Originária da Índia e África Ocidental, ocorre espontaneamente no Brasil. Esta espécie é muito cultivada e apreciada na forma de chá, e também como condimento na culinária. Suas principais indicações são: broncodilatadora, antisséptica, analgésica, anti-inflamatória, cicatrizante, febrífuga, antibacteriana, antifúngica, antiviral, antialérgica, repelente de insetos, orexígena, carminativa, diurética, antioxidante, hepatoprotetora, hipoglicemiante, tônica geral e hemostática[1,2,3,4,5].
Subarbusto perene, aromático, ereto, anual, de 1 a 3 m de altura, caule ereto com secção arredondada a quadrangular, muito ramificado, pubescente (quando jovem), lenhoso (quando velho); folhas opostas, ovalado-lanceoladas, delgada, pubescente, membranáceas, com bordos denteados, de 4 a 10 cm de comprimento, com pecíolos de 2 a 4,5 cm de comprimento; flores pequenas, roxo-pálidas, dispostas em racemos paniculados curtos e agrupados; fruto do tipo aquênio, com 4 sementes (tetraquênio); as sementes são pequenas, oblongos, de coloração preta[1,2].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Alfavaca-cravo | Nordeste (Brasil) | Parte aérea | Bactericida, analgésica, antisséptica e aromatizante bucal. | Chá ou tintura (10 a 20% de etanol diluído). | Na forma de bochechos após escovação dos dentes. | - | [
  
          1  ,   
          2  
] | 
| Alfavaca-cravo | Nordeste (Brasil) | Parte aérea | Antigripal (para crianças) e em casos de nervosismo e paralisia. | - | Na forma de banhos. | - | [
  
          1  ,   
          2  
] | 
| Alfavaca | Ceará (Nordeste, Brasil) | Folha | Larvicida (miíase nasal e do ouvido) e repelente de insetos (longa duração). | In natura (em pedaços). | Uso local. | - | [
  
          3  ,   
          4  
] | 
| Alfavaca | Ceará (Nordeste, Brasil) | Planta toda | Sudorífica, antitussígena, tônica e no tratamento do resfriado. | Infusão. | Uso oral. | - | [
  
          3  ,   
          4  
] | 
| Alfavaca | Ceará (Nordeste, Brasil) | Parte aérea | Sudorífica e tônica (nos sintomas de fraqueza). | Infusão. | Uso local: na forma de banhos. | - | [
  
          3  ,   
          4  
] | 
| Albahaca e basilienkraut | Colômbia (Zona Tropical) | - | Orexígena, antirreumática, no tratamento de problemas menstruais, dor de cabeça e nas costas, resfriados e coqueluche. | Infusão. | - | - | [
  
          5  
] | 
| Albahaca e basilienkraut | Colômbia (Zona Tropical) | - | Antitérmica, sudorífica, antiofídica, antidiarreica, no tratamento de dor de ouvido, doenças sexuais e cutâneas (parasitas e ácaros). | Decocção. | - | - | [
  
          5  
] | 
| Efínrín nla, Efìnrín osó, efínrín ògàjà, amówókúrò ayé, wòròmobà e efínrín | Indígenas Yorubá (Comunidade de Matriz Africana) | Folha | No tratamento de micoses. | Uso externo: na forma de banhos. | - | - | [
  
          6  
] | 
| Efínrín nla, Efìnrín osó, efínrín ògàjà, amówókúrò ayé, wòròmobà e efínrín | Indígenas Yorubá (Comunidade de Matriz Africana) | Folha ou raiz | Antitussígena, no tratamento de dores de cabeça e bronquite. | Xarope (com mel). | - | - | [
  
          6  
] | 
| Efínrín nla, Efìnrín osó, efínrín ògàjà, amówókúrò ayé, wòròmobà e efínrín | Indígenas Yorubá (Comunidade de Matriz Africana) | Raiz | Antidiarreica, sedativa (para crianças), no tratamento de distúrbios estomacais e dores de cabeça. | Decocção. | - | - | [
  
          6  
] | 
| Tchao e ciyayo | Benin (África Ocidental) | Folha e caule | Antifúngica (candidíase). | Decocção ou amassada. | Uso oral ou tópico. | - | [
  
          7  
] | 
| - | Ado Ekiti (Nigéria) | Folha (fresca) | Hipoglicemiante. Outras espécies vegetais indicadas para o tratamento do diabetes nesta região: Anthocleista djalonensis, Vernonia amygdalina e Mormodica charantia. | Decocção. | - | A superdosagem pode provocar tonturas e dores no estomago. | [
  
          8  
] | 
| Ouwali | Kakamega (Quênia) | Folha | Antitumoral (colorretal). | Infusão: 30 g material vegetal (pó) em 1 L de água. Associar com Glinsoga parviflora, Senna didymobotyra e Triumfetta rhomboidea. | Tomar 1 copo 2 vezes ao dia/2 semanas. | - | [
  
          9  
] | 
| Efinrin | Nigéria | Folha | No tratamento do sarampo. | Maceração: material vegetal (fresco) em vinho de palma/24 horas. Associar com Vernonia amygdalina. | Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia até melhora dos sintomas. | - | [
  
          10  
] | 
| Efinrin | Nigéria | Folha | No tratamento do sarampo. | Pomada: contendo o sumo do material vegetal fresco. Associar com Vernonia amygdalina e Butyrosperum parasoxum. | Uso tópico: aplicar no local 2 vezes ao dia após o banho. | - | [
  
          10  
] | 
| Efinrin | Nigéria | Folha | No tratamento do sarampo. | Decocção: associar com Newbouldia laevis, Mormodica charantia e Vernonia amygdalina. | Tomar 3 vezes ao dia. | - | [
  
          10  
] | 
| Ram-thulasi | Colinas Malaiyur e Javadhu (Índia) | Folha | No tratamento de conjuntivite e dor de ouvido. | Suco. | Uso externo. | - | [
  
          11  
] | 
| Ram-thulasi | Colinas Malaiyur e Javadhu (Índia) | Folha | Vermífuga (em crianças). | - | Uso oral. | - | [
  
          11  
] | 
| Ram-thulasi | Colinas Malaiyur e Javadhu (Índia) | Folha | No tratamento de picadas de escorpião e vespas. | Pasta. | Uso externo. | - | [
  
          11  
] | 
| Ram-thulasi | Colinas Malaiyur e Javadhu (Índia) | Folha | No tratamento de infecções de pele. | Pasta com sal. | Uso externo. | - | [
  
