Bidens pilosa L.

Picão e erva-de-pilão.

Família 
Informações gerais 

Originária da Ásia, é considerada uma espécie cosmopolita, adaptando-se facilmente a vários tipos de clima. No Brasil é extremamente comum no Sul e Sudeste. Suas principais indicações são: hepatoprotetora, antigripal, hipoglicemiante, analgésica, anti-inflamatória, antioxidante, antisséptica, emoliente e hemostática[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 160-167.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 56-58.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 97.
4 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 176.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 38-40.
Descrição da espécie 

Planta herbácea, ereta, anual, atinge cerca de 130 cm de altura; caule quadrangular; folhas opostas tripinadas, lanceoladas com bordos serreados, de 2 a 8 cm de comprimento; flores amarelas, em capítulos axilares, longamente pecioladas, linguladas (femininas) ou tubulares (hermafroditas); frutos em aquênios lineares, com 3 sementes que se fixam nas roupas das pessoas, ou em animais, que as encostam, como método de propagação[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 161.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 88.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- África Raiz

Antimalárica.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha

Tratamento de aftas.

-

Mastigar as folhas.

-

[ 1 ]
- Guatemala Flor seca

Antibacteriana.

-

-

-

[ 1 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Província de Darién (Panamá) Flor

Antigripal.

Decocção com adição de açúcar.

-

-

[ 1 ]
- Taiwan Planta toda seca

Hipoglicemiante e hepatoprotetora.

-

-

-

[ 1 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Panamá Raiz seca

Antitumoral (próstata), antigripal, antirreumática e nos distúrbios intestinais.

-

-

-

[ 1 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Panamá Parte aérea seca

antifúngica, antiviral, moluscicida e citotóxica.

-

-

-

[ 1 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru Planta toda seca

diurética, anti-infecciosa do sistema urinário, Hepatoprotetora, antipirética, emenagoga e antidisentérica.

-

-

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Raiz

No tratamento da dor de cabeça.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Planta toda

Calmante da pele.

-

Uso externo (banho).

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Planta toda

anti-inflamatória, anti-infecciosa (rins e estômago) e laxativa.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Caule

antiemética, antitérmica e calmante.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Flor

Antianginosa.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha e caule

Hipoglicemiante e emenagoga.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha

Tratamento de feridas, dor de dente e calmante.

-

Uso externo.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha

antiemética, antipirética, hemostática e sedativa.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
- Japão Parte aérea seca

Radioprotetora.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilha da Madeira (Portugal) Folha

Antidisentérica e emenagoga.

-

Usar na forma de banho.

-

[ 1 ]
- República do Quênia Flor seca

Moluscicida.

-

-

-

[ 1 ]
- Nigéria Folha fresca

Antidiarreica e hemostática.

Na forma de gel.

-

-

[ 1 ]
- Reino de Tonga (Oceania) Folha seca

Emenagoga e anti-hemorrágica (pós-parto).

Infusão.

Uso interno ou externo (massageando a região uterina).

-

[ 1 ]
- República de Ruanda (África) Folha seca

Hipotensora, antisséptica, antimalárica, no tratamento de pneumonia e lesão cutânea (hematoma, ferida e corte).

-

-

-

[ 1 ]
- Etiópia Folha seca

Antibacteriana, antifúngica e no tratamento de ferimentos cutâneos.

-

-

-

[ 1 ]
- Porto Rico Planta toda fresca

Moluscicida.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Cook (Nova Zelândia) Folha fresca

Tratamento de ferimentos cutâneos (queimadura e corte).

Cataplasma.

Macerar a folhas e aplicar no local afetado.

-

[ 1 ]
- África Folha

Anti-helmíntica.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Bimini (Bahmas) Folha

Antiparasitária intestinal e anti-infecciosa.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Canárias (Espanha) Flor seca

Antitérmica, vulnerária e expectorante.

-

-

-

[ 1 ]
- Uruguai Parte aérea seca

antisséptica, anti-inflamatória e antitumoral.

-

-

-

[ 1 ]
- Haiti Folha seca

Tratamento de infecções pelo vírus da raiva e antiemética.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
- Equador Caule fresco

Analgésica nas dores articulares.

Infusão.

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
- Equador Caule fresco

Diurética.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 1 , 2 ]
Chipaca, masequia, papunga e amapola silvestre Colômbia Planta toda

diurética, depurativa, hipocolesterolemiante e hipoglicemiante.

Decocção.

Tomar 2 vezes ao dia. Em pacientes diabéticos, a primeira dose, deve ser em jejum.

