Nativa do Mediterrâneo (Norte da África, Sul da Europa e Ásia Menor). Cresce também no sul da Austrália e nas Américas do Norte e do Sul, e encontra-se bem aclimatada no Brasil. Suas principais indicações medicinais são: hepatoprotetora, anti-inflamatória, imunomoduladora, antifibrótica, antioxidante, antimicrobiana, hipoglicemiante, hipolipemiante, anti-hipertensiva antiaterosclerótica, neuroprotetora, dermatoprotetora, antitumoral, neutralizadora de agentes tóxicos, galactagoga, ansiolítica e redutora dos sintomas da síndrome do ovário policístico[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45].
Planta herbácea, perene, anual ou bianual, lactescente, medindo cerca de 0,4 a 2 m de altura; caules eretos, cônicos, geralmente oco, listrados, multirramificados, com pelos finos esparsos ou ausentes; folhas simples, oblongas a lanceoladas, em forma de coração, com cerca de 50 cm de comprimento e 30 cm de largura, com coloração verde-acinzentada, com manchas brancas ao redor das nervuras (sendo várias pinadas), glabras, textura fina, as basais em roseta, margem lobulada ou pinada, bordas com agulhas duras amarelas, com cerca de 5 mm de comprimento, base amplexicaule; inflorescência em capítulo grande, hemisféricos, solitários e terminais, com flores purpúreas, tubulares finas com cerca de 20 mm de comprimento, com brácteas de 3 a 5 cm de comprimento, sendo as externas e médias com espinhos afiados nas bordas, enquanto que as internas são desprovidas de espinhos; frutos tipo aquênio, achatados, acastanhados, elipsoides, medindo de 5 a 8 mm de comprimento x 2 a 3 mm de largura x 1,5 mm de espessura, cor preto-amarronzado a marrom-acinzentado, com casca brilhante, manchas ou listras marrom-escuras[1,2,3,4].
| Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Bjal tran | Bulgária | Semente | No tratamento de doenças do fígado e bexiga. | Infusão. | Uso interno. | - | [
  
          1  
] | 
| Showek elgamel | Egito (Sinal Península) | Folha e fruto | Estimulante e laxante. | Infusão. | - | - | [
  
          1  
] | 
| Showek elgamel | Egito (Sinal Península) | Semente | No tratamento de distúrbios hepáticos e envenenamento por cogumelos (principalmente Amanita phalloides). | Tintura. | - | - | [
  
          1  
] | 
| Showek elgamel | Egito (Sinal Península) | Folha e fruto | Antidepressiva, analgésica e no tratamento da enxaqueca. | - | - | - | [
  
          1  
] | 
| - | União Europeia | - | No tratamento de hepatite crônica, cirrose e lesões toxicas hepáticas. | - | - | - | [
  
          1  
] | 
| Bjal tran | Bulgária | Semente e caule | Colagoga, colerética, hepatoprotetora, no tratamento de doenças urinárias e da bexiga. | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          1  
] | 
| Milk thistle e khorfeesh | Palestina | Semente | Antitumoral (câncer de mama). | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Kenger, sütlü, sütlüdiken e tiken | Turquia | Planta toda ou semente | Hepatoprotetora, analgésica local (inclusive enxaqueca), antirreumática, antigripal e antiepiléptica. | In natura, decocção ou infusão. | - | - | [
  
          2  
] | 
| Kangal dikeni, diken böree e diken börege | Turquia | Caule | No tratamento de doenças renais. | - | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Kenger dikeni, deve dikeni e akkız dikeni | Turquia | Caule | No tratamento de doença hepática. | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardo blanco e cardo de burro | Espanha | Folha | Anti-hipertensiva. | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardo blanco e cardo de burro | Espanha | Fruto | Antitérmica (Febre de Malta). | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardo mariano | Espanha | Semente | No tratamento de lesões cutâneas. | Decocção. | Uso externo. | - | [
  
          2  
] | 
| Igihwarara | Ruanda | Fruto | No tratamento de doença hepática. | Maceração: associar com Hypoestes triflora, Leucas martinicensis e Chenopodium ugandae. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Shok Aljmal e Khurfaish | Palestina | Planta toda ou semente | No tratamento de doença hepática. | Decocção e infusão. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardo blanco e cardo de burro | Espanha | Semente | Hepatoprotetora, colagoga e diurética. | - | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Kandyara | Paquistão | Semente | No tratamento de doenças hepáticas. | - | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Sûk ej-jmel e sûk el-hmîr | Marrocos | flor ou raiz | Antitérmica. | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cadu marianu | Itália | Folha | Diurética. | Infusão. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cadu marianu | Itália | Folha | Anti-hemorroidária. | Decocção. | Uso externo. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardone e buanazzi | Itália | Folha | Laxante. | In natura. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardone | Itália | Folha | No tratamento de feridas. | Maceração: em óleo. | Uso externo. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardone | Itália | Folha | Antitérmica. | Decocção: associar com urtiga. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardo | Itália | Planta toda e raiz | Depurativa e no tratamento de neuralgia. | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Cardo mariano e cardo di Maria | Itália | Fruto | Colerética, colagoga e hepatoprotetora. | Decocção. | Uso interno. | - | [
  
          2  
] | 
| Kharkhangeloo, kharoozeh e ghalqan | Irã | Caule e parte aérea | Sedativa, galactagoga e no tratamento do refluxo estomacal. | Pó. | - | - | [
  
          2  
] | 
| Sylvio, gaiduragatho | Grécia | semente e fruto | Depurativa, antitussígena (alérgica) e no tratamento da litíase biliar. | Decocção. | - | - | [
  
          2  
] | 
| - | Estados Unidos (Nativos americanos) | - | No tratamento de furúnculos e outras doenças de pele. | - | - | - | [
  
          3  
] | 
| - | Estados Unidos (médicos ecléticos Felter e Lloyd) | - | Indicada para o tratamento da “congestão do fígado, baço e rim”. | - | - | - | [
  
