (AST, ALT, ALP, GGT, GPx, SOD, CAT, GRx, MDA, GSH, GSSG, albumina, bilirrubina, proteínas, hidroperóxidos lipídicos, dienos conjugados e fragmentação do DNA), e histopatológicos. | O extrato aquoso dos estigmas de Z. mays apresenta atividades antioxidante e hepatoprotetora, principalmente no pré-tratamento. | [
  
          1  
] | 
Antioxidante e Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em etanol a 80%. Rendimento: 45,2 g. Rendimento: éter de petróleo, acetato de etila, n-butanol e água. Concentrações para ensaio: 50 a 250 µg/mL. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do poder redutor (FeCl3), eliminação dos radicais DPPH e OH, a atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase, e a formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs, modelo BSA-glicose). Em cultura de células mesangiais de ratos estimuladas com alto teor de glicose, incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da proliferação celular (MTT), níveis de colágeno IV, fibronectina e fator pró-inflamatório (IL-6). 
 | As frações de acetato de etila e n-butanol apresentam atividades antioxidante e hipoglicemiante, sendo promissor para o tratamento de complicações do diabetes, como a nefropatia diabética. | [
  
          13  
] | 
Antioxidante e Nefroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 2 kg do material vegetal (pó) em 10 L de metanol a 70%. Rendimento: 455 g. Frações: n-hexano, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Rendimentos: 18, 24, 33 e 42 g, respectivamente. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por acetaminofeno, pré ou pós-tratados com a fração de acetato de etila, com posterior análise de parâmetros da função renal e antioxidante (creatinina, nitrogênio ureico, ácido úrico, potássio, sódio, cálcio, GSH, GSSG, GPx, GRx, SOD, CAT, MDA, dienos conjugados, hidroperóxidos lipídicos, proteína e fragmentação do DNA), e histopatológicos. | A fração de acetato de etila dos estigmas de Z. mays apresenta atividade antioxidante e nefroprotetora, principalmente no pré-tratamento. | [
  
          2  
] | 
Antitumoral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol a 80% (v/v). concentrações para ensaio: 10 a 1000 μg/mL. | In vitro: Em culturas de células humanas de câncer de mama (MCF-7) e mesenquimais normais (hMSC-TERT4), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT, NRU e ensaio morfológico), níveis de marcadores oxidativos (GSH, LPO e ERO's), potencial de membrana mitocondrial (rodamina 123) e expressão de p53, Bax, Bcl-2, caspase-3 e caspase-9 (qRT-PCR). 
 | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade antitumoral, por apoptose através da via mitocondrial mediada por ERO's, além da ausência de citotoxicidade para hMSC-TERT4. | [
  
          11  
] | 
Diurética
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. 50, 200, 350 e 500 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss Wehster submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros urinários (pH, potássio, sódio, ácido úrico, creatina, lítio, volume de urina, filtração glomerular, reabsorção tubular proximal e manipulação tubular de sódio). | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividades diurética e caliurética, principalmente na dose de 500 mg/kg. | [
  
          4  
] | 
Inibidora enzimática (α-glucosidase e α-amilase)
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 650 g do material vegetal (pó) em 6,5 L de água. Rendimento: 10,11%. Concentrações para ensaio: 0,25 a 8,0 mg/mL. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, óxido nítrico, poder de quelação de íons Fe+2 e capacidade redutora (FeCl3). Determinar a atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase. 
 | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase, sendo promissor na terapia hipoglicemiante. | [
  
          3  
] | 
Nefroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato (1:10 p/v): maceração do material vegetal (pó) em metanol. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg/dia. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e poder redutor (FeCl3). In vivo: Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por diclofenaco, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e antioxidantes no tecido renal e hepático (creatinina, ácido úrico, ureia, proteínas, albumina, globulina, bilirrubina, BUN, sGOT, sGPT, AST, ALT, ALP, CAT, GPx, MDA, SOD e GSH), níveis de TNF-α, IL-1β, IL-6 e caspase-3 (ELISA), parâmetros imuno-histoquímicos (caspase-3 e NOX-4) e histopatológicos. | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade nefroprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica. | [
  
          12  
] | 
Radioprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Extrato: a partir de 4 kg do material vegetal em água. Rendimento: 125 g. Dose para ensaio: 2 e 4 g/kg. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ABTS. Em cultura de células epiteliais (HaCaT) expostas a radiação UVB (30 mJ/cm2), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), expressão de IL-1β, PCNA, MMP9, TIMP-1, Smad2, p-Smad2, iNOS, COX-2, TGF-β, 8OHdG, Ki67 e Nrf2 (Western blotting) e catalase, colágeno tipo 1, Nrf2, TXN, SOD1, GAPDH e glutaredoxina (qRT-PCR). In vivo: Em camundongos sem pelos (SKH-1) expostos a radiação UVB (180 a 360 mJ/cm2), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da espessura da pele, formação de rugas, parâmetros histológicos, imuno-histoquímicos (8OHdG, Ki67, PCA), nível de GSH e TBARS (plasmática e tecido) e fragmentação do DNA (ensaio do Cometa). | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade radioprotetora, devido as ações antioxidante e anti-inflamatória. | [
  