Recomenda-se avaliar os níveis glicêmicos a cada 8 dias.

[ 1 , 2 ]
Picão, erva-de-pilão, carrapicho e picão-preto Brasil Planta toda seca ou parte aérea seca (à sombra).

Vermífuga, Hipoglicemiante, Hepatoprotetora, diurética, antisséptica, anti-hemorroidária, antipirética, anti-hemorrágica, anti-infecciosa nos distúrbios intestinais, antitumoral, antimalárica, vulnerária e analgésica nas dores de dente.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta toda

No tratamento de irritações cutâneas.

-

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Raiz

Analgésica (dor de cabeça).

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta fresca

Anti-inflamatória renal e hepática e antitérmica.

Decocção.

Tomar durante o dia.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta toda

anti-inflamatória, catártica, tônica do sangue e nas infecções gástricas e renais.

-

Uso interno.

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Folha

Tratamento de angina e afecções renais.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Planta toda

Expectorante e antiespasmódica.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Planta toda

Antidoto nos casos de envenenamento.

Sumo.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha

Laxativa e nas afecções abdominais.

Como enema.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha

Antirreumática e antianginosa.

Decocção.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Flor

Antidiarreica.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Folha

Gastroprotetora.

Decocção ou suco.

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Caule

antiemética, antipirética e tranquilizante.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
- Florida Planta toda

Antiartrítica.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Folha

Tratamento de amigdalites e aftas.

Decocção.

Também pode-se mastigar as folhas.

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha triturada

Tratamento de feridas, tumores e dor de ouvido.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta toda seca

Hipoglicemiante, antifúngica, anti-hemorroidária, diurética, antisséptica e nas desordens estomacais e intestinais.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

Tratamento de feridas bucais.

Exsudado.

Pode-se também mastigar as folhas.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

Tratamento de feridas bucais.

Exsudado.

Pode-se também mastigar as folhas.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

antiemética, antipirética, hemostática e tranquilizante.

-

Uso oral.

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Planta toda

Emenagoga e carminativa.

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

Tratamento de feridas e dores renais.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha e caule

Hipoglicemiante, emenagoga e nos distúrbios neuronais.

Decocção.

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha seca

Antiofídica e nos casos de icterícia.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Flor

Antianginosa.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha ou flor

Analgésica (dor de dente).

Cataplasma ou extrato.

Aplicar sobre a gengiva.

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha ou raiz

Analgésica ocular.

Sumo ou infusão.

-

-

[ 2 ]
- Europa -

Adstringente e hemostático.

-

Uso externo.

-

[ 2 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru Folha

Diurética e hepatoprotetora.

Infusão.

Nestes casos pode-se associar com suco de limão.

-

[ 2 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru Folha fresca

Anti-infecciosa bucal (afta e halitose) e antianginosa.

Decocção.

Na forma de gargarejo. Pode-se também mastigar as folhas frescas.

-

[ 2 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Panamá -

Antirreumática e analgésica.

Infusão.

Usar na forma de banho (quente).

-

[ 2 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru -

No tratamento de feridas profundas.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 2 ]
Picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho e picão-das-horas Brasil Parte aérea

Tratamento de icterícia.

Decocção: colocar de 4 a 6 colheres (de sopa) da droga vegetal rasurada em 1 L de água. Ferver por 2 minutos. Deixar esfriar e filtrar.

Uso externo, na forma de banho (não enxugar). Usar até 3 vezes ao dia.

Utilizar este espécie para problemas de baixa gravidade e curto período de tempo (por até 30 dias). Não utilizar na gravidez ou lactância.

[ 3 ]
Picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho e picão-das-horas Brasil Parte aérea

No tratamento de icterícia.

Infusão: 2 g (1 colher de sobremesa) em 150 mL de água.

Uso interno. Tomar 1 xícara (chá) 4 vezes ao dia.

Utilizar esta espécie para problemas de baixa gravidade e curto período de tempo (por até 30 dias). Não utilizar na gravidez ou lactância.

[ 3 ]
Carrapicho-de-agulha, picão-preto e picão Norte do Araguaia/MT (Brasil) Folha

febrífuga, antigripal, anti-hemorrágica, Hepatoprotetora, antimalárica, depurativa, Hipoglicemiante, cicatrizante, útil no tratamento de dengue hemorrágica, anemia, icterícia, afecções renais, infecção de garganta e calor espinhoso.

Decocçao, infusão ou maceração.