          3  
] | 
| - | Europa (Idade Média) | - | Antídoto para toxina do fígado. | - | - | - | [
  
          3  
] | 
| - | Londres (Nicholas Culpeper) | - | Indicada para “aliviar as obstruções do fígado”. | - | - | - | [
  
          3  
] | 
| - | Roma Antiga (Plínio, o Velho) | - | Indicada para “transportar a bile”. | Suco: misturado com mel. | - | - | [
  
          3  
] | 
| - | Ásia Menor (Dioscórides) | - | Antiofídica. | - | - | - | [
  
          3  
] | 
| - | Eurásia | - | Hepatoprotetora, desintoxicante hepática, no tratamento de distúrbios do ducto biliar e da vesícula biliar. | - | - | - | [
  
          4  
] | 
| - | Grécia e Roma (antigos gregos e romanos) | - | No tratamento de picadas de cobra. | - | -- | - | [
  
          4  
] | 
| Ontkattara | Paquistão, Himalaia Ocidental Menor, Tanawal (Indígenas) | Planta toda | No tratamento de doenças hepáticas e icterícia. | Decocção, chá ou in natura. | Uso oral. | - | [
  
          5  
] | 
| Sütlü kenger, deve dikeni | Turquia (Manisa, Alaşehir) | Semente e caule | Antirreumática, hepatoprotetora, diurética e orexígena. | In natura, infusão e decocção. | Tomar 1 xícara (de chá) 2 a 3 vezes ao dia/3 a 4 semanas. | - | [
  
          6  
] | 
| Cardu-marianu | Sul da Itália (Região da Calabria) | Folha | Anti-hemorroidária. | Decocção. | Uso externo. | - | [
  
          7  
] | 
| Cardu-marianu | Sul da Itália (Região da Calabria) | Folha | Diurética. | Infusão. | Uso interno. | - | [
  
          7  
] | 
| Shok aljmal e khurfaish aljmal | Jordânia (Reserva Natural de Mujib) | Flor e semente | No tratamento de doenças hepáticas. | Decocção ou infusão. | - | - | [
  
          8  
] | 
| Shui fei ji | China (Medicina Tradicional Chinesa) | Fruto | No tratamento de doenças hepáticas, da vesícula biliar e icterícia. | - | - | - | [
  
          9  
] | 
| - | - | Semente | No tratamento de problemas urinários, biliares, hepáticos (cirrose e hepatite), da vesícula biliar (icterícia) e intoxicações por ingestão de cogumelos não comestíveis, álcool e substâncias tóxicas. | Tintura. | Uso oral. | - | [
  
          10  
] | 
| Cardo mariano | Brasil | Fruto e semente | No tratamento dos sintomas da ressaca. | Infusão: 1 a 2 colheres (de chá) da droga vegetal em pó em 1 xícara de água (200 mL). Abafar, deixar em repouso por 20 minutos e coar. | Tomar 1 vez ao dia, pela manhã. | Cautela ao associar com anti-hipertensivos, estimulantes do SNC, inibidores da MAO e gicosídeos cardiotônicos. Evitar o uso excessivo em gestantes e lactantes. A planta fresca pode provocar dermatite de contato. Esta espécie pertence à família Asteraceae, portanto pode ocorrer processos alérgicos em pessoas sensíveis. | [
  
          11  
] | 
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Formulação STW (Iberogast 5®): Iberis amara (15%), Melissa officinalis (10%), Matricaria recutita (20%), Carum carvi (10%), Mentha piperita (5%), Angelica archangelica (10%), Silybum marianum (10%), Chelidonium majus (10%) e Glycyrrhiza glabra (10%). Outras associações: Mentha piperita, Matricaria recutita e Melissa officinalis e Glycyrrhiza glabra, Angelica archangelica e Silybum marianum. Concentrações para ensaio: 1 a 10 µL/mL. | In vitro: Em cultura de células epiteliais esofágicas humanas (Het-1A) e musculares lisas intestinais (HISMC), incubadas com os extratos vegetais associados ou não, com posterior análise da viabilidade celular (resazurina), níveis de a IL-8 (ELISA), liberação de Ca2+ e índice de combinação (sinérgico, antagônico e aditivo). 
 | A associação dos vegetais apresenta atividade anti-inflamatória, sendo que os extratos de S. marianum e M. officinalis, são mais potentes na liberação de IL-8 e Ca2+, respectivamente. | [
  
          54  
] | 
Anti-inflamatória e Antiproliferativa
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato: 10 g material vegetal (pó) com 25 mL de acetona a 50%. Concentração para ensaio: de 0,4 mg/mL. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, HO•, ORAC, O2 e ABTS. Em amostra de bactérias fecais de camundongos (C57BL/6J), incubadas com extrato vegetal, para determinar crescimento bacteriano e perfil da microbiota intestinal (RT-PCR). Em cultura de macrófagos estimulados com lipopolissacarídeos (LPS) e de células de câncer de próstata (LNCaP), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de IL-1β (RT-PCR) e proliferação celular (luminescência), respectivamente. 
 | O extrato de S. marianum apresenta atividade anti-inflamatória, antioxidante e antiproliferativa, sendo benéfica para a microbiota intestinal, bem como para a saúde em geral. | [
  
          46  
] | 
Antiartrítica e Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente (imatura, intermediária e madura) | Óleo: maceração de 2,5 do material vegetal em clorofórmio/metanol (2:1, v/v). | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS. Determinar a atividade antiartrítica através da desnaturação de albumina de soro bovino e do ovo. 
 | O óleo da semente imatura de S. marianum apresenta atividade antioxidante e antiartrítica mais potente. | [
  
          33  
] | 
Antibacteriana e Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato: 100 g de material vegetal (pó) em 200 mL de água. Nanopartícula de ZnO: contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,05 a 0,8 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 8 mg/dL. | In vitro: Em cultura de Escherichia coli submetida ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração não inibitória (NIC). In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzida por aloxano, tratados com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, HDL, TG e CT). | As NPs-ZnO contendo o extrato de S. marianum apresentam atividade hipoglicemiante e antibacteriana promissoras. | [
  