          11  
] | 
| Ram-thulasi | Colinas Malaiyur e Javadhu (Índia) | Folha e raiz | Antitérmica. | Decocção: adicionar gengibre e adoçante. | Uso interno. | - | [
  
          11  
] | 
| - | Lagoa Aby, Costa do Marfim (África) | Folha | Anticonvulsivante. | Suco. | Aplicar nos olhos, na forma de gotas. | - | [
  
          12  
] | 
| - | Lagoa Aby, Costa do Marfim (África) | Folha | Antitussígena. | Suco. | Aplicar nas narinas ou olhos, na forma de gotas. | - | [
  
          12  
] | 
| - | Lagoa Aby, Costa do Marfim (África) | Folha | No tratamento de dor de cabeça. | Suco. | Aplicar nas narinas, na forma de gotas. | - | [
  
          12  
] | 
| - | Reserva indígena em Rio das Cobras-PR (Brasil) | Folha | Antigripal, no tratamento de dor de dente e feridas. | Chá. | Uso interno ou externo (lavar as feridas). | - | [
  
          13  
] | 
| Tea bush e efinrin nla | Lagos (Nigéria) | Folha | Antidiabética. | Infusão ou decocção: associar com Peperomia pellucida, Vernonia amygdalina, Bridelia micranta, Allium sativum, Momordica charantia, Carica papaya ou Bidens pilosa. | Tomar 1 copo 3 vezes ao dia. | - | [
  
          14  
] | 
| Efinrin | Indígenas Nigerianos | Folha | Antirreumática, antitérmica, antidiarreica, anti-hemorroidária, anti-inflamatória (olhos e garganta), no tratamento da paralisia, epilepsia, doença mental e problemas estomacais. | - | - | - | [
  
          15  
] | 
| - | África | Folha e semente | No tratamento da dor de cabeça. | Infusão ou decocção. | Uso oral ou nasal. | - | [
  
          16  
] | 
| Efinrin nla e foromoba | Ile-Ifé (Osun, Nigéria) | Folha | No tratamento de feridas. | Suco. | Uso externo: aplicar no local. | - | [
  
          17  
] | 
| Efinrin nla e foromoba | Ile-Ifé (Osun, Nigéria) | Folha | Antimalárica. | Maceração em água. | - | - | [
  
          17  
] | 
| Babusui, onunum, sulu e aprim | Gana (África) | Folha | Analgésica, antidepressiva e ansiolítica. | Decocção. | - | - | [
  
          18  
] | 
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. | In vivo: Em camundongos A/J portadores de alergia respiratória induzida por ácaro Blomia tropicalis (Bt), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do lavado broncoalveolar (atividade da peroxidase eosinofílica, níveis de IL-4 e anti-Bt IgE) e histológica pulmonar. | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade anti-inflamatória, principalmente na dose de 100 mg/kg, sendo promissor para o tratamento da asma alérgica. | [
  
          11  
] | 
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 100 a 1200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Carica papaya (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). | In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de hiperpirexia induzida por D-anfetamina e levedura Brewer, edema de pata induzido por carragenina, da placa quente, pressão mecânica e calor radiante na cauda. | Os extratos vegetais apresentaram atividades antipirética, anti-inflamatória e antinociceptiva. Esta associação de ervas compõe o fitoterápico Nefang, indicado para o tratamento sintomático da malária. | [
  
          64  
] | 
Anti-inflamatória e Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 800 g do material vegetal (pó) em hexano, clorofórmio e metanol a 80%, respectivamente. Rendimento: 5,42%. Concentrações para ensaio (in vitro): 12,5 a 800 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 100 mg/kg. | In vitro: Determinar as atividades antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e NO, inibitória das enzimas lipoxigenase e xantina oxidase. In vivo: Em ratos Wistar portadores de edema de pata (induzido por carragenina) e bolsa de ar (contendo carragenina), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TNF-α, nitrito, MPO, GSH e TBARS) e histológica (revestimento da bolsa de ar). | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, principalmente na dose de 100 mg/kg. | [
  
          12  
] | 
Antibacteriana
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial. Outra espécie em estudo: Zanthoxylum xanthoxyloides. | In vitro: Em cepas de Bacillus cereus, B. subtilis, Corynebacterium glutamicum, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm). 
 | O óleo de O. gratissimum apresenta atividade antibacteriana mais potente, principalmente para B. cereus e E. fecalis. | [
  
          34  
] | 
| Folha | Extrato: metanólico e hexânico. Rendimento: 2,49 e 1,49 g, respectivamente. Concentrações para ensaio: 8 a 512 µg/mL. Outra espécie em estudo: Croton campestris. | In vitro: Em cepas multirresistentes de Staphylococcus aureus submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM) e ensaio de modulação quando associados ao antibiótico norfloxacina. 
 | Os extratos de O. gratissimum e C. campestris potencializam a ação do antibiótico norfloxacina, sendo promissores para o tratamento de doenças provenientes de cepas bacterianas multirresistentes. | [
  
          17  
] | 
| Folha | Óleo essencial: incorporado em solução de metanol (50 e 80%) ou base semi-sólida. Concentrações para ensaio: 0,25 a 50% (v/v). | In vitro: Em cultura de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Proteus spp. submetidos ao teste de disco-difusão em ágar com posterior análise do halo de inibição (mm). 
 | A formulação contendo 2% do óleo vegetal em solução hidrometanólica apresenta atividade antibacteriana mais potente. | [
  
          52  
] | 
| Folha | Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,75 a 1,5 µg/mL. | In vitro: Em isolados de Shigella (multirrestentes) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade da protease extracelular, virulência, incidência de ceratoconjuntivite, níveis de ramnose e da suscetibilidade aos antibióticos tetraciclina, ampicilina, cotrimoxazol e estreptomicina. 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade antibacteriana (shigelose), sendo promissor quando em associação aos antibióticos comerciais citados neste estudo. | [
  
          24  
] | 
| Folha | Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,21%. | In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis, Klebsiella sp., Salmonella enteritidis e Shigella flexineri submetidos ao teste de disco-difusão e diluição em ágar, para determinar o halo de inibição (mm) e as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM), respectivamente. 
 | [
  