-

-

[ 4 ]
- Sere (Uganda) Planta toda

Antimalárica.

Decocção: ferver um punhado do material vegetal em 1 L de água.

Tomar 4 colheres (de sopa) 3 vezes ao dia/4 dias.

-

[ 5 ]
- Rio Grande do Sul (Brasil) Raiz

Antidiabética.

Chá.

-

-

[ 6 ]
Black Jack e abere Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

-

-

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Fruto

Antidiabética.

Infusão: associar com folhas de Vernonia amygdalina.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Raiz (seca)

Antidiabética.

Misturar o pó da raiz com mel e “papa quente”.

Tomar 2 colheres (chá) 2 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Folha e raiz

Antidiabética.

Em álcool: associar com folhas e raízes de Vernonia amygdalina, Momordica charantia, Carica papaya e Ocimum gratissimum.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Decocção: associar com folha de Nicotiana tabacum, casca de Bridelia micranta e raiz de Alstonia congensis.

Tomar 1 copo ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Decocção: associar com folhas de Alchornea cordifolia e Securidaca longipedunculata.

Tomar 1 copo ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Em álcool: associar com folha de Vernonia amygdalina e Ocimum gratissimum, fruto de Momordica charantia e casca de Alstonia congensis.

-

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Maceração: associar com folha de Vernonia amygdalina e raiz de Uvaria afzelii.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
Grama de agulhas Trinidad e Tabago Ramo frondoso

Antidiabética e anti-hipertensiva.

-

-

-

[ 8 ]
Amor de burro, setas e malpica Ilhas de Madeira e Porto Santo (Portugal) Folha

No tratamento de disenteria (forma de banho), emenagoga e cicatrizante de feridas (uso externo).

Chá, macerado ou decocção.

-

-

[ 9 ]
rama de agulha e margarida ferroviária Trinidad e Tabago Ramo frondoso

No tratamento de problemas de pele (cortes, ferimentos e inchaço).

-

Na forma de banho.

-

[ 10 ]
Grama de agulha Trinidad e Tabago Ramo frondoso

No tratamento de problemas estomacais, dor e parasitas internos.

-

-

-

[ 10 ]
- China -

Antiperética, anti-inflamatória e antirreumática.

-

-

-

[ 10 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com parte aérea de Cissus sicyoides, folha de Plectranthus amboinicus e óleo de fígado de bacalhau.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção, suco ou maceração. Associar com: partes aéreas de Cissus sicyoides, Momordica charantia, Rorippa nasturtium-aquaticum, Solanum americanum e Solanum torvum, fruto de Crescentia cujete, raiz de Senna occidentalis, açúcar e rum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Hipotensora.

Decocção: associar com folha de Annona muricata e parte aérea de Ocimum tenuiflorum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Planta toda

Antidiabética.

Decocção: associar com parte aérea de Cissus sicyoides e Phyla scaberrima, e casca de Eugenia axillaris.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Planta toda

Afecção renal.

Decocção: associar com planta toda de Jatropha gossypifolia e Lepidium virginicum, parte aérea de Ocimum campechianum, folhas de Ricinus communis e Solanum torvum, raiz de Xanthium strumarium e açúcar.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral e antitussígena.

Decocção: associar com parte aérea de Thymus vulgaris.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com parte aérea de Momordica charantia, folhas de Cissus sicyoides e Solanum torvum, óleo rícino e mel de abelha. 

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

No tratamento de úlcera gástrica.

Maceração: associar com: cascas de Anacardium occidentale e Tamarindus indica.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com parte aérea de Cissus sicyoides, folha de Pedilanthus tithymaloides, mel de abelha e rum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com folha de Solanum torvum, óleo e mel de abelha.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção: associar com partes aéreas de Cissus sicyoides e Momordica charantia.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção: associar com folha de Annona muricata e parte aérea de Cissus sicyoides.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção: associar com fruto de Citrus aurantifolia, parte aérea de Ocimum tenuiflorum ou folha de Solanum torvum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Antiasmática.

Decocção com adição de açúcar. Associar com: parte aérea de Cecropia peltata, folhas de Ficus carica e Psidium guajava.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Antiasmática.

Decocção: associar com parte aérea de Plectranthus amboinicus.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

No tratamento de gastrite.

Suco: associar com partes aéreas de Portulaca oleracea e Solanum americanum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

No tratamento de enfermidades uterinas e irregularidade menstrual.

Decocção: associar com frutos de Cassia fistula, Cissus sicyoides e Crescentia cujete, planta toda de Cyrtopodium punctatum, parte aérea de Phyla scaberrima, raiz de Ruellia tuberosa, açúcar e mel de abelha.

