Hamamelis virginiana
Arbusto ou arvoreta, caducifólia, de 1 a 5 m de altura, muito ramificada, tronco com diâmetro de 40 centímetros, coberto por casca fina e marrom externamente, e avermelhada internamente, os ramos mais velhos são espessos, cinza-prateados a marrom-acinzentados, os ramos jovens são castanho-amarelados e pubescentes; as folhas são grandes, alternadas, lâmina ovalada ou obovada, margens crenada ou dentada, base oblíqua e assimétrica, ápice agudo a obtuso, de coloração verde ou marrom-esverdeada, com até 15 cm de comprimento, com pecíolo curto, venação pinada, inodoras, com sabor amargo e adstri
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Hamamélis | Brasil | Casca | No tratamento de hemorroidas. | Pomada: contendo 10% da tintura, ou decocção: 3 a 6 g (1 a 2 colher de sopa) em 150 mL de água (xícara de chá). | Aplicar a pomada 3 vezes ao dia, após higienização do local, ou aplicar a decocção na forma de compressa de 2 a 3 vezes ao dia. | Recomenda-se o uso por no máximo 4 semanas. Pode ocorrer irritação gastrointestinal, vômitos e prisão de ventre após o uso oral, sendo indicado a administração na forma de gargarejos e tópica. Cautela ao indicar para gestantes e na lactação. | [
  
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Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato. | In vitro: m pele humana reconstituída (PHR) em meio de cultura, incubadas com tintas de tatuagem contendo o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de citocina IL-18 (ELISA) e histológica. 
 | Observou-se que o extrato de H. virginiana não reduz significativamente os danos cutâneos provocados por tintas de tatuagem. | [
  
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| Folha | Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 70%. Rendimento: 29,8 g. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Polygonum bistorta e Guaiacum officinale. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de edema de pata induzido por carragenina, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da variação de espessura da pata. Em ratos Wistar portadores de artrite induzida por adjuvante de Freund, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da variação de espessura da pata. | Observou-se que os extratos das espécies em estudo apresentam atividade anti-inflamatória, contudo P. bistorta demonstra-se mais potente. | [
  
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Antibacteriana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Extrato: 15 g do material vegetal (pó) em metanol. Outras espécies em estudo: Althaea officinalis, Arnica montana, Calendula officinalis, Illicium verum e Melissa officinalis. | In vitro: Em bactérias anaeróbicas e aeróbicas facultativas, isoladas do fluido crevicular gengival submetidas ao teste de microdiluição em caldo, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). 
 | Observou-se que o extrato etanólico de H. virginiana, A. montana e A. officinalis apresentam atividade antibacteriana mais potente. | [
  
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Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato etanólico à 50%. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais através da eliminação de ânion superóxido, radical hidroxila e oxigênio singleto (Neo-tretazolium e Espectrometria de Ressonância de Spin de Elétrons). Em lipossomas estimulados por AAPH, incubados com os extratos, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA). Em fibroblastos dérmicos de camundongos ICR expostas à íons superóxido e peróxido de hidrogênio, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT). 
 | Neste estudo das 65 plantas analisadas, observou-se que os extratos de Aesculus hippocastanum e Hamamelis virginiana apresentam atividade antioxidante mais potente. | [
  
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Antiparasitária
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Haste | Extrato etanólico à 95%. | In vitro: Em protozoário Trypanosoma brucei brucei forma tripomastigota incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória (CI50 e CI90). Em células monocíticas humanas transformadas incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular. 
 | Neste estudo dos 522 diferentes extratos vegetais, observou-se que as espécies Alnus rubra, Hoita macrostachta, Sabal minor, Syzygium aqueum, Hamamelis virginiana, Coccoloba pubescens, Rhus integrifolia e Nuphar luteum apresentam atividade antiparasitária mais potente. | [
  
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Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Tintura | |
| Componente | Quantidade | 
| Álcool etílico/água 70% | 1000 mL | 
| Folha seca | 100 g | 
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Varizes e hemorroidas.
Uso oral: sempre em diluições decimais (DH1 ou DH5) 2 vezes ao dia ou 1 gota por quilo de peso, dividida em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: incorporar cremes, pomadas ou géis.
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Componente | Quantidade | 
| Dimorphandra mollis (fruto verde sem semente - tintura 10% em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Hamamelis virginiana (folha - tintura a 10% em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Rosmarinus officinalis (folha e sumidade florida - tintura a 10% em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Creme base não iônico (q.s.p.) | 100 g | 
Pesar as tinturas, incorporar o creme e homogeneizar.
Varizes e hemorroidas.
Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Componente | Quantidade | 
| Tintura de Rudgea viburnoides, Hamamelis virginiana e Rosmarinus officinalis | 1:1:1 | 
Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.
Distúrbios ou irregularidades apresentadas no sistema venoso.
Uso oral: tomar 30 gotas diluídas em água, 2 vezes ao dia, por 30 dias.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
ácido gálico.
Ácidos graxos
oleína e palmitina.
Catequinas
epicatequina, galocatequina, epigalocatequina, galato epicatequina e galato epigalocatequina.
Flavonoides
campferol, quercetol, mircetina, quercetina, astragalina, quercitrina, isoquercitrina, afzelina e miricitrina.
Mucilagens
Óleos essenciais
hexen-2-ol, hexenol, α e β-iononas, eugenol, safrol e α-terpineol, nerol e geraniol.
Outras substâncias
colina, hamamelose, hamamelina, flobafeno e oxalato de cálcio.
Proantocianidinas
Resinas
hamamelina e hamamamelitanino.
Saponinas
Sesquiterpenos
Taninos
hamamelitaninos A, B e G (hidrolisável) e monogaloil hamamelose.
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Referências bibliográficas
por estacas [ 1 ] .
as cascas devem ser colhidas no outono e as folhas no verão. Segundo a sabedoria popular, a colheita da parte aérea da planta deve ser realizada, preferencialmente pela manhã, na lua cheia ou nova, enquanto que a parte subterrânea deve ser realizada na lua minguante [ 1 ] .
Referências bibliográficas
 
                