          67  
] | 
Antibacteriana e Antifúngica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Óleo essencial (pré-floração e floração plena): por hidrodestilação. Rendimento: 0,65 a 0,78%. Concentrações para ensaio: 0,005 a 10 mg/mL. | In vitro: Em cultura de Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM), bactericida mínima (CBM) e fungicida mínima (CFM). Determinar a toxicidade através do teste com Artemia salina. 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade antibacteriana (pré-floração colhida às 7 horas da manhã) e antifúngica (floração plena colhida às 7 da manhã), além de baixa toxicidade. | [
  
          18  
] | 
Antibacteriana e Antitumoral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: 100 g do material vegetal (pó) em 800 mL de água, por hidrodestilação. Encapsulados em nanopartículas de quitosana e N,N,N-quitosana. Concentrações para ensaio: 40 a 150 mg/mL; 0 a 100 µg/mL. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em culturas de Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Escherichia coli e Salmonella typhimurium submetidas ao teste de disco-difusão, com posterior análise da zona de inibição (mm). Em células de câncer de mama (MDA-MB-231) incubadas com as nanopartículas contendo o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). 
 | As nanopartículas contendo o óleo de O. gratissimum, principalmente as de N,N,N-quitosana, apresentam atividades antibacteriana, antitumoral e antioxidante promissoras. | [
  
          6  
] | 
Antibacteriana e Citotóxica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extratos: 100 g do material vegetal (triturado) em 600 mL de etanol, metanol e água. Concentrações para ensaios: 2 a 500 mg/mL; 0 a 100 µg/mL. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em culturas de Escherichia coli, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus e Salmonella typhimurium submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). Em cultura de células de câncer de mama (MDA-MB-231), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (Azul de tripano). 
 | O extrato metanólico (a 40°C) de O. gratissimum apresenta atividades antioxidante, antibacteriana e citotóxica mais potentes. | [
  
          2  
] | 
Antidiarreica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 200 g do material vegetal (fresco) em 50 mL de água. Doses para ensaio: 10 a 25 mL/kg. | In vitro: Em seguimentos de íleos isolados de porquinhos-da-Índia incubados com o extrato vegetal, acetilcolina, histamina e nicotina, com posterior análise da contratilidade muscular. In vivo: Em ratos submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise do número de eventos diarreicos induzidos por óleo rícino e motilidade intestinal através da ingestão de carvão. | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade antidiarreica, pois inibe a motilidade intestinal, relativamente por inibição dos receptores muscarínicos. | [
  
          50  
] | 
Antiespasmódica e Analgésica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: decocção de 20 mg do material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio (in vitro): 10,2 e 23,2 mg. Dose para ensaio (in vivo): 23,2 mg/kg. | In vitro: Em seguimentos do jejuno e estômago isolados de ratos, incubados com o extrato vegetal e acetilcolina, com posterior análise da contratilidade muscular. In vivo: Em ratos tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético. | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade antiespasmódica (ação inibitória não competitiva) e analgésica (sistema nervoso periférico), além da ausência de efeitos adversos. | [
  
          44  
] | 
Antifúngica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,65%. | In vitro: Em cultura de Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, T. interdigitale, Microsporum canis, M. gypseum, Scopulariopsis brevicaulis, Aspergilus fumigatus, Candida albicans, Cryptococcus neoformans e Malassezia pachydermatis submetidos ao teste de diluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM) 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade antifúngica promissora. | [
  
          58  
] | 
Antifúngica e Antiprotozoária
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha e flor | Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 23,23 e 9,67% (p/p), respectivamente. | In vitro: Em cultura de Leishmania amazonensis e L. chagasi e macrófagos murinos (J774) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de viabilidade (MTT). Em cultura de Candida albicans e Cryptococcus neoformans submetida ao teste de disco-difusão de ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm) e concentração inibitória mínima (MIC). 
 | Neste estudo, dentre os 20 extratos vegetais, Vernonia polyanthes, Ocimum gratissimum, Schinus terebintifolius, Cajanus cajan, Piper aduncum e Syzygium cumini apresentam atividade antiprotozoária e antifúngica mais potentes. | [
  
          53  
] | 
Antimalárica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: 300 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 200, 300 e 500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Cymbopogon citratus. | In vivo: Em ratos infectados por Plasmodium berghei, tratados com óleo vegetal, com posterior quantificação da parasitemia. | Os óleos essenciais de C. citratus e O. gratissimum apresentam atividade antimalárica, dose-dependente. | [
  
          27  
] | 
| Folha | Extrato: 1000 g do material vegetal em 2,4 L de água e 2,0 L de etanol, separadamente. Rendimento: 4,64 e 5,63, respectivamente. Associação com as espécies: Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Carica papaya (folha), Citrus sinensis (folha) e Cymbopogon citratus (folha). | In vitro: Em células de hepatoma (Hep G2) e epiteliais de osteossarcoma (U2OS) de humanos, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular. Em eritrócitos infectados por Plasmodium falciparum (3D7 e Dd2) e incubados com os extratos vegetais (isolados ou associados), submetidos ao ensaio de fluorescência (SYBR-Green I), com posterior análise da concentração efetiva (CE50), concentração inibitória fracionada (CIF50) e o índice de combinações (IC). 
 | A associação dos extratos vegetais deste estudo apresenta atividade antimalárica promissora, além de baixa citotoxicidade. | [
  
          61  
] | 
| Folha | Extrato (Nefang): maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). Doses para ensaio: 75 a 600 mg/kg. | In vivo: Em camundongos BALB/c e ratos Wistar infectados por Plasmodium chabaudi chabaudi e P. berghei, respectivamente, tratados com o fitoterápico, com posterior análise da parasitemia, tempo de sobrevivência, temperatura e peso corporal. | O fitoterápico Nefang apresenta atividade antimalárica, sem relatos de toxicidade. | [
  
          63  
] | 
Antimelanoma e Radioprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em 4 L de metanol/água (50:50). Dose para ensaio: 200 mg/kg. Rendimento: 13 g. Outras espécies em estudo: Ocimum sanctum, O. basilicum, O. canum e O. kilimandscharicum. | In vivo: Em camundongos C57BL e Swiss expostos a radiação (cobalto: 12 Gγ) e infectados com células B16F10 (isoladas de melanoma murino), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume tumoral, peso corporal, taxa de sobrevivência, parâmetros histopatológicos tumorais, níveis de glutationa e atividade da enzima S-transferase em homogenato do fígado, pulmão e estômago. | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade antimelanoma e radioprotetora. | [
  