Uso oral.

-

[ 11 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 158-163.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 88-89.
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 211.
4 - RIBEIRO, R. V. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants used by Ribeirinhos in the North Araguaia microregion, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 205, p.69-102, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.04.023
5 - ADIA, M. M. et al. Medicinal plants used in malaria treatment by Prometra herbalists in Uganda. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 1, p.580-588, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.060
6 - TROJAN-RODRIGUES, M. et al. Plants used as antidiabetics in popular medicine in Rio Grande do Sul, southern Brazil. J Ethnopharmacol, v. 139, n. 1, p.155-163, 2012. doi: 10.1016/j.jep.2011.10.034
7 - GBOLADE, A. A. Inventory of antidiabetic plants in selected districts of Lagos State, Nigeria. J Ethnopharmacol, v. 121, n. 1, p.135-139, 2009. doi: 10.1016/j.jep.2008.10.013
8 - LANS, C. A. Ethnomedicines used in Trinidad and Tobago for urinary problems and diabetes mellitus. J Ethnobiol Ethnomed, v. 2, p.1-11, 2006. doi: 10.1186/1746-4269-2-45
9 - RIVERA, D.; OBÓN, C. The ethnopharmacology of Madeira and Porto Santo Islands, a review. J Ethnopharmacol, v. 46, n. 2, p.73-93, 1995. doi: 10.1016/0378-8741(95)01239-A
10 - LANS, C. Comparison of plants used for skin and stomach problems in Trinidad and Tobago with Asian ethnomedicine. J Ethnobiol Ethnomed, v. 3, p.1-12, 2007. doi: 10.1186/1746-4269-3-3
11 - CANO, J. H.; VOPATO, G. Herbal mixtures in the traditional medicine of eastern Cuba. J Ethnopharmacol, v. 90, n. 2-3, p.293-316, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2003.10.012

Anti-hipertensiva

Anti-hipertensiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em 5 L de cloreto de metileno/metanol (1:1). Rendimento: 60 g, posteriormente dissolvido em 500 mL de acetato de etila. Rendimento: 12,7 g. Doses para ensaio: 75 e 150 mg/kg/dia.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por N-nitro-L-arginina-metil-éster (L-NAME).

Observou-se que o extrato (acetato de etila) de B. pilosa apresenta efeito anti-hipertensivo.

[ 7 ]
Folha

Extrato: maceração de 1,5 kg do material vegetal (seco) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 204 g. Doses para ensaio: 10, 20 e 30 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar normotensos, espontaneamente hipertensos e portadores de hipertensão induzida pela ingestão de sal.

O extrato de B. pilosa apresentou ação anti-hipertensiva, principalmente nas doses de 20 e 30 mg/kg.

[ 16 ]
Folha

Extrato: 650 g do material vegetal (pó) em metanol/diclorometano (1:1). Fração metanólica: concentração de 40 mg/mL. Doses para ensaio: 75, 150 e 350 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por frutose.

O extrato de B. pilosa apresentou atividade anti-hipertensiva, além de reduzir o níveis de de insulina.

[ 17 ]
Folha

Extrato aquoso: decocção de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 15 g. Dose para ensaio: 150 e 350 mg/kg. 

Extrato de metanol/cloreto de metileno: maceração de 2 kg do material vegetal (pó) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 80 g. Dose para ensaio: 150 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por frutose.

Os extratos de B. pilosa apresentaram atividade anti-hipertensiva, sem alterar os níveis de insulina. Altas doses dos extratos reduziram os níveis de creatina e aumentaram os de colesterol.

[ 19 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 500 mg do material vegetal (seco) em 5 mL de água. Rendimento: 2,5 mg/mL.

Extrato etanólico: 500 mg do material vegetal (seco) em 5 mL de água. Rendimento: 20 mg/mL.

In vitro:

Inibição da cicloxigenase em fração microssomal da vesícula seminal de ovinos.

 

Observou-se que o extrato etanólico apresentou maior atividade inibitória da cicloxigenase, se comparado ao aquoso.

[ 22 ]
Planta toda

Extrato aquoso: decocção do material vegetal (seco) em água. Rendimento: 14,5%. Doses para ensaio: 150, 300 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar com edema de pata induzido por carragenina e artrite crônica induzida por adjuvante completo de Freund.

O extrato aquoso de B. pilosa apresentou discreta ação anti-inflamatória.