          20  
] | 
Anticolinesterásica e Antiamnésica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato: maceração de 3 kg do material vegetal (pó) em 10 L de hexano, posteriormente, em 10 L de metanol. Rendimento: 8,3% p/p. Concentrações para ensaio (in vitro): 31,25 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 200 mg/kg. | In vitro: Determinar a atividade inibitória da acetilcolinesterase e buterilconia; a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais (DPPH). In vivo: Em camundongos Swiss portadores de comprometimento da memória induzido por escopolamina, tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes do labirinto em Y e reconhecimento de novos objetos. | O extrato de S. marianum apresenta atividades antioxidante, inibidora da acetilcolinesterase e ação antiamnésica. | [
  
          19  
] | 
Antidispéptica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Asdamarin: associação do óleo-resina de Ferula asafoetida e extrato padronizado de Silybum marianum. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Sprague-Dawley submetidos a administração do fitoterápico, com posterior análise do esvaziamento gástrico e trânsito intestinal (Método do vermelho de fenol). | O fitoterápico apresenta atividade antidispéptica, sendo promissor no alívio dos sintomas da dispepsia funcional. | [
  
          12  
] | 
Antigenotóxica e Antimutagênica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,5 a 5,0 mg/placa. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 300 mg/kg. | In vitro: Determinar a mutagenicidade em cepas de Salmonella typhimurium (Teste de Ames). In vivo: Em camundongos tratados com o extrato vegetal e mitomicina, com posterior análise de eritrócitos isolados da medula óssea (Teste do micronúcleo). | O extrato de S. marianum apresenta atividades antimutagênica, antigenotóxica e anticitotóxica. | [
  
          16  
] | 
Antimicrobiana e Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato: decocção de 15 g de material vegetal (pó) em 150 mL de água. Nanopartículas de ZnO e Ag-ZnO: contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 50 a 1000 μg/mL. | In vitro: Determinar a atividade das enzimas α-amilase e proteína quinase; a citotoxicidade em cultura de Leishmania tropica (promastigotas) e ovos de Artemia salina; e a eliminação dos radicais DPPH. Em culturas de Staphylococcus epidermidis, Bacillus subtilis, Klebsiella pneumonia, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Aspergillus flavus, A. niger, A. fumigatus e Fusarium solani submetidas ao teste de difusão-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm) e a concentração inibitória mínima (CIM). 
 | As nanopartículas de S. marianum, principalmente Ag-ZnO, apresentam atividade antimicrobiana, antiprotozoária e antioxidante. | [
  
          14  
] | 
Antimicrobiana e Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato (liofilizado): decocção de 100 mg de material vegetal (fresco) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 0,01 g e 100 mg/mL/kg. Outra espécie em estudo: Suaeda vermiculata. | In vitro: Em cultura de Escherichia coli, Bacillus spp., Candida albican e Asperigillus niger, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade antimicrobiana (OD 600 nm). In vivo: Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por doxorrubicina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros histopatológicos hepáticos. | Os extratos de S. marianum e S. vermiculata apresentam atividades antimicrobiana e antioxidante, e o extrato de cardo-mariano demonstra ação hepatoprotetora mais potente. | [
  
          6  
] | 
Antimicrobiana e Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente e parte aérea | Extrato: 20 g de material vegetal (pó) em 200 ml de água. Nanopartículas de AgNO3: contendo os extratos vegetais. | In vitro: Determinar a atividade das enzimas α-amilase e α-glucosidase; e atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS, redução de íons férrico, capacidade antioxidante e redução total. Determinar a atividade da colagenase, elastase, hialuronidase e tirosinase na presença de substratos, a capacidade inibitória da formação de AGE e atividade de SIRT-1. Determinar a atividade inibitória de COX-1 e 2, 15-LOX e PLA2. Em cultura de células de carcinoma hepatocelular (HB-8065) incubada com as nanopartículas contendo os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade. Em culturas de Klebsiella pneumonia, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterobacter intermedius e Candida albicans incubadas com nanopartículas contendo os extratos vegetais, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm). 
 | As nanopartículas a partir do extrato das sementes de S. marianum apresentam atividades antioxidante, antimicrobiana, hipoglicemiante mais potentes. | [
  
          9  
] | 
Antiosteoclastogênica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato (Kymasin up): associação de 50% de pó da semente e 50% do extrato seco (RDE 4:1) de Trigonella foenum graecum, 50% de pó do fruto e 50% do extrato seco (contendo 80% de silimarina) de Silybum marianum e 50% de pó do fruto e 50% de extrato seco (padronizado com 2,5% witanolídeos) de Withania somnifera. Concentrações para ensaio: 12,5 a 400 µg/mL. | In vitro: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com RANKL e fitoterápico, com posterior análise da diferenciação celular (osteoclastos), viabilidade celular (MTT), nível e atividade de TRAP (espectrofotometria), formação de anel de actina F (faloidina/rodamina) e expressão genica (RT-PCR e Western-blotting). Em cultura de mioblastos murinos (C2C12), diferenciados em miotubos ou osteoclastos, incubados com o fitoterápico, com posterior análise da expressão de desmina (Imunofluorescência), nível e atividade de ALP (cromógeno NBT) e mineralização (fluorescência de calceína). Em cultura de pré-osteoblastos (hOBs) isolados da cabeça do fêmur ou crista ilíaca de humanos (normais ou osteoporóticos), incubados com o fitoterápico, para avaliar atividade osteoblástica. 
 | O fitoterápico apresenta atividade antiosteoclastogênica, sendo promissor na prevenção e tratamento da osteoporose. | [
  
          31  
] | 
Antioxidante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato: material vegetal (seco) em acetato de etila. Rendimento: 2,5% (p/p). Concentrações para ensaio: 5 a 50 µg/mL. | In vitro: Em células endoteliais (EA.hy926), expostas ao estresse oxidativo induzido por glicose, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de espécies reativas ao oxigênio, glutationa e grupos carbonila. 
 | O extrato de S. marianum apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos oxidativos induzidos pela glicose. | [
  