          38  
] | 
Antinociceptiva
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Óleo essencial. Doses para ensaio: 10 a 40 mg/kg. | In vivo: Em camundongos C57BL/6J portadores de dor neuropática induzida por lesão constritiva crônica no nervo ciático, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da hipernocicepção mecânica (teste de Von Frey) e térmica (teste da placa quente), e parâmetros bioquímicos (IL-1β). | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade antinociceptiva, principalmente nas doses de 20 e 40 mg/kg, sendo promissor para o tratamento da dor neuropática. | [
  
          3  
] | 
| Folha | Óleo essencial: por destilação a vapor. Doses para ensaio: 10 a 300 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Swiss portadores de contrações abdominais e edema de pata induzidos por ácido acético e formalina, respectivamente, pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros antinociceptivos. | O óleo de O. gratissimum apresenta atividade antinociceptiva, dose-dependente, além de baixa toxicidade. | [
  
          49  
] | 
| - | Óleo essencial. Doses para ensaio: 10 a 300 mg/kg. | In vivo: Em camundongos C57BL/6J submetidos a administração do óleo vegetal, com posterior análise dos testes rota-rod, placa quente, formalina e análise do mecanismo de ação (antagonista naloxona). | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade antinociceptiva, com atuação do sistema opioide. | [
  
          20  
] | 
Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 500 mL de acetona, metanol ou água. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, ABTS e redução do íon férrico (FRAP). 
 | O extrato metanólico de O. gratissimum apresenta atividade antioxidante mais potente. | [
  
          23  
] | 
| Folha | Extrato (10:1): material vegetal (pó) em metanol. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL. | In vitro: Em macrófagos peritoneais isolados de camundongos Swiss incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); e incubados com nicotina e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ânion superóxido, proteínas e oxidação de proteínas, NADPH, MPO, MDA, SOD, CAT, GSH, GSSH, GPx, GR e GST). 
 | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade antioxidante potente, principalmente na na concentração de 25 µg/mL, reduzindo os danos provocados pela nicotina, além da ausência de citotoxicidade. | [
  
          30  
] | 
Antioxidante e Antiamnésica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, seguidamente, em metanol/água (70:30). Rendimento: 8,52%. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Ocimum basilicum e O. sanctum. | In vitro: Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, seguidamente, em metanol/água (70:30). Rendimento: 8,52%. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Ocimum basilicum e O. sanctum. In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de amnésia induzida por escopolamina, tratados com os extrato vegetais, com posterior análise dos testes do labirinto em cruz elevado e prevenção passiva de choque, parâmetros bioquímicos em homogenato do córtex e hipocampo (AChE, GSH, TBARS e proteína total) e histopatológico cerebral. | Os extratos em estudo apresentam atividade antioxidante e antiamnésica, principalmente o extrato de O. basilicum. | [
  
          43  
] | 
Antioxidante e Dermatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 0 a 1000 µg/mL. | In vitro: Em cultura de queratinócitos epidérmicos humanos (HaCaT) submetidas a radiação UVC, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da morfologia celular e ensaio de cicatrização de feridas (microscopia invertida), viabilidade (MTT) e ciclo celular (citometria de fluxo). 
 | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade antioxidante e dermatoprotetora, contudo, demonstra toxicidade em concentrações acima de 800 µg/mL. | [
  
          35  
] | 
Antioxidante e Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato: material vegetal (pó) em metanol a 70%. Rendimento: 7,8%. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Ocimum canum. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de estresse oxidativo induzido por ingestão de etanol, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TBARS, GSH, CAT, SOD, ALT, AST, vitaminas E e C). | Os extratos de O. gratissimum e O. canum apresentam atividade antioxidante (e hepatoprotetora), elevando os níveis, principalmente, de vitamina E e C, respectivamente. | [
  
          65  
] | 
Antioxidante e Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: maceração de 425 g do material vegetal em 3000 mL de água. Rendimento: 57 g. dose para ensaio: 208 mg/kg. Outra espécie em estudo: Vernonia amygdalina. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise dos níveis de glicose, metahemoglobina, sulfahemoglobina e atividade da catalase no sangue. | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade antioxidante mais potente, além da ação hipoglicemiante. | [
  
          15  
] | 
Antioxidante e Neuroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 95%. Rendimento: 8,45%. Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões cerebrais induzida por isquemia-reperfusão cerebral, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume do infarto cerebral, parâmetros bioquímicos no tecido cerebral (TBARS, SOD e GPx), testes do labirinto em cruz elevado, de caminhada com viga inclinada e rota rod. | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade neuroprotetora e antioxidante, atenuando o comprometimento da memória de curto prazo e da coordenação motora. | [
  
          14  
] | 
Antiparasitária
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: material vegetal (fresco), por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 50 a 200 µg/mL. | In vitro: Em culturas de Leishmaniose amazonensis (promastigota e amastigota) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da dose letal média (DL50) e concentração inibitória média (CI50). Em macrófagos isolados de camundongos Swiss infectados por L. amazonensis (promastigota), pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico. 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade antiparasitária, com CI50 = 150 µg/mL, além da ausência de citotoxicidade. | [
  
          40  
] | 
| Folha | Extrato aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 12,5 a 100 mg/mL. | In vitro: Em cultura de Trypanosoma brucei brucei incubada com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade antitripanossoma. In vivo: Em ratos albinos infectados com T. brucei brucei, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do grau de parasitemia e mortalidade. | O extrato aquoso de O. gratissimum não apresenta atividade antiparasitária significativa. | [
  
          41  
] | 
| Folha, caule e semente | Extratos: 100 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol. Rendimentos: 4,84% (folha) e 1,97% (caule) - pré-floração; 3,44% (folha), 2,06 (caule) e 2,66% (semente) - floração plena. Óleo essencial: parte aérea (fresca), por hidrodestilação. Rendimentos: 0,71% - pré-floração e 0,78% - floração plena. | In vitro: Em culturas de Trypanosoma brucei brucei e Plasmodium falciparum (sensível a cloroquina) incubadas com o extratos e óleos vegetais, com posterior análise da viabilidade parasitária (pLDH) e atividade antiprotozoária, respectivamente. Determinar a toxicidade através do teste com Artemia salina. Em células de ovários de Hamsters Chinês (CHO) e fibroblastos não canceroso humano (WI38) incubadas com os extratos e óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). 
 | Os extratos das folhas e sementes (floração plena) apresentam atividade antiparasitária mais potente (T. brucei brucei), contudo demonstram citotoxicidade para CHO e WI38. | [
  