[ 8 ]

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1,000 g do material vegetal (seco) em 5 L de cloreto de metileno/metanol (1:1). Rendimento: 60 g, posteriormente dissolvida em 500 mL de acetato de etila. Rendimento: 12,7 g. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Mus musculus submetidos a ensaios para avaliar as atividades analgésica e anti-inflamatória.

A fração de acetato de etila de B. pilosa apresentou atividades analgésica e anti-inflamatória significativas.

[ 9 ]

Anti-inflamatória e Imunossupressora

Anti-inflamatória e Imunossupressora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: maceração de 250 g do material vegetal (seco) em 2 L de metanol. Rendimento: 45 g. Doses para ensaios in vivo: 10 µg/mL, e in vivo: 10 mg.

In vitro:

Em linfócitos murinos do baço de camundongos BALB/c e C57 Bl.

 

In vivo:

Em ratos B10.A/Sg SnJ portadores de artrite induzida por zimosan.

O extrato metanólico apresenta ação anti-inflamatória e imunossupressora.

[ 5 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda, Folha, caule e raiz

Extrato etanólico: 300 g do material vegetal (planta toda seca) em etanol à 90%. Extrato éter/etanol: 300 g do material vegetal (folha, caule ou raiz seco) em éter/etanol. Frações: de clorofórmio e butanol. Doses para ensaio in vitro: 25 e 50 µg/mL, e in vivo: 1000 mg/kg.

In vitro:

Em parasitas Plasmodium faciparum.

 

In vivo:

Em roedores infectados pelo parasita Plasmodium berghei (linhagem NK).

Observou-se atividade antimalárica, principalmente para o extrato etanólico e para a fração proveniente da raiz em clorofórmio.

[ 6 ]
Raiz

Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (seco) em etanol à 80%. Doses para ensaio: 250, 500 ou 1000 mg/kg.

In vitro:

Em linhagens isoladas de P. falciparum.

 

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss infectados pelo parasita Plasmodium berghei.

O extrato etanólico de B. pilosa apresentou atividade antimalárica, principalmente para as doses de 250 e 500 mg/kg, contudo efeitos tóxicos leves foram visualizados na dose de 1000 mg/kg.

[ 14 ]
Raiz

Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (pó) em etanol à 80%. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss infectados pelo parasita Plasmodium berghei.

O extrato etanólico apresentou atividade antimalárica, além de baixa toxicidade.

[ 15 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 2,5 kg do material vegetal (fresco) em 25 L de etanol à 70%. Rendimento: 130 g. Fração de acetato de etila: rendimento de 14,1 %. Fração de n-butanol: rendimento de 15,2 %. Fração aquosa: rendimento de 69,0 %.

In vitro:

Determinação da atividade antioxidante através do radical DPPH. Em linhagem celular de macrófagos murinos RAW 264.7 tratadas com LPS.

 

As frações de acetato de etila e n-butanol apresentaram atividade antioxidante significativa, e reduziu a produção de óxido nítrico na linhagem celular.

[ 13 ]

Antioxidante e Antibacteriana

Antioxidante e Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 2 e 5 g do material vegetal (pó) em 20 e 50 mL de solvente (hexano, diclorometano, acetato de etila, acetona e metanol).

In vitro:

Avaliar a atividade antioxidade e toxicidade em linhagens celulares musculares C2C12 e atividade antibacteriana em microrganismos isolados da superfície de água.

 

Observou-se que os extratos de B. pilosa apresentam atividades antioxidante e antibacteriana, bem como ausência de efeitos tóxicos.

[ 1 ]

Antioxidante e Antimicrobiana

Antioxidante e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 750 mL de metanol.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS, e antimicrobiana nas linhagens Staphylococcus aureus (MTCC-96), Bacillus subtilis (MTCC-2097), Micrococcus luteus (MTCC-2070), Escherichia coli (MTCC-739), Pseudomonas aeruginosa (MTCC-2453) e Candida albicans (MTCC-3017).

 

Observou-se que o extrato metanólico apresentou atividade antioxidante e antimicrobiana, principalmentea para E. coli.

[ 3 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato etanólico: 200 g do material vegetal (pó) em etanol à 50%.

In vitro:

Avaliar as atividades anti-Trypanosoma, anti-Leishmania e anti-Plasmodium.

 

O extrato de B. pilosa apresentou ação antiparasitária significativa.

[ 2 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico: maceração do material vegetal (seco) em etanol à 80%. Concentração: 20 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de Leishmania amazonensis (MHOM/77BR/LTB0016) para avaliar ação antipromastigota, e em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c para avaliar a atividade antiamastigota e a citotoxicidade.