          1  
] | 
| Semente | Óleo: material vegetal (pó) em éter de petróleo (Soxhlet). Rendimento: 27,76%. Outra espécie em estudo: Silybum eburneum. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos testes AAT (atividade antioxidante total), DPPH (eliminação de radicais) e FRAP (redutor férrico). Em células monocíticas humanas (THP-1) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade; submetidas ao estresse oxidativo, induzido por 7-cetocolesterol e 7β-hidroxicolesterol, com posterior análise da viabilidade celular e níveis de espécies reativas ao oxigênio. 
 | Os óleos de S. marianum e S. eburneum apresentam atividade antioxidante, sendo esta última mais potente em células THP-1. | [
  
          4  
] | 
| - | Extrato. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Taraxacum officinale. | In vivo: Em ratas Wistar portadoras de lesões renais induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), pré-tratadas com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e renais (ureia, ácido úrico, creatinina, NA, K. Ca, Cl, P, FA, GSH, GPx, GR, GST e MDA) e histopatológicos. | O extrato de S. marianum apresenta atividade antioxidante mais potente, reduzindo os danos renais induzidos por CCl4. | [
  
          10  
] | 
| Semente | Extrato: 5 g do material vegetal em 60 mL de água. Outra espécie em estudo: Cichorium intybus. Dose para ensaio: 1,6 g/kg. | In vivo: Em ratos Wistar tradados com os extratos vegetais e tamoxifeno, com posterior análise dos níveis plasmáticos de cobre (Cu), zinco (Zn) e manganês (Mn). | O extrato de S. marianum aumenta os níveis de oligoelementos importantes para atividade antioxidante, quando em associação com tamoxifeno. | [
  
          49  
] | 
| Semente | Creme: contendo 5% do pó vegetal solubilizado em veículo específico (Transcutol H), e em diferentes emulgentes (P60, CRC e estearato de sacarose). Dose para ensaio (in vivo): 0,1 g de creme em 0,8 cm x 1,3 cm). | In vitro: Em cultura de células de humanos de câncer cervical (HeLa) e queratinócitos (HaCaT), incubadas com o fitoterápico tópico, com posterior análise de citotoxicidade (MTT); em células HaCaT expostas a radiação ultravioleta (UVB), pré e pós-incubadas com o fitoterápico tópico, com posterior análise dos níveis de SOD, CAT, GPx e MDA. In vivo: Em porquinho-da-índia submetidos a administração tópica (pele dorsal) do fitoterápico, com posterior análise de irritação cutânea (TEWL); em cobaias Hartley submetidas a irradiação cutânea (UVB), pré e pós-tratados com o fitoterápico tópico, com posterior análise dos níveis de SOD, CAT, GPx e MDA, e atividade da enzima HO-1. | As formulações tópicas contendo o extrato de S. marianum solubilizado em veículo específico e com emulgentes de estearato de sacarose, apresentam atividade antioxidante mais potente, principalmente no pós-tratamento. | [
  
          17  
] | 
Antioxidante e Antitumoral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato: material vegetal em éter de petróleo, posteriormente, em metanol. Concentrações para ensaio: 1 a 250 µg/mL. Dose para ensaio: 200 mg/kg. | In vitro: Em hepatócitos isolados de ratos Sprague-Dawley, incubados com o extrato vegetal com posterior análise da citotoxicidade (MTT). Em culturas de células de carcinoma hepatocelular humano (HepG2) e hepatoma (Huh-7), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT). In vivo: Em ratos Wistar portadores de carcinoma hepatocelular (CHC), induzido por dietilnitrosamina (DEN)/2-acetilaminofluoreno (AAF)/tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (AST, ALT, ALP, bilirrubina, proteína, albumina, AFP, CEA, CA19.9, MDA, GSH, GR, GPx, GST e SOD) e histológicos, nível de Ki-67 (Imuno-histoquímica), expressão de HGF, c-Met, β-catenina, PI3K, Akt, mTOR e Wnt (Western-blotting e RT-PCR). | O extrato de S. marianum apresenta atividade antitumoral, pois suprime a expressão de Ki-67 e das vias HGF/cMet, Wnt/β-catenina e PI3K/Akt/mTOR, além da ação antioxidante. | [
  
          34  
] | 
Antioxidante e Citoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato (cápsula): padronizado com 80% de silimarina. Concentrações para ensaio: 25 a 200 µg/mL. | In vitro: Determinar a letalidade em Artemia salina incubada com cocaína e extrato vegetal. Em cultura de células astrogliais C6, hepáticas (CRL-1439) e renais (MDCK) incubadas com cocaína, pré-tratadas com o extrato vegetal com posterior análise da viabilidade e citotoxicidade celular, atividade antioxidante e níveis de glutationa (GSH). 
 | O extrato de S. marianum apresenta atividade antioxidante e citoprotetora, principalmente para células astrogliais (mais sensíveis à cocaína), além da ausência de citotoxicidade. | [
  
          48  
] | 
Antioxidante e Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, metanol e água. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. | In vivo: Em ratos dependentes de morfina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de AST, ALT, SOD e MDA (CLAE). | O extrato de S. marianum apresentas atividade hepatoprotetora e antioxidante, além de reduzir os níveis de morfina e seus sintomas, possivelmente por agir no receptor opioide µ. | [
  
          13  
] | 
Antioxidante e Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Folha | Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol a 99%. Concentrações para ensaio: 25 a 1000 µg/mL. Associação com: Gymnema sylvestre, Momordica charantia e Trigonella foenum-graecum (10 µg/mL cada). | In vitro: Determinar a captação de glicose em suspensão de levedura na presença dos extratos vegetais; determinar a atividade inibitória da proteína tirosina fosfatase 1B (PTP1B) na presença do substrato p-NPP; e determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. 
 | A associação dos extratos vegetais apresenta atividades hipoglicemiante e antioxidante mais potente, se comparado aos extratos isoladamente. | [
  