          9  
] | 
| Folha | Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,02 a 50 nL/mL. | In vitro: Em cultura de parasitas Leishmania mexicana mexicana, e de células normais (WI38) e de câncer (J774) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50) e citotoxicidade (MTT), respectivamente. 
 | Neste estudo, dentre os 37 óleos vegetais, Ocimum gratissimum (seletividade para J774), Cinnamomum cassia, Zingiber zerumbet, Elsholtzia ciliata e Amomum aromaticum, apresentam atividade antiparasitária mais potente. | [
  
          57  
] | 
Antiproliferativa
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 0 a 800 µg/mL. | In vitro: Em células humanas de osteossarcoma (HOS e U2-OS) e osteoblasto (hFOS) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão de caspase 3, Bax, Bcl-2 (imunoblotting) e outros genes reguladores do ciclo celular (Microarray e RT-PCR). 
 | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade antiproliferativa (induz a parada do ciclo celular e apoptose), além de baixa toxicidade para hFOS. | [
  
          37  
] | 
Antitumoral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato aquoso. Frações: metanol (hidrofóbica e hidrofílica). Concentração para ensaio: 0 a 300 µg/mL. | In vitro: Em cultura de células de câncer de mama (MDA-MB-231), pré-malignas (MCF10AT1 e MCF10AT1-EIII8) e uma linhagem clonal (MCF10DCIS.com) incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise dos testes de quimiotaxia e quimioinvação celular, atividade inibitória de MMP-2 e MMP-9 (Zimografia) e níveis de galectina-3. In vivo: Em camundongos fêmeas sem pelos (NCR nu/nu) infectados por células MCF10DCIS.com, tratados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise do peso dos tumores, expressão de galectina-3, anticolágeno IV, p63, CD31 e pCNA (imuno-histoquímica). | O extrato e a fração hidrofóbica apresentam atividade antitumoral mais potente, devido a redução da clivagem de galectina-3 por MM-2 e MM-9. | [
  
          7  
] | 
| Folha | Extrato aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 800 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 60 mg/kg. | In vitro: Em células de carcinoma hepatocelular (SK-Hep1 e HA22T) e em células hepáticas normais (Chang ATCC) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão de caspase 3, PARP, p-ERK1/2, CDK4, CDK2 e PFKFB3 (Western blotting), taxas de consumo de oxigênio e acidificação extracelular. In vivo: Em camundongos nus (BALB/c) infectados com células de câncer hepático (Mahlavu), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso do tumor, corporal, baço, coração, fígado e rim. | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade citotóxica (400 a 800 µg/mL), mediada por alteração em proteínas relacionadas ao ciclo celular e apoptose. | [
  
          10  
] | 
| Folha | Extrato: 1 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 0,5% (p/v). Dose para ensaio (in vivo): 1%. | In vitro: Em culturas de células de câncer de mama (MDA-MB-435, MDA-MB231 e MCF10DCIS.com) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da angiogênese (quimiotaxia, viabilidade e proliferação celular, apoptose, crescimento e morfogênese 3D, e expressão da proteína COX-2). In vivo: Em camundongos NCR nu/nu infectados com células tumorais (DCIS.com), tratados com o óleo vegetal com posterior análise da expressão de CD34, VEGF, COX-2, MMP9, Ki67 e PCNA. | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade antitumoral, sendo promissor para o tratamento e prevenção da doença. | [
  
          21  
] | 
Antiviral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha, Semente, Fruto, Caule, casca e raiz | Extrato aquoso. Outras plantas em estudo: Clausena anisata, Ficus polita, Alchornea cordifolia e Elaeophorbia drupifera. | In vitro: Em culturas de células Molt-4 e M8166 infectadas por vírus HIV-1 e 2, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da ação antiviral e citotoxicidade, replicação celular, efeitos citopáticos, atividade da enzima transcriptase reversa e amplificação do DNA pró-viral. 
 | Os extratos de O. gratissimum (folha) e Alchornea cordifolia (semente) apresentam atividade antiviral mais potente. | [
  
          29  
] | 
| Planta toda | Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em água (decocção), etanol a 50 e 70% (turbo-extração). | In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Candida albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, Leishmania amazonensis, Polivírus e HSV-1 submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM), bactericida mínima (CBM), fungicida mínima (CFM), inibitória média (CI50) e efetiva média (CE50). Em células Vero incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (CC50). 
 | O extrato hidroalcoólico a 50% de O. gratissimum apresenta atividade antiviral (Polivírus e HSV-1) promissora, contudo, demonstra citotoxicidade. | [
  
          62  
] | 
Cicatrizante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial. Volume para ensaio: 0,2 mL. | In vivo: Em coelhos albinos portadores de lesões cutâneas dorsais (por excisão e incisão), tratados topicamente com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros semi-quantitativos de cicatrização e microbiológicos. | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade cicatrizante promissora. | [
  
          46  
] | 
| Folha | Extrato: maceração de 250 g do material vegetal (pó) em metanol. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de feridas cutâneas com remoção do panículo carnoso, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfológicos e histológicos. | O extrato de O. gratissimum apresenta atividade cicatrizante promissora. | [
  
          54  
] | 
| Folha | Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 4%. Concentração para ensaios: 20 mg/mL. Outras espécies em estudo: Anthocleista djalonensis, Napoleonaea imperialis, Ageratum conyzoides e Psidium guajava. | In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Proteus spp. e Shigella spp. submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm). In vivo: Em ratos albinos portadores de incisão circular cutânea (20 mm) induzida, tratados com extratos vegetais, com posterior análise de cicatrização. | Os extratos de A. conyzoides, O. gratissimum e N. imperialis apresentam atividade cicatrizante mais potente, enquanto que apenas N. imperialis demonstra ação antibacteriana significativa. | [
  
          56  
] | 
Citoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 400 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Concentrações para ensaio: 0 a 200 µg/mL. | In vitro: Em células Schwann (RSC96) portadoras de estresse oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão de GAPDH, HSP70 e HSP72 (RT-PCR) e caspase-3, PI3K, Bcl2, Bax e tubulina (Western blotting). 
 | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade citoprotetora (150 e 200 µg/mL), sendo promissor para terapia complementar de transplante de células. | [
  