 

O extrato de B. pilosa apresentou atividade antiparasitária, principalmente para a forma amastigota intracelular, além de baixa toxicidade.

[ 10 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato: maceração de 2 kg do material vegetal (pó) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 80 g. Fração de ciclohexano: rendimento de 12 g. Fração de cloreto de metileno: rendimento de 19 g. Fração de metanol: rendimento de 27 g.

Doses para ensaio: 500, 750 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar submetidos à lesão gástrica induzida por HCl/etanol associado ou não com indometacina, e úlcera gástrica por ligadura pilórica.

A fração de cloreto de metileno apresentou potente atividade gastroprotetora, principalmente na ausência da indometacina.

[ 20 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 60 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 18,76 g. Dose para ensaio: 0,5 mL/100 g.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a ligadura dupla e ressecção do ducto biliar comum.

O extrato aquoso apresentou atividade hepatoprotetora.

[ 11 ]
Planta toda

Extrato aquoso: decocção do material vegetal em água. Rendimento: 14,5%. Dose para ensaio: 1 mL/100 g.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4) e acetaminofeno.

O extrato aquoso de B. pilosa apresentou moderado efeito hepatoprotetor.

[ 23 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato hidroalcoólico: 5 kg do material vegetal (seco) em 9 L de etanol à 15%. Rendimento: 20,8%. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos CD-1 portadores de diabetes induzido por aloxana.

Os extratos de S. officinalis, B. pilosa e P. peltatum apresenta atividade hipoglicemiante, exceto em casos graves.

[ 18 ]

Imunoestimulante

Imunoestimulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato aquoso: 1,2 kg do material vegetal (fresco) em água quente. Rendimento: 66,4 g. Fração butanólica: rendimento de 10,2 g. Fração aquosa: rendimento de 56,2 g.

In vitro:

Em células leucêmicas T submetidas ao ensaio de gene repórter (INF-γ, NFAT e NF-kB).

 

Observou-se que a fração butanólica apresentou ação imunoestimulante, principalmente sobre a expressão gênica de IFN-γ.

[ 4 ]

Vasorelaxante

Vasorelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1,5 kg do material vegetal (seco) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 204 g. Doses para ensaio: 0,25 a 1,5 mg/mL.,

 

In vitro:

Em aorta torácica de ratos Wistar submetida a testes de contração e relaxamento (KCl, norepinefrina, indometacina, maleato de pirilamina e cálcio).

 

O extrato de B. pilosa apresentou efeito vasorelaxante dose-dependente, agindo como antagonista dos canais de cálcio.

[ 12 ]
Folha

Extrato aquoso: infusão de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 15 g. Doses para ensaio: 0,5, 1, 2, 4 e 8 mg/kg.

In vitro:

Em aorta torácica de ratos albinos Wistar submetida a testes de contração induzido por KCl e norepinefrina.

 

O extrato aquoso de B. pilosa apresentou efeito relaxante da aorta torácica, dose-dependente, principalmente em contrações induzidas pela norepinefrina.

[ 21 ]
Ensaios toxicológicos

Indutora da contração uterina

Indutora da contração uterina
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato etanólico: 1 g do material vegetal (seco) em 20 mL de etanol. Doses para ensaio: 0,04, 0,14, 0,44 e 1,40 mg/mL.

In vivo:

Em útero isolado de ratas Spraque Dawley no ciclo estral.

Observou-se forte contração do músculo uterino após tratamento com o extrato vegetal.

[ 24 ]

Mutagenicidade e Genotoxicidade

Mutagenicidade e Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso: infusão de 50 g do material vegetal em 1000 mL de água. Extrato aquoso: decocção de 100 g do material vegetal em 1000 mL de água. Extrao etanólico: maceração do material vegetal em etanol à 80%, proporção de 1:5 (planta:solvente). Concentrações para ensaio: 2,5 a 40 µL/mL. Outra espécie em estudo: Mikania glomerata.

In vitro:

Em células de hepatoma de rato (HTC) incubadas com os extrato vegetais, com posterior análise dos Testes do Cometa e do Micronúcleo.

 

Os extratos aquosos apresentaram genotoxicidade, concentração-dependente, principalmente aquele preparado por infusão, contudo não apresentaram mutagenicidade.