          15  
] | 
Antitumoral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Extrato: 2,5 g do material vegetal (pó) em n-hexano, posteriormente, em acetona. Rendimento: 0,6 g. Padronizado com: > 60% de silimarina. Concentrações para ensaio: 6 a 200 µg/mL. | In vitro: Em cultura de células de câncer em humanos de próstata (PC-3) e colorretal (CaP, mutação K-Ras) incubadas com o extrato vegetal, associado ou não com doxorrubicina, com posterior análise de proliferação celular (MTT), ciclo celular, apoptose e autofagia (citometria de fluxo), expressão de LCBA e B, Beclin 1, ULK1, AMBRA 1, NBR1 e p62 (Western-blotting, RT-PCR e ELISA) e microscopia eletrônica. 
 | O extrato de S. marianum associado à doxorrubicina apresenta atividade antitumoral potente, causando morte celular excessiva. | [
  
          51  
] | 
| Semente | Extrato: 96 g do material vegetal em 500 ml de etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 0 a 4,5 µg/mL. | In vitro: Em cultura de fibroblastos dérmicos normais e células de carcinoma hepatocelular (HepG2 e Huh-7), incubadas com extrato vegetal e nanomicelas, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), expressão de miR-155-3p, PHLDA1, SOCS2, TP53, P21, BAX e BCL-2 (qRT-PCR), ciclo celular (citometria de fluxo) e apoptose (Anexina V/PI). 
 | As nanomicelas do extrato de S. marianum apresenta atividade antitumoral, por interromper o ciclo celular e induzir a apoptose, além da ausência de toxicidade em células normais. | [
  
          32  
] | 
Antiulcerogênica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato: padronizado em 3,7 mg/mL de silimarina (calculado como silibina). Outras espécies em estudo: Iberis amara, Melissa officinalis, Matricaria recutita, Carum carvi, Mentha x piperita, Glycyrrhiza glabra, Angelica archangelica e Chelidonium majus. Doses para ensaio: 2,5 a 10 mL/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlceras gástricas induzidas por indometacina, pré-tratados com extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise da incidência e gravidade das úlceras, do conteúdo gástrico após ligadura do piloro (ácido, mucina, pepsina, prostaglandina e leucotrienos) e parâmetros histológicos. | A associação dos extratos de I. amara, M. officinalis, M. recutita, C. carvi, M. piperita, G. glabra, A. archangelica, S. marianum e C. majus, na dose de 10 mL/kg, apresenta atividade antiulcerogênica mais potente, sendo comparável à cimetidina. | [
  
          41  
] | 
Antiviral
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto, Folha, Raiz e caule | Extrato: 200 g do material vegetal em 200 mL de etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL. | In vitro: Em células Vero E6 infectadas com vírus do coronavírus (HCoV-229E), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da inibição do efeito citopático (CPE), concentração inibitória 50% (CI50) e concentração citotóxica (CC50). 
 | Os extratos de S. marianum apresentam atividade antiviral, contudo, o extrato das folha apresenta maior seletividade para células infectadas. | [
  
          52  
] | 
Cardioprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato: padronizado com 10,5 mg/kg de silibinina. Dose para ensaio: 15 mg/kg. | In vivo: Em suínos portadores de infarto do miocárdio, induzido por oclusão/reperfusão do segmento médio esquerdo da artéria coronária descendente anterior, tratados com o extrato vegetal (no momento do infarto ou pré-tratados), com posterior análise da função cardíaca (eletrocardiograma), estresse oxidativo, função mitocondrial, potencial antioxidante, parâmetros histopatológicos, níveis de MM-2 e 9, fibrose (TβRI e II, Smad2/3) e miofibroblastos. | O extrato de S. marianum apresenta atividade cardioprotetora, devido as ações antioxidante e antifibrótica, além de ausência de citotoxicidade. | [
  
          5  
] | 
Hepatoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Óleo essencial. Doses para ensaio: 5 e 10 mL/kg. | In vivo: Em camundongos ICR portadores de doença gordurosa não alcoólica (DGNA), induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, TG, CT, HDL, LDL, FFA, CAT, SOD, MDA, TNF-α e IL-6) e expressão de PPAR-α, LXR-α, SREBP-1c e FAZ (RT-PCR). | O óleo essencial de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora, pois aumenta o metabolismo de lipídeos hepáticos, além das ações antioxidante e anti-inflamatória. | [
  
          2  
] | 
| Semente | Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 200 mL de éter de petróleo, posteriormente, em etanol a 96%. Rendimento: 50 mL. Dose para ensaio: 1,0 g/kg/dia. | In vivo: Em ratos N-Mary portadores de esteatohepatite não alcoólica (NASH), induzida por dieta deficiente em metionina e colina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (ALT, AST, MDA e GSH) e histológicos, expressão de TNF-α, TGF-β, caspase-3, ERK/p-ERK, JNK/pJNK e p38/pp38 (RT-PCR e Western-blotting). | O extrato de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora, devida as ações anti-inflamatória e antioxidante. | [
  
          35  
] | 
| - | Extrato (Livergol®). Dose para ensaio: 40 mg/kg. Outra espécie em estudo: Cynara scolymus. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes tipo 2 induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise peso corporal, parâmetros bioquímicos (glicose, ALT, AST, ALP, BT, TG, CT, LDL e HDL) e histológicos hepático. | O extrato de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora mais potente, devido ações antioxidante e redutora do acúmulo de lipídeos hepáticos. | [
  
          3  
] | 
| Semente | Extrato: material vegetal em acetato de etila e etanol. Rendimentos: 2,5 e 2,1% (p/p), respectivamente. Dose para ensaio: 100 mg/kg. | In vivo: Em camundongos Sprague-Dawley portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (GSH, AST, ALT, TG, LDL, HDL, MDA, FAL e fucosidade) e histopatológico. | O extrato de acetato de etila de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora mais potente. | [
  
          36  
] | 
| - | Extrato: 500 g do material vegetal em 2500 mL de etanol a 80%. | In vivo: Em ratos SD portadores de lesão hepática, induzida por isquemia-reperfusão hepática, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-1β, IL-6, ALT, AST e MDA. | O extrato de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora, principalmente devido a ação anti-inflamatória. | [
  