          36  
] | 
Disfunção sexual masculina
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: maceração de 70 g do material vegetal (pó) em 700 mL de água. Rendimento: 40,45 g. Concentrações para ensaio: 20 a 100 µg/mL. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radicaL DPPH e redução do íon férrico (FRAP). Em homogenato de tecido peniano e testicular de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade inibitória das enzimas conversora de angiotensina I (ECA), fosfodiesterase-5 (PDE-5), arginase e acetilcolinesterase (AChE). 
 | O extrato aquoso de O. gratissimum reduz a atividade de enzimas envolvidas na disfunção erétil, concentração dependente, além da ação antioxidante potente. | [
  
          5  
] | 
Gastroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 150 mL de água. Rendimento: 33,2%. Doses para ensaio: 500 e 100 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da produção de ácido gástrico (induzido por histamina), secreção de muco gástrico e índice de úlceras induzidas por ácido clorídrico. | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade gastroprotetora, pois aumenta a produção do muco gástrico, reduz a secreção de ácido gástrico e as ulcerações. | [
  
          39  
] | 
| Folha | Extrato: material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 75 a 250 mg/kg. | In vivo: Em coelhos da Nova Zelândia submetidos a ligadura do piloro, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do pH gástrico, volume de secreção gástrica, número de úlceras, células parietais e de células da mucosa gástrica. | O extrato aquoso de O. gratissiumum apresenta potencial gastroprotetor, devido as atividades antissecretora e antiúlcera, dose dependente. | [
  
          25  
] | 
Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato aquoso. Doses para ensaio: 0 a 40 mg/kg. | In vitro: Em cultura de células estreladas hepáticas (HSCs) isoladas de ratos normais, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), expressão de α-SMA e colágeno-α (imunofluorescência e RT-PCR). In vivo: Em ratos Wistar portadores de fibrose hepática induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados como extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT e TBARS), expressão de proteínas (α-SMA e α-tubulina) e histológicos hepáticos. | O extrato aquoso de O. gratissiumum apresenta atividade hepatoprotetora, pois reduz a fibrose no tecido, devido a ação antioxidante significativa. | [
  
          4  
] | 
Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 6,25%. Dose para ensaio: 400 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar normais ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis glicose plasmática. | O extrato metanólico de O. gratissimum apresenta atividade hipoglicemiante em animais normais ou hiperglicêmicos (56 ou 68%, respectivamente). | [
  
          42  
] | 
| Folha | Extrato: 800 g do material vegetal (pó) em 450 mL de água. Doses para ensaio: 250 a 1500 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, bilirrubina, proteína total, albumina, ALT, AST e ALP). | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade hipoglicemiante, além da ausência de toxicidade. | [
  
          31  
] | 
Hipolipemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato aquoso. Doses para ensaio: 10 e 20 mg/kg. | In vivo: Em hamsters portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros lipidêmicos (CT, TG, LDL e HDL) e histológicos hepáticos. | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade hipolipemiante promissora. | [
  
          51  
] | 
Hipotensora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Óleo essencial: por destilação a vapor. Doses para ensaio: 1 a 20 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar (conscientes ou inconscientes) submetidos a vagotomia bilateral e administração do óleo vegetal, hexametônio ou metilatropina, com posterior análise da pressão arterial sistólica e frequência cardíaca. | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade hipotensora, além de induzir a bradicardia. | [
  
          45  
] | 
| Parte aérea | Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 20 mg/kg. | In vitro: Em aortas torácicas isoladas de ratos hipertensos, na presença ou ausência de endotélio, incubadas com o óleo vegetal, fenilefrina, cloreto de cálcio e cafeína, com posterior análise de contratilidade. In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por DOCA-sal, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da pressão arterial e frequência cardíaca. | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade hipotensora, em consequência do relaxamento vascular, mediado pela presença de endotélio e inibição do influxo de cálcio. | [
  
          26  
] | 
| Parte aérea | Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 20 mg/kg. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 20 mg/kg. | In vitro: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por DOCA-sal, tratados com o óleo vegetal, hexametônio e metilatropina, com posterior análise da pressão arterial e frequência cardíaca. 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade hipotensora, devido ao aumento do relaxamento vascular. | [
  
          33  
] | 
Imunomoduladora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato (10:1): material vegetal (fresco) em água. Concentração para ensaio: 10 µg/mL. | In vitro: Em macrófagos peritoneais isolados de camundongos Swiss incubados com o extrato vegetal e nicotina, com posterior análise dos níveis de nitrito e citocinas, adesão celular, índice quimiotático e fagocítico, morte intracelular, expressão do gene iNOSII e citocinas Th1 (IL-12p40 e TNF-α) e Th2 (TGF-β e IL-10). 
 | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade imunomoduladora (regulação negativa de Th1 e positiva de Th2), reduzindo os efeitos inflamatórios provenientes da nicotina. | [
  
          13  
] | 
| Folha | Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 1,5 mL de metanol. Outras espécies em estudo: Adenocarpus mannii, Caucalis melananta, Asystasia intrusa e Clematis chinensis. | In vitro: Em cultura de macrófagos e linfócitos peritoneais incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico, viabilidade e proliferação celular (MTT e mitógeno). 
 | Os extratos de A. mannii, C. melananta, Ocimum gratissimum, A. intrusa e C. chinensis apresentam atividade imunomoduladora. | [
  
          55  
] | 
Inibidora da enzima aldose redutase
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato. Concentrações para ensaio: 10 a 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Boswellia serrata, Lagerstroemia speciosa e Syzygium cominho. | In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima aldose redutase isolada da lente do globo ocular e rins de ratos, em enzima recombinante de humanos e os níveis de de produtos de glicação avançada (AGES). 
 | Os extratos vegetais inibem a atividade da enzima aldose redutase, sendo promissores para o tratamento de complicações em pacientes diabéticos. | [
  
          59  
] | 
Inibidora enzimática (AChE)
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha e semente | Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Aframomum melegueta, Crassocephalum crepidioides e Monodora myristica. | In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase (AChE). 
 | Os óleos essenciais de O. gratissimum apresentam atividade inibitória da enzima AChE mais potente (CI50 = 6,54 e 6,71 mg/L), comparável a galatamina. | [
  
          69  
] | 
Preventiva da anemia hemolítica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | In natura. Dose para ensaio: 40% da dieta. Outras espécies em estudo: Amaranthus cruentus, Baselia alba, Solanum macrocarpon e Corchorus olitorium. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de anemia hemolítica induzida por dieta rica em Allium sativum, associada a ingestão dos vegetais citados, com posterior análise do volume de células compactadas (PCV), hemoglobina (Hb), glóbulos vermelhos (RBC) e brancos (WBC). | Observou-se que O. gratissimum, A. cruentus e B. alba previnem a manifestação da anemia hemolítica induzida pela ingestão excessiva de A. sativum. | [
  