[ 20 ]

Referências bibliográficas

1 - SHANDUKANI, P. D. et al. Antibacterial activity and in situ efficacy of Bidens pilosa Linn and Dichrostachys cinerea Wight et Arn extracts against common diarrhoea-causing waterborne bacteria. BMC Complement Altern Med, v. 18, n. 1, p.1-10, 2018. doi: 10.1186/s12906-018-2230-9
2 - OHASHI, M. et al. In vitro antiprotozoan activity and mechanisms of action of selected Ghanaian medicinal plants against Trypanosoma, Leishmania, and Plasmodium parasites. Phytother, v. 32, n. 8, p.1617-1630, 2018. doi: 10.1002/ptr.6093
3 - SINGH, G. et al. Pharmacological potential of Bidens pilosa L. and determination of bioactive compounds using UHPLC-QqQLIT-MS/MS and GC/MS. BMC Complement Altern Med, v. 17, n. 1, p.1-16, 2017. doi: 10.1186/s12906-017-2000-0
4 - CHANG, S. L. et al. Flavonoids, centaurein and centaureidin, from Bidens pilosa, stimulate IFN-gamma expression. J Ethnopharmacol, v. 112, n. 2, p.232-236, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.03.001
5 - PEREIRA, R. L. et al. Immunosuppressive and anti-inflammatory effects of methanolic extract and the polyacetylene isolated from Bidens pilosa L. Immunopharmacol, v. 43, n. 1, p.31-37, 1999. doi: 10.1016/S0162-3109(99)00039-9
6 - BRANDÃO, M. G. et al. Antimalarial activity of extracts and fractions from Bidens pilosa and other Bidens species (Asteraceae) correlated with the presence of acetylene and flavonoid compounds. J Ethnopharmacol, v. 57, n. 2, p.131-138, 1997. doi: 10.1016/S0378-8741(97)00060-3
7 - BILANDA, D. C. et al. Bidens pilosa ethylene acetate extract can protect against L-NAME-induced hypertension on rats. BMC Complement Altern Med, v. 17, n. 1, p.1-7, 2017. doi: 10.1186/s12906-017-1972-0
8 - CHIH, H. W. et al. Anti-inflammatory activity of Taiwan folk medicine "ham-hong-chho" in rats. Am J Chin Med, v. 23, n. 3-4, p.273-278, 1995. doi: 10.1142/S0192415X95000328
9 - FOTSO, A. F. et al. Analgesic and antiinflammatory activities of the ethyl acetate fraction of Bidens pilosa (Asteraceae). Inflammopharmacol, v. 22, n. 2, p.105-114, 2014. doi: 10.1007/s10787-013-0196-2
10 - GARCÍA, M. et al. Screening of medicinal plants against Leishmania amazonensis. Pharm Biol, v. 48, n. 9, p.1053-1058, 2010. doi: 10.3109/13880200903485729
11 - SUZIGAN, M. I. et al. An acqueous extract of Bidens pilosa L. protects liver from cholestatic disease: experimental study in young rats. Acta Cir Bras, v. 24, n. 5, p.347-352, 2009. doi: 10.1590/S0102-86502009000500003
12 - NGUELEFACK, T. B. et al. Relaxant effects of the neutral extract of the leaves of Bidens pilosa Linn on isolated rat vascular smooth muscle. Phytother, v. 19, n. 3, p.207-210, 2005. doi: 10.1002/ptr.1646
13 - CHIANG, Y. M. et al. Metabolite profiling and chemopreventive bioactivity of plant extracts from Bidens pilosa. J Ethnopharmacol, v. 95, n. 2-3, p.409-419, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.08.010
14 - ANDRADE-NETO, V. F. et al. Antimalarial activity of Bidens pilosa L. (Asteraceae) ethanol extracts from wild plants collected in various localities or plants cultivated in humus soil. Phytother, v. 18, n. 8, p.634-639. 2004. doi: 10.1002/ptr.1510
15 - OLIVEIRA, F. Q. et al. New evidences of antimalarial activity of Bidens pilosa roots extract correlated with polyacetylene and flavonoids. J Ethnopharmacol, v. 93, n. 1, p.39-42, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.03.026
16 - DIMO, T. et al. Possible mechanisms of action of the neutral extract from Bidens pilosa L. leaves on the cardiovascular system of anaesthetized rats. Phytother, v. 17, n. 10, p.1135-1139, 2003. doi: 10.1002/ptr.1132
17 - DIMO, T. et al. Leaf methanol extract of Bidens pilosa prevents and attenuates the hypertension induced by high-fructose diet in Wistar rats. J Ethnopharmacol, v. 83, n. 3, p.183-191, 2002. doi: 10.1016/S0378-8741(02)00162-9
18 - ALARCON-AGUILAR, F. J. et al. Investigation on the hypoglycaemic effects of extracts of four Mexican medicinal plants in normal and alloxan-diabetic mice. Phytother, v. 16, n. 4, p.383-386, 2002. doi: 10.1002/ptr.914
19 - DIMO, T. et al. Effects of the aqueous and methylene chloride extracts of Bidens pilosa leaf on fructose-hypertensive rats. J Ethnopharmacol, v. 76, n. 3, p.215-221, 2001. doi: 10.1016/S0378-8741(01)00229-X
20 - TAN, P. V. et al. Effects of methanol, cyclohexane and methylene chloride extracts of Bidens pilosa on various gastric ulcer models in rats. J Ethnopharmacol, v. 73, n. 3, p.415-421, 2000. doI: 10.1016/S0378-8741(00)00290-7
20 - PAUMGARTTEN, F. J. et al. Evaluation of the developmental toxicity of annatto in the rat. Food Chem Toxicol, v. 40, n. 11, p.1595-15601.doi: 10.1016/S0278-6915(02)00133-3
21 - DIMO, T. et al. Effects of leaf aqueous extract of Bidens pilosa (Asteraceae) on KCl- and norepinephrine-induced contractions of rat aorta. J Ethnopharmacol, v. 60, n. 2, p.179-182, 1998. doi: 10.1016/S0378-8741(97)00142-6
22 - JÄGER, A. K. et al. Screening of Zulu medicinal plants for prostaglandin-synthesis inhibitors. J Ethnopharmacol, v. 52, n. 2, p.95-100, 1996. doi: 10.1016/0378-8741(96)01395-5
23 - CHIN, H. W. et al. The hepatoprotective effects of Taiwan folk medicine ham-hong-chho in rats. Am J Chin Med, v. 24, n. 3-4, p.231-240, 1996. doi: 10.1142/S0192415X96000293
24 - NIKOLAJSEN, T. et al. Uterine contraction induced by Tanzanian plants used to induce abortion. J Ethnopharmacol, v. 137, n. 1, p.921-925, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.05.026 