          37  
] | 
| - | Extrato: associação do extrato etanólico de Silybum marianum e extrato aquoso de P Pueraria lobata. Doses para ensaio: 60, 150 e 210 mg/kg. | In vivo: Em ratos C57BL/6 portadores de hepatotoxicidade induzida por etanol, tratados com extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ALT, AST, ALP, TG e CT) e histopatológicos, níveis de TNF-α, IL-6, IL-β, MCP-1 (ELISA) e proteínas, F4/80, p65, ZO1, ocludina e claudina-4 (Imunofluorescencia), lipídeos hepáticos (Oil red), expressão de 16 e 18S rRNA (RT-PCR) e AMPK, ACC, LKB1, p-NF-kB p65, Lamin B, IKBα, TLR4, CD14, MyD88, ZO-1, ocludina e claudina-4 (Imunoblotting). | A associação dos extratos de S. marianum e P. lobata apresenta resultados promissores para o tratamento da doença hepática alcoólica. | [
  
          7  
] | 
| - | Concentração para ensaio: 10 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar submetidos a hepatectomia, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST e ALT) e histopatológico, e níveis de Ki-67 (Imuno-histoquímica). | O extrato de S. marinaum apresenta resultados promissores na regeneração do tecido hepático. | [
  
          40  
] | 
| - | Extrato aquoso: associação de Artemisia capillaris, Lonicera japonica e Silybum marianum (1:1:1). Doses para ensaios (in vivo): 0,28 a 1,4 g/kg. | In vitro: Determinar atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, redutor férrico (FRAP) e capacidade antioxidante equivalente de Trolox (TEAC). In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (AST, ALT, TG, CT, GSH, GPx, GRd, SOD, CAT e TBARS) e histopatológicos. | O fitoterápico apresenta atividade hepatoprotetora, pois promove a regressão das lesões e aumenta a capacidade regeneradora hepática. | [
  
          44  
] | 
| Semente | Extrato (ETHIS-094TM). Doses para ensaio: 500 a 1000 mg/kg. | In vivo: Em camundongos portadores de esteato-hepatite não alcoólica (NASH), induzida por estreptozotocina e dieta rica hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (ALT) e histopatológicos. | O extrato de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora (antiesteatose). | [
  
          47  
] | 
| - | Extrato: 200 g de material vegetal (seco) em 1 L ml de etanol (70%). Rendimento: 50 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg (extrato e nanoformulação). | In vitro: Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através da eliminação de radicais (DPPH). In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de colestase intra-hepática, induzida por 17α-etinilestradiol, tratados com o extrato vegetal e nanoformulação, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (bilirrubina, ALT, AST, ALP, GSH, CAT e MDA), histopatológicos e expressão de Rock1, MLCK, MYPT1, NF-kB, IL-1β e IL-6 (RT-PCR e Imuno-histoquímica). | A nanoformulação contendo o extrato de S. marianum apresenta atividade hepatoprotetora mais potente, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e aumento do efluxo de ácido biliar. | [
  
          24  
] | 
Hepatoprotetora e Hipolipemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Associação de: Silybum marianum e Hippophae rhamnoides. Padronizado com: ≥ 1240 mg/g de flavonoides totais. Doses para ensaio: 0,075 a 0,3 g/kg. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hiper calórica, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CT, TG, HDL, LDL, AST e ALT), histopatológicos (fígado, cólon, íleo e adiposo) e genéticos (metabolômica, lipidômica e transcriptômica). | A associação de S. marianum e H. rhamnoides apresenta atividades hipolipemiante e hepatoprotetora promissoras, regulando a síntese e oxidação de lipídeos. | [
  
          30  
] | 
Hipoglicemiante
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Parte aérea | Extrato: decocção de 1 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 16%. Dose para ensaio: 20 mg/kg. Outra espécie em estudo: Fraxinus excelsior. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes tipo 1, induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de glicose e insulina. | Os extratos de F. Excelsior e S. marianum apresentam atividade hipoglicemiante, contudo, não altera os níveis plasmáticos de insulina. | [
  
          39  
] | 
| Semente | Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Nanopartícula ZnO/Ag: contendo o extrato vegetal. Dose para ensaio: 8 mg/dL e 150 mg/dL. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes tipo 1, induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal ou nanopartícula de ZnO/Ag (contendo o extrato vegetal), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicemia, CT, TG e HDL). | As nanopartículas ZnO/Ag contendo o extrato de S. marianum apresenta atividade hipoglicemiante mais potente. | [
  
          50  
] | 
Nefroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Cápsula: contendo 160 mg de silimarina. Dose para ensaio: 100 mg/kg/dia.Cápsula: contendo 160 mg de silimarina. Dose para ensaio: 100 mg/kg/dia. | In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de nefrotoxicidade induzida por colistina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (creatinina, cistatina C, GSH-Px, SOD e MDA), parâmetros histológicos e apoptose. | O extrato de S. marianum apresenta atividade nefroprotetora, devido a ação antioxidante potente. | [
  
          21  
] | 
| - | Extrato padronizado. Doses para ensaio: 50 a 300 mg/mg. | In vivo: Em camundongos Swiss portadores de nefropatia induzida por agente de radiocontraste, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (creatinina, nitrogênio ureico, cistatina C e AOPP), histológicos e microscópicos, níveis de espécies reativas ao oxigênio intracelular (citometria de fluxo), danos no DNA (teste do Cometa), apoptose (Anexina V-FITC/PI) e viabilidade celular (iodedo de propídio). | O extrato de S. marianum apresenta atividade nefroprotetora, devido as ações antioxidante, antigenotóxica e antiapoptóticas. | [
  
          25  
] | 
Neuroprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL. | In vitro: Em cultura de células de feocromocitoma de rato (PC-12), estimulada com NGF e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da diferenciação e viabilidade celular (MTT). Em cultura de neurônios hipocampais primários, expostos ao estresse oxidativo induzido por FeSO4, e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da apoptose (fluorescência). 
 | O extrato de S. marianum apresenta atividade neuroprotetora, pois apresenta ação antioxidante e neurotrófica. | [
  