          60  
] | 
Redutora de distúrbios lipídicos e hematológicos
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 80 g do material vegetal (pó) em 250 mL de diclorometano e metanol, respectivamente. Dose para ensaio: 400 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TG, CT, HDL, VLDL e LDL) e hematológicos (RBC, Hb, HCM, PLT e WBC). | O extrato de O. gratissimum reduz os distúrbios lipídicos e hematológicos provocados pelo diabetes. | [
  
          1  
] | 
Redutora dos sintomas da menopausa
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Dose para ensaio: 0,1 e 0,2 mg/mL. | In vivo: Em ratas Sprague-Dawley ovariectomizadas tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise histológica do tecido adiposo perigonadal e parâmetros bioquímicos (cálcio, glicose, fosforo, colesterol total e triglicerídeos). | O extrato aquoso de O. gratissimum pode auxiliar no controle do peso corporal em mulheres com deficiência de estrogênio (menopausa). | [
  
          16  
] | 
Relaxante muscular
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0,1 a 1000 µg/mL. | In vitro: Em seguimentos de íleos isolados de porquinhos-da-Índia, incubados com o óleo vegetal, cloreto de potássio e acetilcolina, com posterior análise da contratilidade muscular. 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade relaxante da musculatura lisa intestinal. | [
  
          47  
] | 
| Folha | Óleo essencial: a partir do material vegetal colhido às 8 ou 12 horas. Concentrações para ensaio: 1 a 1000 µg/mL. | In vitro: Em íleos isolados de porquinhos-da-Índia incubados com o óleo vegetal, cloreto de potássio, acetilcolina, papaverina e diltiazem, com posterior análise da contratilidade muscular. 
 | Os óleos essenciais de O. gratissimum, de ambos períodos de colheita, apresentam atividade relaxante da musculatura lisa, concentração dependente. | [
  
          32  
] | 
Renoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: maceração de 323 g do material vegetal (pó) em 3 L de água. Rendimento: 33,60 g. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões renais induzidas por gentamicina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, ingestão de água e alimentos, volume urinário, parâmetros bioquímicos urinários e plasmáticos (creatinina, ureia, proteína, GSH e TBARS) e histológicos renal. | O extrato aquoso de O. gratissimum apresenta atividade renoprotetora, devido a ação antioxidante potente. | [
  
          22  
] | 
Vasodilatadora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 3 a 300 µg/mL. | In vitro: Em aortas torácicas e leito mesentérico arterial isolados de ratos Wistar, na presença ou ausência de endotélio, incubadas com o óleo vegetal, L-NAME, indometacina, desoxicolato, tetraetilamônio, acetilcolina, fenilefrina e noradrenalina, com posterior análise de contratilidade. 
 | O óleo essencial de O. gratissimum apresenta atividade vasodilatadora, dependente da liberação de óxido nítrico no leito mesentérico arterial e na aorta (parcialmente). | [
  
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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          1  
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  | Tintura | Alcoolatura | ||
| Componente | Quantidade | Componente | Quantidade* | 
| Álcool etílico/água 70% | 1000 mL | Álcool etílico/água 80% | 1000 mL | 
| Folha e flor seca | 100 g | Folha e flor fresca | 200 g | 
Tintura: pesar 100 g de folha e flor seca, rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha e flor fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de álcool etílico a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Afecções respiratórias em geral.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
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  | Componente | Quantidade | 
| Tintura de Casearia sylvestris, Cocos nucifera, Echinacea purpurea e Ocimum gratissimum | 1:1:1:1 | 
Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.
Herpes.
Uso oral: tomar 20 gotas diluídas em água, 3 vezes ao dia, por 10 dias.
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  | Componente | Quantidade | 
| Casearia sylvestris (folha - tintura a 10% p/v em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Cocos nucifera (mesocarpo - tintura a 10% p/v em álcool etílicol 70%) | 10 mL | 
| Melissa officinalis (folha - tintura a 10% p/v em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Ocimum gratissimum (folha e flor - tintura a 10% p/v em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Creme base não iônico (q.s.p.) | 100 g | 
Pesar as tinturas, incorporar o creme e homogeneizar.
Herpes simples e herpes zóster.
Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
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  | Componente | Quantidade | 
| Cordia curassavica (óleo medicinal 10%) | 1 mL | 
| Ocimum gratissimum (óleo medicinal 10%) | 1 mL | 
| Pterodon emarginatus (fruto - tintura 20% p/v em álcool etílico 96%) | 8 mL | 
| Creme base não iônico (q.s.p.) | 100 g | 
Pesar a tintura e os óleos, incorporar o creme e homogeneizar.
Processos inflamatórios e dolorosos localizados, especialmente articulares.
Uso tópico: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza 
        
  
  
      
      