          16  
] | 
Redutora da hiperpigmentação cutânea
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato aquoso. | In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima tirosinase. Em cultura de melanócitos de camundongos (Melan-A) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (cristal violeta), nível de melanina e expressão de proteínas (TRP-2). 
 | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade inibitória da melanina, além da ausência de citotoxicidade. | [
  
          17  
] | 
Redutora de danos oxidativos (alto teor de sal)
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 200 mL de metanol a 100%. Dose para ensaio: 500 mg/kg. | In vivo: Em ratas Wistar suplementadas com dieta rica em sal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (VCAM-1, ON, AU, GPx, SOD e eNOS). | O extrato dos estigmas de Z. mays reduz os danos oxidativos provenientes do alto teor de sal, e consequentemente, do ácido úrico, sendo promissor para o tratamento de doenças cardiometabólicas. | [
  
          10  
] | 
Redutora do estresse oxidativo
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 100 mL de etanol a 70%. Rendimento: 9,6% (p/p). Doses para ensaio: 75 a 300 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de estresse oxidativo induzido por exposição a radiação gama, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, níveis de MDA, CAT, SOD, GR, GSH, GSSG e expressão de GR, CAT, MnSOD, CuZnSOD e Nrf2 (Western blotting) em tecido hepático e renal. | O extrato dos estigmas de Z. mays reduz o estresse oxidativo, principalmente hepático, via regulação positiva de Nrf2. | [
  
          9  
] | 
Renoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Estigma | Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em metanol a 80%. Rendimento: 12% (p/p). | In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões renais induzidas por acetaminofeno, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, MDA, GPx e SOD), histopatológicos, imuno-histoquímicos (caspase 3, NF-kβ, PCNA e TGFβ1). | O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade renoprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica. | [
  
          18  
] | 
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
[
  
          1  
]
    
  
  
  
  
  
  
 
  | Tintura | Alcoolatura | ||
| Componente | Quantidade | Componente | Quantidade* | 
| Álcool etílico/água 70% | 1000 mL | Álcool etílico/água 80% | 1000 mL | 
| Estigma seco | 100 g | Estigma fresco | 200 g | 
Tintura: pesar 100 g de estigma seco fragmentado e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de estigma fresco, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Edemas por retenção hídrica (BRASIL, 2018), hipertensão arterial e litíase urinária.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
[
  
          2  
]
    
  
  
  
  
  
  
 
  | Componente | Quantidade | 
| Estigma seco rasurado | 0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira cheia | 
| Água q.s.p. | 150 mL | 
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Edemas por retenção hídrica (BRASIL, 2018), hipertensão arterial e litíase urinária.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a seis vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
ácido salicílico.
Ácidos graxos
oleico, linoleico, palmítico e esteárico.
Alcaloides
alantoína e hordenina.
Antocianidinas
Carboidratos
Fitosteróis
β-sitosterol e estigmasterol.
Flavonoides
luteolina, maisina, apigenina, isorientina, quercetina e patuletrina.
Minerais
cálcio, potássio, magnésio, sódio, ferro, zinco e fósforo.
Monossacarídeos
glicose, arabinose, galactose, manose, ramnose e xilose.
Monoterpenos
3-O-lauroiloliolida, 6-metoxibenzoxazolinona, indole-3-carboxilato, (-)-zearalenona, broussonin A e aurantiamida.
Óleos essenciais
carvacrol, α-terpineol, mentol e timol.
Polissacarídeos
Proteínas
Saponinas
Taninos
Terpenoides
cis-α-terpinol, citronelol, 6,11-oxidoacor-4-eno, trans-pinocamfona, eugenol, neo-iso-3-tujanol e hidrato de cis-sabineno.
Vitaminas
A, B, C, E e K.
Xantonas
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional prescritor[2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3,5,6,7].
o estigma do milho pode provocar reação alérgica (dermatite de contato e urticária) em pessoas susceptíveis. Devido a atividade diurética, pode provocar hipotensão arterial, principalmente em dias quentes. Aumenta a concentração de trombina e diminui o tempo de sangramento, devendo ser evitada nos quadros de hiperviscosidade sanguínea ou tromboembólicos, assim como nas tromboflebites. Pode agravar a perda de proteína nos quadros de síndrome nefrótica. Cautela o uso como diurético em caso de edema decorrente de insuficiência renal ou cardíaca[1,2,3,4,5,6,7].
pode interagir com anti-hipertensivos e hipoglicemiantes[1,5].
Referências bibliográficas
para uso medicinal os estigmas são colhidos um pouco antes da polinização, podendo ser usados fresco ou secos [ 1 , 2 ] .
Referências bibliográficas
 
                