          38  
] | 
| Semente | Óleo: extração a frio. Concentração para ensaio: 100 µg/mL. Outra espécie em estudo: Nigella sativa. | In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, redutor férrico (FRAP) e quelação de íons ferrosos (Fe+2). Em cultura de células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y), expostas ao estresse oxidativo induzido por 7β-hidroxicolesterol (7β-OHC), incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de ERO's, SOD, GPx, GSH, SH, MDA, proteínas carboniladas, nitrotirosina e atividade da caspase. 
 | O óleo das sementes de S. marianum apresenta atividade neuroprotetora contra os danos induzidos por 7β-OHC. | [
  
          27  
] | 
Osteoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| - | Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 95%. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 20 µg/µL. Dose para ensaio: 10 mg/kg. | In vitro: Em cultura de células pré-osteoblastos derivadas da calvária de embriões de camundongos (MC3T3-E1) e de macrófagos murino (RAW 264.7), incubadas com extrato vegetal, com posterior análise da atividade da fosfatase alcalina (ALP) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP). In vivo: Em camundongos ovariectomizadas (C57BL/6), tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (17β-estradiol, TGO e TGP), densidade mineral óssea (densitômetro), parâmetros histológicos e níveis de TRAP (microscopia) e expressão de catepsina K (Imuno-histoquímica). | O extrato de S. marianum apresenta atividade osteoprotetora, pois inibe a reabsorção óssea induzida pela deficiência de estrogênio, sendo promissor na prevenção e tratamento da osteoporose pós-menopausa. | [
  
          43  
] | 
Protetora do sistema reprodutor masculino
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Pó. Doses para ensaio: 5 e 10 g/kg. Outra espécie em estudo: Rosmarinus officinalis. | In vivo: Em coelhos machos suplementados com dieta contendo os pós vegetais, com posterior análise de peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros espermáticos (número, viabilidade e motilidade), qualidade do sêmen (volume e pH), atividade e índice fagocitário, atividade lisossomal, parâmetros bioquímicos (testosterona, creatinina, ureia, PT, CT, LDL, HDL, VLDL, CAT e MDA), total da ninhada e número de filhotes vivos. | A suplementação com S. marianum (10 mg/kg) ou R. officinalis (5 mg/kg) melhora a qualidade do sêmen e fertilidade, além das ações antioxidante e hepatoprotetora, e apenas o cardo-mariano melhora também o desempenho reprodutivo. | [
  
          42  
] | 
| - | Cápsula: contendo 140 mg de extrato vegetal. Dose para ensaio: 150 mg/kg. Outra espécie em estudo: Saussurea lappa. | In vivo: Em ratos machos portadores de toxicidade reprodutiva induzida por tiametoxam, pré-tratados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e testiculares (testosterona, MDA, NO, GSH, SOD e CAT) e expressão de genes (StAR, CYP17a, 3β-HSD, SR-B1 e P450scc, LHR e aromatase) e parâmetros histopatológicos. | A associação dos extratos de S. marianum e S. lappa apresenta atividade antioxidante potente, além de reverter a interrupção da expressão esteroidogênica. | [
  
          11  
] | 
Redutora da atrofia muscular
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato: material vegetal (pó) em 1,5 mL de etanol 50%. Associação de: Withania somnifera, Silybum marianum e Trigonella foenum-graecum (1:1:1). Concentração para ensaio: 100 µg/mL. | In vitro: Em cultura de mioblastos murinos (C2C12) diferenciados com DEM, portadores de inflamação induzida por TNFα e IFNγ, incubados com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise da expressão de MyHC tipo II (MyHC-II) e parâmetros morfométricos. Em tecidos de músculo vasto lateral de pacientes sarcopênicos, incubados com a combinação dos extratos vegetais, com posterior análise expressão de MyHC tipo II (MyHC-II) e parâmetros morfométricos. 
 | Neste estudo, dos 100 extratos, a combinação de W. somnifera, S. marianum e T. foenum-graecum apresenta resultados promissores na redução da atrofia muscular. | [
  
          18  
] | 
Redutora da senescência celular
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Flor | Extrato: 100 do material vegetal (pó) em etanol a 70%. | In vitro: Em cultura de fibroblastos dérmicos (jovens e senescentes replicativos) e de queratinócitos epidérmicos derivados de adultos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de senescência (ensaio de coloração SA-β-gal), expressão de MMP-1, IL-1α, IL-6, pro-colágeno tipo I, γ-H2A.X, p16INK4A, p21CIP1, p53, caspase-3, PARP (ELISA, Imunofluorescencia), viabilidade celular (Anexina V/PI) e proliferação celular. 
 | O extrato das flores de S. marianum apresenta atividade antisenescência, sendo promissor para o tratamento de doenças degenerativas que envolvem o acúmulo de células envelhecidas. | [
  
          23  
] | 
Redutora dos distúrbios da obesidade
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Óleo: extração a frio. | In vivo: Em ratos Zucker (magros e obesos) suplementados com dieta contendo o óleo vegetal ou sementes, com posterior análise da massa corporal, de amostras da digesta ileal, cecal e colônica (após fermentação de bactérias intestinais), níveis de lipídios e malondialdeído hepáticos, parâmetros bioquímicos plasmáticos (CT, HDL, TG, AST, ALT, ALP, bilirrubina e albumina) e expressão de PPARα, PPARγ e SREBP1c (mRNA). | As sementes de S. marianum melhoram a fermentação no intestino distal, reduz os distúrbios hepáticos e lipídicos específicos da obesidade, sendo mais potente se comparado ao óleo. | [
  