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 48, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Planta seca

100 g

Planta fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g da planta toda seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g da planta toda fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Dispepsia biliar, icterícia, doenças inflamatórias intestinais e síndrome do cólon irritável.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Parte aérea seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Dispepsia biliar, icterícia, doenças inflamatórias intestinais e síndrome do cólon irritável.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas vezes ao dia.

Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o infuso duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: fazer banhos com o infuso duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 61-63.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 39-41.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

tânico, salicílico, silícico, nicotínico, p-cumárico, 3,4-di-O-cafeoilquinico, e ácidos graxos livres (linolênico).

Benzenoides

fenilhepatrina e α-tertienil.

Compostos fenólicos

quercetina 3-O-rabinobiosideo, quercetina 3-O-rutinosideo, ácido clorogênico, ácido 3,5-di-O-cafeoilquinico, ácido 4,5-di-O-cafeoilquinico, ácido 3,4-di-O-cafeoilquinico, jaceina e centaureina.

Fitosteróis

β-sitosterol.

Flavonoides

luteolina, quercetina, apigenina, chalconas, auronas, lupeol e esculetina.

Óleos essenciais

limoneno, candineno, timol, α-pineno e α-felandreno.

Outras substâncias

carbonato de sódio, potássio, cálcio, açúcares, polifenóis e poliacetilenos (fenilheptatriino), tiofanos, albumina, filosterina B, acetilenos, β-amirin, heptanil 2-O-β-xilofuranosil-β-glucopiranosideo e 3-propil-3-(2,4,5-trimetoxi) benziloxi-pentano-2,4-diona.

Triterpenos pentacíclicos

friedelina e derivados.

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 167.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 89.
3 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 162.
4 - CHIANG, Y. M. et al. Metabolite profiling and chemopreventive bioactivity of plant extracts from Bidens pilosa. J Ethnopharmacol, v. 95, n. 2-3, p.409-419, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.08.010

Propagação: 

por sementes, com alta taxa de germinação [ 1 ] .

Colheita: 

a parte aérea deve ser colhida antes da frutificação. Segundo a sabedoria popular a colheita das partes aéreas deve ser realizada pela manhã, na lua cheia ou nova [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 161.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Ministério da Saúde
Ano de Publicação: 2023
Arquivo: PDF icon Download (6.53 MB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Fiocruz e Abifisa
Ano de Publicação: 2022
Arquivo: PDF icon Download (2.19 MB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2010
Arquivo: PDF icon Download (124.38 KB)

Referências bibliográficas

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