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  | Componente | Quantidade | 
| Fase A: (infusos/decoctos) | |
| Água destilada | 1000 mL | 
| Erythrina mulungu (entrecasca seca) | 5 g | 
| Lippia alba (folha e flor seca) | 10 g | 
| Melissa officinalis (folha seca) | 10 g | 
| Mentha spicata (parte aérea seca) | 7,5 g | 
| Ocimum gratissimum (folha e flor seca) | 5 g | 
| Fase B: (tinturas) | |
| Aloysia polystachya (folha - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 150 mL | 
| Erythrina mulungu (entrecasca - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 15 mL | 
| Hymenaea courbaril (entrecasca - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Lactuca sativa (raiz e talo - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 5 mL | 
| Lavandula officinalis (folha - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Lippia alba– variedade maior (folha e flor - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 10 mL | 
| Melissa officinalis (folha - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 5 mL | 
| Mentha spicata (parte aérea - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 3,75 mL | 
| Ocimum gratissimum (folha e flor - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 2,5 mL | 
| Passiflora alata (folha - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 15 mL | 
| Pfaffia glomerata (raiz - tintura 10% p/v em álcool etílico 70%) | 15 mL | 
| Nipagin® 0,2% | 2 g | 
Fase A: colocar as entrecascas em água fervente e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar folhas e flores secas e pesadas, após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Ansiedade e depressão.
Uso oral: tomar 1 colher de chá ou sobremesa, 2 a 3 vezes ao dia.
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  | Componente | Quantidade | 
| Óleo de girassol | 100 mL | 
| Ocimum gratissimum (folha fresca) | 10 g | 
Em um recipiente de aço inox ou de vidro, colocar o óleo de girassol e a folha fresca, lavada um dia antes do preparo, levar ao fogo em banho maria. Quando a água entrar em ebulição e o óleo estiver quente, manter a fonte de calor por 15 minutos e após esse período, desligar o fogo. Deixar esfriar e filtrar em peneira de inox.
Analgésico, anti-inflamatório e antiviral.
Uso tópico: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
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  | Componente | Quantidade | 
| Folha (com ou sem flor) seca rasurada | 0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa | 
| Água q.s.p. | 150 mL | 
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Afecções respiratórias em geral.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
cafeico, paracumárico, elágico, ferúlico, caftárico, chicórico, rosmarínico, sinápico e gálico.
Ácidos orgânicos
acético, cítrico, lático, succínico e tartárico.
Aminoácidos
γ-aminoburirato.
Carboidratos
sucrose.
Cumarinas
esculetina.
Flavonoides
eridioctol, quercetina, quercitrina, kaempferol, esculosídeo, vicentina-2, rutina, miricetina, morina, apigenina, catequina, epicatequina, salvigenina, xantomicrol, cirsimaritina, luteolina, vitexina, isovitexina, nepetoidina A, nevadensina, cirsimaritina, himenoxina, basilimosídeo e isotimosina.
Minerais
cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio, zinco, cobre, manganês e nitrogênio.
Mucilagens
Óleos essenciais
eugenol, linalol, cineol, acetato de linalilo, lineol, trans-β-ocimeno, p-cimeno, geraniol, cânfora, metil-cinamato, α e β-pineno, timol, carvacrol, β-cariofileno, sabineno, β-mirceno, limoneno, α, β e γ-selineno, α e γ-terpineno, α e β-humuleno, α-tujeno, p-cimeneno, terpinen-4-ol, 1,8-cineol, germacreno-D, δ-3-careno, α e β-felandreno, α-terpinoleno, α-terpineol, 3,9-epoxi-p-menta-1,8-dieno, canfeno, trans-tujona, citronelal, umbelulona, borneol, α-copaeno, β e γ-elemeno, α-trans-bergamoteno, β-bourbuneno, α-guaieno, δ e γ-cadieno, (Z,E)-α-farneseno, eudesmadieno, espatulenol, fenchona e α-cadinol.
Outras substâncias
estragol ou metilchavicol e colina.
Saponinas
Taninos
Triterpenoides
ácido pomólico, ácido tormêntico, ácido ursólico e ácido oleanólico.
Vitaminas
tiamina, riboflavina, ácido ascórbico e niacina.
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
pode causar hipoglicemia em pacientes mais sensíveis. Doses elevadas podem provocar torpor e bradicardia[1].
pode potencializar o efeito dos hipoglicemiantes (insulina, sulfonilureia e outros). Nos processos patológicos respiratórios associar com Curcuma longa (cúrcuma) e Mikania glomerata ou M. laevigata (guaco). Nos quadros de esgotamentos associar com Rosmarinus officinalis (alecrim) e Pfafia glomerata (fáfia) ou Panax ginseng (ginseng). Nos quadros digestivos espasmódicos ou fermentativos, associar com Matricaria chamomilla (camomila) e Achilea millefolium (mil-em-rama)[1,2].
Referências bibliográficas
por estacas ou sementes. As estacas são preparadas a partir de ramos semi-lenhosos (preferencialmente na parte basal dos ramos), contendo 15 cm de comprimento, no mínimo de 4 gemas (2 gemas inseridas no substrato e 2 permanecem acima da superfície do mesmo) e 1 par de folhas cortadas ao meio na parte apical da estaca. Introduzir a estaca em sacos plásticos contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) e transferir para viveiro (sombrite 50%) permanecendo por 60 dias. A propagação por sementes inicia-se retirando-as manualmente dos frutos, batendo-os sobre peneira. Este procedimento deve ser realizado em dias ensolarados, no final de tarde, pois a presença de fungos nas sementes é uma das principais causas de baixa germinação. Posteriormente, deve-se preparar a sementeira (com 15 cm de altura, de madeira ou plástico e com orifício para no fundo para o escoamento do excesso de água) contendo substrato industrializado ou solo e areia (1:1) e com superfície homogênea. Em seguida, as sementes devem ser distribuídas em fina camada sobre o substrato/areia e molhar com borrifador de água. A exposição das sementes a luz favorece a germinação (normalmente é em média 50%). Após 60 dias, quando as plântulas apresentarem de 6 a 8 folhas, deve-se transferi-las para sacos plásticos (10 cm de largura x 15 cm de comprimento), mantendo as em viveiro por mais 60 dias. O processo de plantio em local definitivo (a pleno sol) é o mesmo para mudas a partir de estacas ou sementes. As covas devem conter 20x20 cm, com adubação de 1 kg de esterco, com espaçamento de 1 m entre plantas e 1 m entre linhas [ 2 ] .
prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. A irrigação deve ser realizada em dias alternados [ 2 ] .
os ramos com frutos são colhidos manualmente e batidos sob peneira (malha 3 mm) para a separação das sementes. Em seguida as sementes devem ser dispostas em estufa de ar circulante a temperatura constante de 35°C/2 horas. Posteriormente, são pesadas e acondicionadas em frasco hermeticamente fechado, contendo sílica dessecante. Este procedimento se faz necessário para evitar a contaminação por fungos, que é frequente nesta espécie. A colheita das folhas deve ser realizada em dias ensolarados, com tesouras de poda, retirando 60% dos ramos. O teor máximo de eugenol (analgésico) ocorre às 12:00 e o teor mínimo às 17:00 horas, enquanto que para obtenção de maior teor de cineol (broncodilatador e expectorante), recomenda-se a colheita por volta das 11:00 e 14:00 horas. Segundo a sabedoria popular a colheita das partes aéreas das plantas deve ser realizada na lua cheia [ 1 , 2 ] .
o fitoterápico deve ser produzido preferencialmente a partir das folhas frescas, pois apresentam maior teor de compostos voláteis do que as secas. Caso seja necessário a secagem, esta deve ser realizada em estufa de ar circulante a temperatura de 40°C/36 horas, posteriormente, moída em moinho de faca (até 40 mesh). O armazenamento deve ser em ambiente não úmido e ser utilizada por no máximo 3 meses, devido a volatilidade dos óleos essenciais [ 2 ] .
Referências bibliográficas
 
                