          29  
] | 
Reguladora da síndrome metabólica
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Semente | Óleo essencial: extração a frio. Dose para ensaio: 2% de óleo/kg/dia. | In vivo: Em camundongos (C57BL6) portadores de fibrose hepática, induzida por dieta hipercalórica, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise do peso corporal, glicemia em jejum, pressão arterial, consumo de oxigênio e expressão de NOV/CCN3, IL-6, P65, MMP9, MMP2, MT1-MMP, TIMP1, TIMP2, PRDM16, PGC-1α, SOD1, TWIST1, SIRT1, Mfn1, FGF21, CREG1, UCP1 e AKT (Western-blotting). | O óleo das sementes de S. marianum apresenta atividades anti-inflamatória (tecido hepático e adiposo), hipoglicemiante e hipotensiva, sendo promissor no tratamento da síndrome metabólica. | [
  
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Renoprotetora
| Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências | 
|---|---|---|---|---|
| Fruto | Extrato: material vegetal em éter de petróleo. Dose para ensaio: 200 mg/kg. | In vivo: Em ratos Wistar portadores de carcinogênese renal induzida por dietilnitrosamina/2-acetilaminofluoreno/tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica, níveis de tiol, GR, GST, GPx e SOD no tecido renal, níveis séricos de ureia, creatinina e ácido úrico, expressão de Nrf2, NF-kB, IL- 4 e 6, PPARγ, p53, Bcl-2, PI3K, Akt, p65, IkBα e caspase-3 (qRT-PCR e Western-blotting) e parâmetros histopatológicos. | O extrato de S. marianum reduz a carcinogênese renal, pois suprime o estresse oxidativo, a inflamação e apoptose. | [
  
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| - | Extrato. Concentração para ensaio (in vitro): 400 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 300 e 400 mg/kg. | In vitro: Em cultura de células Vero (epiteliais renais de macaco) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da apoptose (ensaio MTT) e expressão de p53, p21 e Cyt-c (qPCR). In vivo: Em camundongos portadores de nefrotoxicidade induzida por vancomicina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ureia e creatinina) e histopatológicos, e expressão de p53, p21, Cas-3 e Cyt-c (qPCR). | O extrato de S. marianum apresenta atividade renoprotetora, possivelmente por regulação negativa da expressão de genes apoptóticos. | [
  
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Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
oleico, linoleico, palmítico, araquídico, esteárico, mirístico, gonoico, α-linolênico, behênico e lignocérico.
Açúcares
arabinose, ramnose, xilose e glicose.
Alcaloides
Álcoois graxos
docosan-1-ol, tricosan-1-ol, tetracosan-1-ol, hexacosan-1-ol, heptacosan-1-ol, octacosan-1-ol, nonacosan-1-ol, triacontan-1-ol e dotriacontan-1-ol.
Aminas
Fitosteróis
colesterol, campesterol, estigmasterol, β-sitosterol, brassisterol, avenasterol, β-amirina, 24-metileno cicloartenol, epoxisitosterol e citrostadienol.
Flavonoides
taxifolina, quercetina, apigenina, eriodictiol, crisoeriol, caempferol, naringina, naringenina e luteolina.
Flavonolignanos
silibina A e B (silibinina), 2,3-cis silibina, isosilibina (A, B, C e D), neusilicristina, silandrina A e B, silicristina A e B, isosilandrina A, isosilicristina, silidianina, isosilandrina B, silihermina, silimonina, deidrosilibina, 2,3-deidrosilibinina, siliamandina, neosilihermina A e B, desoxisilicristina, desoxisilidianina, silibinoma, silhermina e desidrosilicristina A.
Lignanas
Óleos essenciais
γ-cardineno, α-pineno, p-cimeno e carvacrol.
Poliacetilenos e poliolefinas
Polissacarídeos
amido.
Proteínas
Saponinas
Triterpenos
betassitosterol.
Vitaminas
tocoferol (vitamina E).
Referências bibliográficas
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suspender o uso se houver alguma reação indesejável[24].
em gestantes, lactantes e menores de 18 anos. Há relatos históricos do uso desta espécie para estes pacientes, como alimento, contudo, devido aos dados limitados de segurança, o uso como medicamento deve ser evitado[3,4,7,10,19,20,22,24].
pode ocorrer desconfortos gastrointestinais (náuseas, vômitos, inchaço, irritação e dispepsia), ganho de peso, boca seca, irritabilidade, bem como erupções cutâneas, coceira e edema, particularmente em pacientes portadores de alergias às plantas da família Asteraceae. Dose alta ou uso prologando podem provocar dores de cabeça, tontura, prurido e diarreia. Em dose terapêutica, 700 mg 3 vezes ao dia/24 semanas, não apresenta sinais de toxicidade. Estudos in vitro demonstraram mutagenicidade (na presença de enzimas metabólicas) e ausência de toxicidade significativa em estudos in vivo[1,2,4,5,6,8,9,10,15,22,24].
apresenta baixa interação medicamentosa, contudo, pode interagir, normalmente em doses elevadas, com isoenzimas do citocromo P-450 (CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4). Também pode ocorrer interação medicamentosa por inibição do efluxo celular mediado por P-gp, bem como por inibição da glucuronidação hepática (por exemplo, raloxifeno). Cautela ao associar com medicamentos metabolizados pelo CYP2C9 (por exemplo, varfarina), medicamentos de índice terapêutico estreito e antidiabéticos (efeito hipoglicemiante aumentado). Quando associado com metronidazol ou ribavirina pode ocorrer redução da concentração plasmática destes medicamentos. Pode reduzir os efeitos adversos de alguns medicamentos como: paclitaxel, cisplatina, metotrexato, fluorouracil, clofibrato, lovastatina, pravastatina, haloperidol, tacrina, óxido nitroso, paracetamol, metronidazol e ciclosporina. A associação com piperina ou tangeretina pode aumentar a biodisponibilidade da silibina, um tipo de flavonolignano presente no cardo-mariano. Poder ocorrer efeito aditivo quando associado aos medicamentos hipoglicemiantes[1,3,4,5,9,10,11,12,13,14,16,17,18,21,23].
Referências bibliográficas
cresce em solo quente e seco. A floração e frutificação ocorre nos meses de julho a agosto [ 1 ] .
Referências bibliográficas
 
                










